Politécnico de Coimbra assina contratos de mais de 1,5 M€ no âmbito do PRR

O Politécnico de Coimbra (IPC) assinou com o IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P., os contratos de financiamento dos projetos “Carb2Soil – Reforçar a Complementaridade entre agricultura e pecuária para aumentar a fertilidade dos solos e a sua capacidade de sequestro de carbono” (Aviso da Mitigação das alterações climáticas) e  “SoloC+ – Desenvolvimento de soluções para aumentar a resiliência dos solos agrícolas às alterações climáticas na Região Centro” (Aviso da Adaptação às alterações climáticas). A assinatura teve lugar no dia 8 de junho, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA) em Santarém, no âmbito do programa da Feira Nacional de Agricultura|Feira do Ribatejo, onde decorreu a apresentação e contratualização dos projetos I&D+I “Mitigação e Adaptação às Alterações Climáticas” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Com um investimento total elegível superior a 1,5 M€, os referidos projetos, que envolvem mais de 22 parceiros, entre agricultores, associações setoriais, instituições de ensino superior e outras organizações públicas regionais, como a CIM Região de Coimbra e a DRAPC, são coordenados pelo Politécnico de Coimbra, através da Escola Superior Agrária e da Unidade de Investigação CERNAS – Centro de Estudos de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade. A gestão administrativo-financeira estará a cargo do Instituto de Investigação Aplicada (i2A), unidade orgânica de investigação do IPC.

De acordo com Marta Henriques, diretora do i2A, presente na assinatura dos contratos, os projetos “Carb2Soil – Reforçar a complementaridade entre agricultura e pecuária para aumentar a fertilidade dos solos e a sua capacidade de sequestro de carbono” e o “SoloC+ – Desenvolvimento de soluções para aumentar a resiliência dos solos agrícolas às alterações climáticas na Região Centro” têm como foco “preparar a Região Centro e o Setor Agropecuário para os desafios colocados pelas alterações climáticas, aumentando a resiliência das principais culturas da Região, introduzindo elementos de circularidade nos processos produtivos do setor agropecuário, aumentando a coesão territorial, a integração entre atividades económicas e a criação de emprego qualificado em novas áreas de atividade”. Contribuirão, também, para a saúde e capacidade produtiva dos solos, “de enorme relevância num cenário esperado de aumento vertiginoso dos fertilizantes sintéticos”, acrescenta.