Coordenação e Integração de Serviços e Recursos: Processo de Colaboração Intersectorial e Transdisciplinar

Conhecimentos de Base Recomendados

N/A

Métodos de Ensino

A UC é constituída por 25 horas teórico-práticas, organizada de modo a permitir que os alunos possam gradualmente adquirir competências necessárias e fundamentais para uma análise critica e reflexiva acerca da organização de serviços e sistemas integrados de IPI. Para tal recorrer-se-á a métodos expositivos, demonstrativos e ativos, no sentido de transmitir a informação teórica e exemplificar sempre que possível com exemplos práticos e através de trabalho colaborativo de análise de textos e documentos diversos. Além disso, recorrer-se-á à realização de exercícios práticos (em grupo e/ou individualmente) e a análise de casos, no sentido de despertar nos alunos a iniciativa, discussão, reflexão, troca de ideias em grupo e integração dos conteúdos ministrados.

Resultados de Aprendizagem

Esta UC pretende abordar o processo de colaboração como o alicerce de uma efetiva intervenção integrada,permitindo a convergência de ações e a complementaridade dos diferentes subsistemas e áreas disciplinares, para poder responder às múltiplas necessidades das crianças e famílias de uma forma integrada e abrangente. No final da UC, o aluno deverá:

– Entender a IPI como um modelo inovador de intervenção integrada;

– Compreender os processos de colaboração e comunicação como componentes-chave em IP;

– Deter conhecimentos acerca da abordagem transdisciplinar como modelo de intervenção coordenado e coerente no apoio às famílias.

Programa

1. A importância do diálogo entre ciência, politica e prática

2. Um sistema integrado de colaboração intersectorial para a IPI

3. A colaboração como componente-chave em IPI

4. Como se constrói o trabalho de uma equipa transdisciplinar?

5. Comunicação e Trabalho de equipa

Métodos de Avaliação

Avaliação
  • - elementos de avaliação contínua - 100.0%

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

Brown, W. & Conroy, M. (1997). The interrelationship of contexts in early intervention. In S. K. Turman, J. R. Cornwell, & S. R. Gottwald. Contexts of early intervention, systems and settings. Baltimore, Maryland: Paul H. Brookes P. Co

Guralnick, M. J. (2001). A developmental systems model for early intervention. Infants & young children, 14(2), 1-18.

Guralnick, M. J. (2011). Why early intervention works: A systems perspective. Infants & young children. 24(1), 6-28.

Boavida, J. & Carvalho, L. (2003). A comprehensive early intervention training approach: Portugal. In: S. L. Odom, M. J. Hanson, J. A. Blackman & S. Kaul (Eds.). Early intervention practices around the world (pp. 213-252). Baltimore: Paul H. Brookes Publishing.

Brown, S. & Guralnick, M. J. (2008). International human rights to early intervention for infants and young children with disabilities. Tools for global advocacy. Infants & young children 25(4),  270-285.

Dunst, C. J. (2005). Framework for practicing evidence based early childhood intervention and family support. CASEinPoint, 1(1),1-11.

Marques, R. (Coord.) (2013). Portugal 2020: Como fazer funcionar a governação integrada? Documento de trabalho. V 1.0 (em construção). Retirado de: http://www.gaiurb.pt/noticias/2015/docs/portugal.govint.versao.final.pdf.

Bruder, M. (2010). Early childhood intervention: A promise to children and families for their future. Council for exceptional children, 76(3), 339-355.

Mourato, S. (2012). Abordagem transdisciplinar em intervenção precoce: Uma intenção ou uma realidade? Lisboa: Instituto Superior de Educação e Ciências. Dissertação de Mestrado em Intervenção Precoce.

California Department of Education (2007). Handbook on developing and evaluating interagency collaboration in early childhood special education programs. Sacramento: California Department of Education.

Fine M., Pancharatnam, K., & Thomson, C. (2005). Coordinated and integrated human service delivery models. Social Policy Research Centre (UNSW). Disponível em:  http://apo.org.au/node/845.

Britto, P. R., Yoshikawa, P., Van Ravens, H. J., Ponguta, L. A., Oh, S. S., Dimaya, R., & Seder, R. C. (2013). Understanding governance of early childhood development and education systems and services in low-income countries. Innocenti Working Paper Nº 2013-07, UNICEF Office of Research, Florence.

Guralnick, M. J. & Conlon, C. (2007). Early intervention. In M. Batshaw, L. Pelligrino, & N. Roizen (Eds.). Children with disabilities (6th ed., pp. 511-521). Baltimore: Paul H. Brookes.

Guralnick, M. J. (2000a). Interdisciplinary team assessment for young children: Purposes and processes. In M. J. Guralnick (Ed.). Interdisciplinary clinical assessment of young children with developmental disabilities (pp. 3-15). Baltimore: Paul H. Brookes Publishing.

Pinto, A. I., Grande, C., Aguiar, C., Almeida, I. C., Felgueiras, I., Pimentel, J., Serrano, A. M., Carvalho, L., Brandão, M. T., Boavida, T., Santos, P., & Lopes-dos-Santos, P. (2012). Early childhood intervention in Portugal: An overview based on the developmental systems model. Infants & young children, 54, 310-322.

Bruner, C. (1991). Thinking collaboratively: Ten questions and answers to help policy makers improve children’s services. Washington, D.C.: Education and Human Services Consortium.

Guralnick, M. J. (2012). Preventive interventions for preterm children: Effectiveness and developmental mechanisms. Journal of developmental and behavioral pediatrics, 33, 352-364

Marques, R. (Coord.) (2014). Problemas complexos e governação integrada. Lisboa, Ed. Govint, Fórum para a Governação Integrada.

Guralnick, M. J. (2013).  Why early intervention works? A systems perspective. Infants & young children, 24(1) 6-28

Guralnick, M. J. (2005). The developmental systems approach to early intervention. Baltimore: Paul H. Brookes Publishing.

Shonkoff, J. P. & Phillips, D. A. (2000). From neurons to neighborhoods: The science of early childhood development. Washington: National Academy Press.

Bruder, M. B. & Bologna, T. (1993). Collaboration and service coordination for effective early intervention. In W. Brown, S. K. Thurman, & L. F. Pearl. Family-centered early intervention with infants and tooddlers. Innovative cross-disciplinary approaches (103-127). Baltimore, Maryland: Paul H. Brookes P. Co.

Carvalho, L., Almeida, I., Felgueiras, I., Leitão, S., Boavida, J., Santos, P., Serrano, A., Brito, A., Lança, C., Pimentel, J., Pinto, A., Grande, C., Brandão, T., & Franco, V. (2016). Práticas recomendadas em intervenção precoce na infância: Um guia para profissionais. Coimbra: ANIP

Guralnick, M. J. (2000b). Early childhood intervention: Evolution of a system. In M. L. Wehmeyer & J. R. Patton (Eds.). Mental retardation in the 21th century. Austin, Tx: PRO-ED.

Shelden, M. L. & Rush, D. D. (2013). The early intervention teaming handbook. Baltimore, MD: Paul H. Brookes Publishing Co.

Guralnick, M. J. (2008). International perspectives on early intervention: A search for common ground. Journal of early intervention, 30, 90.