Educação Não Formal com Populações Específicas

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A metodologia utilizada é participativa e ativa, no sentido da construção do conhecimento. As aulas assumem um caráter dinâmico, integrando uma combinação de exposições sistematizadas de informações e conhecimentos com análise crítica. Pretende-se com esta metodologia dar possibilidade aos estudantes de desenvolverem estratégias de educação não formal num trabalho colaborativo, preparando-os para os desafios profissionais. Numa primeira fase são apresentados e trabalhados conteúdos teóricos de base à aplicação prática da ENF nos contextos referidos. Numa 2.ª fase aplicam-se estes conteúdos e princípios da ENF num projeto de intervenção socioeducativa através da Música. Exame final: teste escrito. Avaliação periódica: realização, apresentação e defesa em aula de 1 projeto de intervenção (50% da nota final) e sua memória descritiva (50% da nota final); os trabalhos podem ser individuais ou em grupo); nestes, a prestação dos alunos na defesa é diferenciável.

Esta unidade curricular visa o desenvolvimento de competências de trabalho no âmbito do perfil em Animação e Intervenção Musical. Assim, desenvolvem-se as seguintes competências:
a) Reconhecer situações de Educação Não Formal, aplicando-a na intervenção com populações específicas, tais como crianças; jovens; adultos; seniores; reclusos; portadores de deficiência; desempregados; imigrantes; comunidades em risco; entre outras.
b) Animar e gerir intervenções educativas visando a promoção do desenvolvimento pessoal, social e cultural das pessoas, grupos e comunidades relacionados com estas populações, tendo em conta as suas especificidades.
c) Planear, executar e avaliar as intervenções educativas de carácter não formal acima referidas.
d) Gerir relações de partenariado, a nível inter institucional e intra institucional, numa perspetiva dinâmica e colaborativa.

1. Educação Não Formal (ENF): Enquadramento teórico, conceptual, histórico e social
1.1. Educação Formal, Não Formal e Informal
1.2. Educação Não Formal e Educação ao Longo da Vida
1.3. ENF nos contextos português, europeu e internacional: Entidades e projetos
2. Estratégias metodológicas e práticas formativas heterogéneas e dinâmicas
3. ENF como processo de transformação pessoal e social
4. As pessoas como protagonistas do processo educativo
4.1. Especificidades, necessidades e potencialidades dos diversos tipos de populações
4.2. Serviços, projetos, ações socioeducativas adequadas aos diversos tipos de populações
5. A Música na ENF
5.1. A Música como instrumento educativo, de promoção da cidadania e de valorização pessoal, social e cultural de pessoas, grupos e comunidades
5.2. Planeamento, execução e avaliação de projetos de educação não formal com populações específicas através da Música

• - Memória descritiva - 50.0%
• - Projecto - 50.0%

• - Exame - 100.0%

NAO

Bendrath EA (2014) A Educação Não-Formal a partir dos
Relatórios da UNESCO. Pres. Prudente: Univ Est Paulista
Boal-Palheiros, G (2014) Som da rua, um projecto musical de intervenção social. Pt: CIPEM/Casa da Música
Faria, C (2007) A música como instrumento de desenvolvimento. Psiconomia,4,1ª Sér 85-91
Gomes, A (2013) A música na animação sociocultural de idosos e educação intergeracional. In J Pereira, M Lopes, T Rodrigues (Coord), Animação Sociocultural, Gerontologia e Geriatria. Ch:Interv,17-28
Morand-Aymon,B (2007) Olhares cruzados sobre a educação não formal–análise de práticas e recomendações.Lx:DG Form Voc,p.1-72
Moreira,P, Gama,A (2020) Música na comunidade e intervenção: uma abordagem às práticas dos estudantes da licenciatura em Música na Comunidade da ESELX/ESML em contexto de estágio (2015-2017). European Review of Artistic Studies 2020,v11,n’3,67-82
Pinto, LM (2007) Educação Não Formal: um contributo para a compreensão do conceito e das práticas em Portugal. Lx, ISCTE