Gerontologia e Saúde

N/A

O processo de aprendizagem articula aulas teórico-práticas de metodologias ativas e interativas centradas no problema, com enfâse na reflexão crítica dos temas do programa. Através de:
– Método expositivo: de modo a fundamentar conceitos teóricos elementares, novos e complexos que exigem uma abordagem formativa;
– Análise crítica e discussão ativa de artigos e/ou textos científicos;
– Exposição de casos práticos como técnica pedagógica interativa e colaborativa que desenvolve no estudante a capacidade de reflexão crítica e de auto-reflexão, de interação e a criatividade.
A avaliação contínua consistirá em 2 momentos de avaliação: um trabalho escrito (50%) e uma apresentação oral (50%).

Reconhecer a emergência da Gerontologia como uma área científica de intervenção;
Adquirir e integrar conhecimentos elementares e necessários para uma compreensão global do processo de envelhecimento humano;
Compreender a velhice como uma fase de oportunidade de desenvolvimento pessoal, social e familiar;
Desenvolver uma atitude e capacidade de reflexão crítica face aos estereótipos em torno da adultez e velhice, e acerca dos desafios impostos pelo envelhecimento das sociedades.
Compreender os serviços, sistemas e políticas sociais destinadas às pessoas idosas.
Compreender os modelos de envelhecimento e qualidade de vida na velhice.
Reconhecer serviços, sistemas e políticas sociais e proteção social em gerontologia e desenvolver competências no âmbito da elaboração de programas de envelhecimento saudável.
Compreender os fatores contextuais (pessoais e ambientais) determinantes na saúde da pessoa idosa bem como os principais síndromes geriátricos, medicamentos, e tecnologias de apoio associadas.
Adquirir estratégias de educação para a Saúde e envelhecimento saudável: aconselhamento, desenvolvimento, facilitação de mudança de comportamentos.

1. Gerontologia: contextualização da área científica e os seus domínios de atuação.
Considerações demográficas em torno do envelhecimento
Envelhecimento humano: processo biopsicossocial de diferenciação e variabilidade inter e intraindividual
A idade cronológica como critério redutor de velhice
Funcionalidade e autonomia como determinantes da saúde.
2. A imagem social da velhice: mitos e preconceitos – principais manifestações e implicações.
3. Alterações pessoais e sociais associadas ao envelhecimento: aspetos a considerar.
(e.g. a reforma, a rede social e as relações familiares)
Processo de adaptação às modificações pessoais e sociais e oportunidade de desenvolvimento na velhice.
Plasticidade, revisão e interação da vida como parte integrante de um envelhecimento saudável.
4. Sistemas e respostas formais e informais de apoio à pessoa idosa no âmbito da promoção do envelhecimento saudável: a pessoa idosa na comunidade e nas instituições
5. Modelos de envelhecimento e de qualidade de vida na velhice
6. Serviços, sistemas e políticas sociais e proteção social dos idosos: exemplos de programas e projetos para um envelhecimento ativo
7. Promoção da saúde e envelhecimento saudável
Empowerment
Aspetos éticos e culturais
Iniquidade em saúde
8. Principais síndromes geriátricas, saúde, funcionalidade e envelhecimento
Saúde mental
Nutrição e envelhecimento
Atividade física
Lesões, quedas, outros acidentes e traumatismos
Uso e abuso de substâncias
Tecnologias de apoio para um envelhecimento ativo
Acessibilidade e desenho universal
Estratégias de educação para a saúde em gerontologia: aconselhamento, desenvolvimento de capacidades, facilitação de mudança de comportamentos, incentivos e iniciativas para o desenvolvimento comunitário, mudança ambiental e marketing social, serviços de saúde preventivos: quedas, dependência funcional, síndrome metabólica e demência.

• - Apresentação e Debate do Trabalho - 50.0%
• - Trabalho Individual e/ou de Grupo - 50.0%

NAO

Commission on Social Determinants of Health (2008). Closing the gap in a generation: health equity through action on social determinants of health. Final report of the Commission on Social Determinants of Health. Geneva: World Health Organization.
European Commission (2011). How to promote active ageing in Europe EU support to local and regional actors.
Galit Nimrod & Idit Ben-Shem (2015). Successful Aging as a Lifelong Process. Educational Gerontology, 41,11, 814-824. DOI: 10.1080/03601277.2015.1050904.
Kart, C., & Kinney, J. (2001). The realities of aging. An introduction to Gerontology. Boston: Allyn and Bacon.
Oliveira, A. L. et al. (Eds) (2011). Promoting conscious and active learning and aging: How to face current and future challenges? Imprensa da Universidade de Coimbra, Coimbra. ISBN DIGITAL 978-989-26-0732-0.
Organização Mundial da Saúde (2015). Relatório Mundial sobre Envelhecimento e Saúde, Genebra, Suíça.
Pául, C., Ribeiro, O. (2012). Manual de Gerontologia: Aspetos biocomportamentais, psicológicos e sociais do envelhecimento. Lisboa. Lidel. ISBN: 978-972-757-799-6.
Pocinho R., Santos, E., Pais, A., & Pardo, E. (2013). Envelhecer hoje: conceitos e práticas. Curitiba, Appris. ISBN: 978-85-8192-169-3
Robyn J. Brunton & Greg Scott (2015). Do We Fear Ageing? A Multidimensional Approach to Ageing Anxiety. Educational Gerontology, 41,11, 786-799. DOI:10.1080/03601277.2015.1050870.
Swedish National Institute of Public Health. (2010). Physical Activity in the Prevention and Treatment of Disease. Professional Associations for Physical Activity, Sweden.
UNECE/ European Commission (2015). “Active Ageing Index 2014: Analytical Report”, Report prepared by Asghar Zaidi of Centre for Research on Ageing, University of Southampton and David Stanton, under contract with United Nations Economic Commission for Europe (Geneva), co-funded by the European Commission’s Directorate General for Employment, Social Affairs and Inclusion (Brussels).
Veríssimo, M. T. (2014). Geriatria Fundamental: Saber e Praticar. Lisboa. Lidel. ISBN:978-989-752-056-3.