Livro de Artista

N/A

As diferentes metodologias conducentes ao cumprimento do programa da unidade curricular irão ser:
– Componente teórica: exposição oral orientada para os conteúdos previstos com recurso à projeção de imagens;
– Componente teórico-prática: estudo e apresentação de soluções para a concretização de problemas e também a procura de novas soluções;
– Componente prática laboratorial: acompanhamento e orientação no trabalho dos alunos.

A avaliação na unidade curricular decorrerá, por opção do aluno, das seguintes modalidades:

– Avaliação contínua;
– Exame.

A avaliação naquelas modalidades obedecerá a critérios que serão explicitados nos enunciados, de acordo com as seguintes componentes e pesos:

Avaliação contínua
– Trabalhos práticos – peso de 100% na avaliação global.

Exame
– Teste escrito: 30%
– Trabalhos práticos: 70%

3.1 – Compreender o processo histórico conducente ao livro de artista;
3.2 – Aprender a ver mais do que olhar, e adquirir a capacidade de traduzir o pensamento e expor os desejos no acto criador de um livro-objecto;
3.3 – Estabelecer correspondências e analogias entre textos e imagens, diretamente inspiradas nas divagações das vivências pessoais;
3.4 – Experienciar o livro como possíveis diálogos entre textos, imagens, e as mais diversas técnicas artísticas;
3.5 – Saber diferenciar os vários tipos de livro de artista;
3.6 – Aquisição de competências técnicas, metodológicas e teóricas, essenciais para a conceptualização e realização de um projeto pessoal.

4.1 – Contextualização histórica e conceptual do livro de artista;
4.2 – O caso William Blake;
4.3 – Descoberta do livro como paisagem ou anatomia;
4.4 – Os diferentes aspetos da natureza material e estética do livro de artista;
4.5 – As várias formas do livro de artista: livro ilustrado, livro de pintor, livro-objeto;
4.6 – A arquitetura do livro de artista: acordeão (leporello), rolo de livro, livro-escultura, livro-im6gem, livro-instalação, Livro-monstro, livro-pobre, etc.;
4.7 – Conceito de unicidade e múltiplo. Walter Benjamin e a “Obra de arte na era da reprodutibilidade técnica”;
4.8 – Construção de cenários para o livro de artista a partir de desenhos, aguarelas, colagens, gravuras, monotipias, etc. ligados por uma ideia e acompanhados de textos;
4.9 – Composição e diagramação;.
4.10 – Pesquisa gráfica em torno da escrita (ferramentas, ritmo, tipografia, legível/visível).
4.11 – Técnicas e metodologias para a conceptualização e realização de um projeto pessoal.

• - Trabalhos práticos - 100.0%

• - Trabalhos práticos - 70.0%
• - Frequência - 30.0%

NAO

– Antunes, M. (1992). Livro de Artista. Câmara Municipal de Lisboa.
– Benjamin, W. (1992). Sobre arte, técnica linguagem e política, Relógio D’Água.
– Brogowski, L.(2010). Éditer L’Art, Le Livre d’Artiste et L’Histoire du Livre. Les Éditions de la Transparence.
– Buarque, I. (1998). Livro de Artista. Lisboa, Sociedade Nacional de Belas Artes.
– Bury, S. (1995). Artists’ Books: The Book As a Work of Art, 1963–1995, Scolar Press.
– Chamchinov, S. (2010). Le livre d’artiste : phénomène d’expérience plastique, poétique et typographique », in Esthétique du livre, Presses universitaires de Paris.
– Drucker, J. (1995). The Century of Artists’ Books, Granary Books
– Guy, B. (1991). Art is Books. Hasselt, Culturele Aangelegenheden.
– Mayer, R. (2002). Manual do artista. Martins Fontes.
Starobinski, J. et al (2010). Le Livre libre. Essai sur le livre d’artiste, Buchet-Chastel.