Necessidades Educativas Especiais

N/A

As aulas, de carácter teórico-prático, terão o contributo do docente e dos alunos.
O docente: explanação dos conteúdos do programa; dinamização de atividades práticas e de reflexão ilustrando tópicos programáticos; orientação dos alunos na pesquisa, construção e exploração de diversos materiais; apoio na realização de projetos de trabalho dos alunos.
Os alunos: participação em atividade práticas e de reflexão desencadeadas na aula; exposição de trabalhos de dissertação e pesquisa; construção e exploração de materiais diversos.
Se possível, efetuar-se-ão visitas de estudo.
A avaliação cumprirá o regulamento geral da ESEC. O regime de avaliação contínua inclui dois testes escritos individuais e elementos de informação continuada (trabalhos realizados, assiduidade, participação, envolvimento…) de acordo com pesos a definir com a turma no início do ano. A avaliação por exame é feita através de prova escrita individual.

A disciplina pretende proporcionar aos futuros profissionais uma visão geral relativamente às crianças/jovens/adultos necessitando de um
atendimento e uma resposta diferenciadas, em particular no que à educação e inclusão social diz respeito. Assim, no final desta unidade curricular os alunos devem:
– Ficar a conhecer e compreender a atual filosofia da inclusão social e escolar das crianças/jovens e adultos com necessidades
educativas especiais (NEE´s), bem como os fundamentos que a justificam;
– Apresentar atitudes consentâneas com as atuais formas de perspetivar a problemática das pessoas diferentes e em desvantagem
que apresentam necessidades educativas especiais;
– Ser capazes de caracterizar os principais quadros de excecionalidade abordados na disciplina;
– Ser capazes de planear e implementar, consciente e criticamente, formas de intervenção ajustadas a estes indivíduos.

Descritores: necessidades educativas especiais; educação especial; inclusão; problemas de aprendizagem; problemas de comportamento; problemas sensoriais; problemas motores; problemas cognitivos; sobredotação.

1. Breve História da Educação Especial
2. Da integração à inclusão
2.1. Conceito e fundamentos da integração
2.2. A inclusão
2.2.1. A “Declaração de Salamanca” sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais; A “Declaração de Madrid” e as reivindicações dos cidadãos deficientes.
3. Documentos legais de suporte ao trabalho de inserção escolar de alunos com NEE.
4. Algumas perturbações e principais características; processos de intervenção
4.1. Problemas sensoriais
4.1.1. Deficiência auditiva
4.1.2. Deficiência visual
4.2. Problemas motores
4.3. Incapacidade Intelectual
4.4. Sobredotação
4.5. Problemas de comportamento
4.5.1. O caso particular da hiperatividade (PDAH)
4.6. Problemas de aprendizagem: dificuldades e distúrbios

• - Exame - 100.0%

• - 2 testes e trabalhos a definir no início das aulas - 100.0%

NAO

ALMEIDA, M (2005). Caminhos para a inclusão humana – Valorizar a pessoa, construir o sucesso educativo. Porto: Edições ASA.
BAKER, B.; BRIGHTMAN, A. (2009). Passos para a autonomia. Ensinar actividades diárias a crianças com necessidades especiais. Lisboa: I. Piaget.
LOPES, J.; RUTHERFORD, R.; CRUZ; M.; MATHUR; S. & QUINN, M. (2006). Competências sociais: aspectos comportamentais, emocionais e de aprendizagem. Braga: Psiquilíbrios Editora.
MORGADO, J. (2009). Educação inclusiva nas escolas actuais. Contributo para a reflexão. In Actas do X Congresso Galego-.Português de Psicopedagogia. Braga: Universidade do Minho, pp 104-117.
PEREIRA. F. (Coord.)(2018). Para uma Educação Inclusiva. Manual de Apoio à Prática. Lisboa: Ministério da Educação/DGE.
PORTUGAL, GEP/ME (1990). A criança diferente: Manual de apoio aos educadores de infância e professores do ensino básico. Lisboa: GEP/ME.
RODRIGUES, D. (2006). Investigação em Educação Inclusiva. Lisboa; Fundação Calouste Gulbenkian.