O Processo de Intervenção Centrado na Família

Conhecimentos de Base Recomendados

N/A

Métodos de Ensino

A UC é constituída por 35 horas teórico práticas, de modo a permitir que os alunos possam gradualmente adquirir as competências necessárias e fundamentais para o desempenho da sua atividade na área da Intervenção Precoce.

Privilegiar-se-á o uso de metodologias participativas e dinâmicas que valorizem a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal: método expositivo e demonstrativo (através do recurso a diapositivos e visionamento de vídeos e exemplos práticos), com treino de competências. Realização de exercícios práticos (em grupo e/ou individualmente) e discussão de casos durante as aulas, no sentido de despertar a iniciativa, a reflexão, a partilha de ideias e integração dos conteúdos ministrados, por parte dos alunos.

A avaliação da UC será realizada através da apreciação do envolvimento e qualidade da participação individual e em trabalho de grupo dos estudantes ao longo das sessões. Será ainda realizado um trabalho individual a apresentar no final da UC.

Resultados de Aprendizagem

– Refletir sobre as suas práticas incentivando a mudança no sentido da melhoria das mesmas;

– Desenvolver um conjunto de competências para a identificação e resolução de problemas em equipa, de situações e desafios típicos da prática diária do profissional de IPI;

– Reforçar conhecimentos e competências que permitam integrar os princípios da Intervenção Precoce na sua prática diária da intervenção com as crianças, famílias e outros serviços;

– Adquirir competências ao nível da identificação das necessidades, preocupações e recursos das famílias;

– Identificar e utilizar instrumentos de avaliação da criança (avaliação ecológica);

– Desenvolver Planos de Intervenção Precoce individualizados e “à medida” de cada criança/família;

– Compreender a importância da mobilização dos recursos da comunidade como um dos componentes da intervenção com as famílias;

– Desenvolver Planos de Transição.

Programa

1. O perfil do profissional de Intervenção Precoce

2. O ciclo de intervenção e as práticas de ajuda eficaz

3. Referenciação

4. Primeiros contactos

5. Avaliação em IPI

6. Desenvolvimento e implementação do PIIP

7. Avaliação dos resultados da intervenção e da satisfação da família

8. O processo de transição

Métodos de Avaliação

Avaliação
  • - Presença e pontualidade - 10.0%
  • - Participação, implicação e dinamismo nas aulas e desempenho nos exercícios propostos - 40.0%
  • - trabalho individual - 50.0%

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

Breia, G., Almeida, I. C., & Colôa, J. (2004). Conceitos e práticas em intervenção precoce. Lisboa: Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular. 

Carvalho, L., Almeida, I., Felgueiras, I., Leitão, S., Boavida, J., Santos, P., Serrano, A., Brito, A., Lança, C., Pimentel, J., Pinto, A., Grande, C., Brandão, T., & Franco, V. (2016). Práticas recomendadas em intervenção precoce na infância: Um guia para profissionais. Coimbra: ANIP.
 

Almeida, I., C. (2009). Estudos sobre a Intervenção Precoce em Portugal: Ideias dos especialistas, dos profissionais e das famílias. Lisboa: Instituto Nacional para a Reabilitação.

Crawford, M. & Weber, B.(2013). Early Intervention Every Day!: Embedding Activities in Daily Routines for Young Children and Their Families. Baltimore, MD: Paul H. Brookes Publishing Co

Division for Early Childhood. (2014). DEC recommended practices in early intervention/early.