Prevenção e Redução de Riscos

Conhecimentos de Base Recomendados

Capacidade de realização de pesquisas, leitura e Capacidade de redação e síntese de texto
Conhecimentos informáticos na ótica do utilizador, de redação digital de documentos e da criação de relatórios de trabalho.
Conceitos elementares sobre atividade da proteção civil, regulamentos e legislação, medidas de intervenção para assegurar o bem estar das populações, de bens pessoais, património e edificado, Infraestruturas e território, sociedade e regiões. Conhecimento de conceitos sobre medidas de prevenção, de redução de risco e de técnicas de intervenção.
Sentido de cooperação, interajuda, colaboração e espírito de partilha de conhecimentos, com interesse prático para a realização de atividades, individualmente e em grupos de trabalho.

Métodos de Ensino

As aulas serão lecionadas em Português, tendo como objeto de trabalho e de aprendizagem dos conteúdos programáticos apresentados.
Prevê-se que as aulas de PRR sejam interativas e tenham, sempre que possível, diferentes momentos na metodologia de transmissão de conhecimentos:
1) acompanhamento da aprendizagem conseguida pelos alunos, esclarecimento de dúvidas e apoio na orientação prática do trabalho e/ou da pesquisa de informação,
2) discussão e apresentação de trabalhos da pesquisa semanal feita pelos grupos de trabalho sobre os conteúdos programáticos da UC.
3) apresentação expositiva de conteúdos pelo docente, com eventuais sugestões para consulta posterior, seguida de discussão entre docente, alunos e grupos de alunos sobre temas e exercícios apresentados.

A apresentação de conteúdos será feita usando métodos expositivos, estabelecendo como objetivo, desenvolver o espírito crítico, a capacidade de decisão e de iniciativa, a compreensão da amplitude do efeitos de riscos e da necessidade de prevenção, bem como a discussão e a participação ativa em tempos de aula e em tempos de trabalho em grupo entre colegas. Para além do momentos da partilha de conhecimentos em grupo e de avaliação de competências de trabalho em equipa, pretende-se valorizar as competências de aprendizagem individual e de esclarecimento de dúvidas.
Os alunos serão incitados a desenvolver métodos autónomos de aprendizagem, realizar um trabalho prático sobre conteúdos bem como de colaboração e cooperação realizada através de pesquisas em grupo. Desta pesquisa, poderá resultar a exposição semanal da informação através de relatório/portfólio partilhado e a realizar em plataforma aberta para todos os interveniente do grupo. O trabalhos semanal desenvolvido poderá ser objeto de avaliação e discussão no inicio de cada aula. As atividades, visam o fomento da motivação e interesse pessoal por temas de interesse geral, e simultaneamente, fomentando o espírito de partilha de conhecimentos entre, para e com com os restantes colegas.

Com um processo de avaliação diversificado, julga-se que todos os alunos têm a possibilidade fazer opções no sentido de serem avaliados individualmente e por trabalho desenvolvido em grupo. Assim, cada aluno será avaliado pelos conhecimentos adquiridos, pelo seu desempenho, pela demonstração da sua motivação, pelo seu potencial de interpretação dos assuntos associados ao conteúdo, e bem como pela sua capacidade de organização de ideias e consequente exposição de conhecimentos, colaboração e cooperação para com os seus colegas através da sua participação no trabalho desenvolvido em grupo. Cada aluno, terá ainda a oportunidade de ser avaliado através de prova escrita individual para demonstração de conhecimentos adquiridos e da capacidade de identificação de problemas e sua respetiva resolução.

Resultados de Aprendizagem

Objetivos:
Fomentar a capacidade para interpretação e realização de estudos sobre os perigos existentes e latentes, associados a pessoas e/ou ao meio ambiente, identificando fatores e indicadores de risco associado com tomadas de decisão de medidas de prevenção, de intervenção e reabilitação ou de ações de formação e formação. 

Competências Genéricas:
Aplicação de conhecimentos e compreensão; Realização de julgamento e tomada de decisão; Comunicação; Auto-aprendizagem; Serviço em prol do bem da sociedade.

Competências Específicas:
Esta disciplina oferece conhecimentos, fomenta o espirito de pesquisa e incentiva a atitude de colaboração e cooperação contribuindo para o sucesso dos alunos como futuros agentes da proteção civil. Para assegurar os objetivos apresentados, aprofundam-se conhecimentos, gerais e específicos, desenvolve-se a capacidade de aptidão e desempenho de funções e fomenta-se a atitude de intervenção.
1. Conhecimento:
    – de recursos técnicos de aplicação em Proteção Civil em termos de redução e prevenção de riscos, 
    – para saber Identificar procedimentos previstos na legislação em vigor e nas diretivas 
    – sobre formas e processos de transferência de medidas para a sociedade e organizações
    – sobre processos de tratamento de dados e de informação, por ligação entre os meios informáticos e tecnológicos
    – saber identificar a estrutura organizacional da Proteção Civil, a sequência das atividades e procedimento de intervenção 
    – de meios, equipamentos e métodos de intervenção, bem como aplicação nas suas funções, vantagens e inconvenientes
2. Aptidão e desempenho de funções:
    – caracterizar necessidades materiais e de equipamentos necessários em situação de intervenção
    – interpretar mapas e plantas, e documentos descritivos e diretrizes de acordo com a informação técnica
    – avaliar o risco e as ameaças e definir meios e procedimentos de intervenção, e saber otimizar a utilização de recursos
    – enquadrar a situação de emergência com a legislação respeitante
    – comunicar e elaborar esquemas de comunicação sob a forma de gráficos e diagramas entre intervenientes da prevenção e proteção
    – compreender as peças escritas e desenhadas de uma diretiva, regulamento ou norma
3. Atitudes na intervenção:
    – otimização dos recursos e na sistematização de procedimentos através de ferramentas informáticas
    – espírito de equipa e de colaboração entre entidades, organizações e pessoas
    – assegurar uma preocupação constante e efetiva de comunicações e verificação contínua dos métodos
    – capacidade de gestão e intervenção para gestão de conflitos, com capacidade de liderança, mantendo uma atitude proactiva 

 

Programa

PARTE 1 – SEGURANÇA E DESENVOLVIMENTO.
1.      Desenvolvimento tecnológico, urbano, industrial e social
2.      Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável
3.      Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território
PARTE 2 – DAS AMEAÇAS AOS DESASTRES: prevenção e mitigação.
4.      Identificação das ameaças e perigosidade
5.      Diagnostico das vulnerabilidades
6.      Perceção e representação de risco
7.      Prevenção e mitigação
PARTE 3 – PESQUISA, CONHECIMENTO E INTERVENÇÃO.
8.      Conhecimentos sobre legislação associada ao estudo e à intervenção
9.      Levantamento de tipos de risco de maior impacto na sociedade
10.    Recolha de medidas atuais de Informação e formação preventiva para a sociedade
11.    Recolha de Informação técnica e cientifica para formação e apoio
12.    Pesquisa sobre Projetos de investigação associados à prevenção e redução de riscos
13.    Propostas de novas ações e de divulgação para Informação da sociedade
14.    Propostas de recomendações técnicas para infraestruturas e território
15.    Revisão e conclusão, PROPOSTAS E SUGESTÕES, Informação e divulgação

Docente(s) responsável(eis)

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

• Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional – ESTRATÉGIA NACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – ENDS – 2005-2015;

• D.Guha-Sapir, D. Hargitt, P.Hoyois – THIRTY YEARS OF NATURAL DISASTERS, 1974-2003: THE NUMBERS, Presses Universitaires de Louvain, 2004.

• ANDERSON, Mary B. (1994) – Que cuesta más, la prevención o la recuperación? In AL NORTE DEL RIO GRANDE, Ciências Sociales, Desastres: Una perspectiva Norte-americana, LA RED, Fevereiro 1994;

• Conseil de L’Europe, ACCORD EUR-OPA RISQUES MAJEURS (2003) – PROJECT DE RECOMMANDATION SUR LA PREVENTION DES RISQUES, Saint Marin, Décembre de 2003;

• CAMPOS, Armando (1999) – EDUCACION Y PREVENCION DE DESASTRES, La RED, 1999;

• PERRY, Ronald W; QUARANTELLI, E.L.-editors (2005) – WHAT IS A DISASTER? New Answers to Old Questions, International Research Committee on Disasters, Xlibris Corporation, 2005;

• UN/ISDR (2004) – VIVIR CON EL RIESGO, Informe Mundial sobre Iniciativas para la Reducción de Desastres,Vol. I e II, 2004;

• MANSILLA, Elizabeth (2000) – RIESGO Y CIUDAD, Universidad Nacional Autónoma de México, Faculdad de Arquitectura, 2000