Turismo Acessível

Conhecimentos de Base Recomendados

N/A

Métodos de Ensino

A metodologia reparte-se entre as seguintes atividades:
– Aulas teórico-práticas de modo a dotar os alunos de conceitos base para a aprendizagem
– Desafios e questões aula de modo a promover o espírito crítico e construção criativa;
– Análise de estudos de casos incentivando a autoformação nos diversos domínios que compreendem a análise da temática de Turismo Acessível
– Visita de estudo de modo a possibilitar contactar com casos de boas práticas neste domínio
– Sessões de orientação tutorial destinadas a acompanhar e supervisionar o trabalho autónomo não presencial desenvolvido pelos alunos.
No que concerne à avaliação, a modalidade de avaliação contínua prevê a realização de uma prova escrita (30%), desafios e questões aula (20%) e a realização de um trabalho de grupo (50%). A modalidade de exame consiste numa prova escrita, a realizar de acordo com o calendário definido pela Presidência da ESEC.

Resultados de Aprendizagem

Os objetivos da unidade curricular assentam na aquisição de competências que permitam aos alunos:
– Reconhecer a dimensão social subjacente ao desenvolvimento do Turismo Acessível
– Conhecer os princípios do desenho universal aplicados ao turismo
– Reconhecer as vantagens competitivas do desenvolvimento da oferta de bens e serviços turísticos acessíveis
– Diferenciar os segmentos que constituem o mercado de Turismo acessível
– Identificar os principais fatores a ter em conta na promoção de produtos e serviços turísticos acessíveis a todas as pessoas;
– Reconhecer a importância da acessibilidade em toda a cadeia de valor dos serviços turísticos.
– Conhecer boas práticas nacionais e internacionais neste domínio
– Identificar as principais diretrizes e regulamentos, nacionais e internacionais, com aplicação neste contexto
– Conhecer e aplicar as melhores práticas de acessibilidade e inclusão nos serviços e produtos turísticos.
– Conhecer a evolução do turismo acessível em Portugal

Programa

1. Turismo Acessível: enquadramento conceptual
1.1. Conceitos incapacidade, deficiência, turista com incapacidade, turismo acessível
1.2. Do modelo médico ao modelo social
1.3. Acessibilidade e o Paradigma do Desenho Universal
1.4. Turismo Acessível no contexto do turismo sustentável
1.5. Enquadramento normativo, diretrizes e códigos de conduta

2. Turismo acessível na perspetiva da procura
2.1. Dimensão do mercado e fatores de crescimento
2.2. Principais inibidores e facilitadores à participação em atividades turísticas
2.3. Estratégias de negociação

3. A oferta turística acessível
3.1. A dimensão física e humana
3.2. A abordagem sistémica do Turismo Acessível
3.3. O estado da arte em Portugal
3.4. Casos de boas práticas

Métodos de Avaliação

Avaliação contínua
  • - Trabalho Individual e/ou de Grupo - 50.0%
  • - Assiduidade e Participação - 20.0%
  • - Frequência - 30.0%
Exame
  • - Exame - 100.0%

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

Devile, E. (2017). Turismo Acessível. In. F. Silva, J. Umbelino (eds). Planeamento e Desenvolvimento Turístico. (pp 63-78). Lisboa: Lidel.
Devile, E. L., & Kastenholz, E. (2018). Accessible tourism experiences: the voice of people with visual disabilities. Journal of Policy Research in Tourism, Leisure and Events, 10(3), 265–285
Kastenholz, E., Eusébio, C., & Figueiredo, E. (2015). Contributions of tourism to social inclusion of persons with disability. Disability & Society, 7599(November), 1259–1281.
Moura, A., Eusébio C, & Devile, E. (2022). The ‘why’ and ‘what for’ of participation in tourism activities: travel motivations of people with disabilities, Current Issues in Tourism, DOI: 10.1080/13683500.2022.2044292
Turismo de Portugal, IP. (2017). Manual de Gestão de Destinos Turísticos Acessíveis. Lisboa: Turismo de Portugal.
UNWTO. (2016). Tourism for All – promoting universal accessibility. Madrid. https://doi.org/10.18111/9789284418138