Comunicação e Aconselhamento em Farmácia

Conhecimentos nas áreas: Comunicação, Patologia, Farmacologia e Farmacoterapia.

1. As aulas são ministradas com recurso a metodologias activas/participativas, recorrendo quando necessário aos métodos interrogativo, expositivo e demonstrativo.

2. São utilizadas técnicas de desenvolvimento de competências, tais como, a técnica de role-playing (nomeadamente para o treino de competências interpessoais), exercícios de dinâmica de grupos, debates sobre um determinado tema.

3. São apresentados casos práticos, e em seguida os alunos serão expostos a simulação da dispensa de medicamento, onde colocarão em pratica o aconselhamento ao paciente.

4. Os materiais pedagógicos utilizados serão fundamentalmente diapositivos expostos com recurso a meios audiovisuais (ou outro método equivalente), distribuição de textos e/ou artigos, com vista a uma aula mais interactiva, assim como, o incentivo à pesquisa bibliográfica, fora do espaço de aula.

1.Capacidade de comunicar de modo efectivo com utentes/ clientes e outros elementos;

2.Demonstrar competências efectivas na comunicação de informação, conselho e opinião profissional a utentes/clientes, a colegas ou grupos de colegas;

3.Formas de interagir adequadas, no decurso da actividade profissional (nomeadamente, atitude interpessoal auto-afirmativa, capacidade de gerir conflitos, de trabalhar em equipa);

4.Atitudes diferentes de comunicação com populações com características específicas (doenças crónicas, demência, alzheimer, SIDA, outras).

5.Demonstrar conhecimentos, capacidades e aptidões que lhe permitam:

5.1-Abordar e informar adequadamente o doente quando solicita a aquisição de medicamentos isentos e não isentos de prescrição médica obrigatória;

5.2-Analisar a terapêutica do doente no contexto da situação clínica e fisiológica;

5.3- Intervir na utilização segura e racional do medicamento como meio de promoção da saúde pública.

Teórico-prática

 1. Comunicação em Saúde

Comunicação com a pessoa doente

Relação profissional de saúde – utente/doente

Informação vs comunicação no contexto da farmácia

 2. Comunicação e relacionamento em Saúde

Tipos de comunicação (verbal/não verbal)

Funções da comunicação

Barreiras à comunicação

Factores condicionantes de confiança e empatia

Atitudes na comunicação

Estilos de relacionamento interpessoal –  A assertividade na relação com o outro

 2. A comunicação com o utente/doente no contexto da farmácia

Atendimento ao utente/doente

Entrevista clínica e apoio ao utente/doente

A comunicação em populações específicas: crianças, idosos, doentes crónicos, patologias graves, outras.

Gestão e resolução de conflitos

 3. A Farmácia e a Comunicação

Informação sobre Medicamentos ao utente

Características específicas da informação sobre medicamentos

Automedicação:

Conceito

Situações passíveis de Automedicação (Diário DA REPÚBLICA, 2.ª série, n.º99 de 29 de Abril de 2002  Despacho n.º8637/2002 (2.ª série), de 20 de Março)

Precauções de Utilização dos M.N.S.R.M.

Vantagens e desvantagens dos M.N.S.R.M.

Dispensa e aconselhamento de M.N.S.R.M. – Protocolos

Dispensa e aconselhamento de M.S.R.M. – Protocolos

Outros protocolos existentes na Farmácia Comunitária

 4. Estudo de Casos Clínicos

 Matriz Prática:

1.Realização de Casos Práticos de Aconselhamento com MNSRM;

2.Workshops sobre Aconselhamento em Contraceção oral; Afecções Cutâneas; Valores de referência em exames clínicos

5.Role plays (Autoscopia) executados nas aulas: 3 momentos/início/meio e final do semestre.

NAO

Principal:

American Psychiatric Association (APA, 2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition (DSM-5) . Washington, D. C. (Classification and diagnostic book).

Fachada, Maria Odete (2012). Psicologia das relações interpessoais. 2ªEdição. Edições Silabo.

Wright, B. (1992). Skills for caring: communication skills. London: Churchill Livingstone.

Aguiar, A. H. (2004). “A Farmácia e a Comunicação”. AJE – Sociedade Editorial, Lda. Lisboa.

Blenkinsopp, Alison; Paxton, Paul; Blenkinsopp, John (2009) – “Symptoms in the Pharmacy: A guide to the Management”. – Publisher: Wiley – Blackwell;ISBN-140518079X .

Christine Thorp (2008) – “Pharmacology for the Health Care Professions”. Publisher: Wiley – Blackwell.

Harrison, et cols. (1999) Neurologia. In: Harrison et al.. Medicina Interna Compêndio. 14ª edição. McGraw-Hill, Portugal.

Seeley, Stephens & Tate (1997). Anatomia & Fisiologia. 3ªEdição, Lusodidacta, Lisboa.

Prontuário Online.

Secundária/complementar:

Maria Augusta Soares (coord.); Manual: medicamentos não prescritos. Lisboa: Publicações Farmácia Portuguesa, Associação Nacional das Farmácias, 1995.