Contabilidade Financeira Avançada

Conhecimentos de Base Recomendados

Noções de contabilidade financeira.

Métodos de Ensino

As metodologias de ensino–aprendizagem traduzem-se nas seguintes abordagens:

─ teórico-expositiva;

─ participativa;

─ activa; e

─ autoestudo do estudante orientado pelo docente, visando, designadamente, desenvolver a capacidade de investigação do mestrando em linha com a Declaração de Bolonha.

Utilizar-se-á uma combinação de diferentes tipos de ensino/instrução para aumentar o resultado da aprendizagem de um ponto de vista global. Os métodos de ensino–aprendizagem a empregar têm como objectivo contribuir para o desenvolvimento de competências do estudante, o que implica um maior engajamento da sua parte no processo, desempenhando este actualmente um papel mais activo do que aquele cumprido em aulas tradicionais do tipo magistral, um modelo considerado hoje, pelas modernas teorias da educação, obsoleto e ultrapassado.

Na sequência, a primeira metodologia de ensino–aprendizagem a empregar será a metodologia expositiva, maxime a metodologia téorico–expositiva. Como se antevê, o docente, recorrendo a esta técnica didáctica, apresentará o quadro–teórico de referência do tema em monólogo unidireccional. É seu dever e propósito motivar o aluno a tomar apontamentos escritos, a escrever conceitos e ideias–chave da lição e a recorrer a esquemas conceptuais.

Em continuação, refira-se que a exposição teórica será sempre acompanhada de breves casos práticos, cuja realização fomentará a aprendizagem participativa dos alunos. Nesta situação, a metodologia de ensino–aprendizagem a utilizar pelo docente será, assim, a participativa, isto é, o docente apelará à interactividade da turma, contribuindo para que se registe, em conformidade, um intercâmbio bilateral de ideias. Os casos práticos serão resolvidos, analisados e discutidos em conjunto por todos, em equipa, ou seja, docente e discentes. Tal actividade é passível de conduzir a aprendizagens significativas, uma vez que o aluno adquire conhecimentos através da experiência, ou seja, dito com outra tónica, trata-se de colocar em acção o princípio aprender, fazendo.

A metodologia de ensino–aprendizagem activa, consubstanciada pelo trabalho de grupo fora do ambiente da sala de aula, constituir-se-á também numa estratégia de ensino a utilizar pelo docente.

Finalmente, a metodologia de ensino–aprendizagem autoestudo, ou seja, o incentivo à pesquisa e leitura individuais, relacionadas, ambas, com a valorização do trabalho autónomo que o docente pretende imprimir na leccionação dos conteúdos programáticos em apreço, em linha, aliás, com os princípios enquadradores da Declaração de Bolonha.

Resultados de Aprendizagem

Enquadramento, objectivos gerais e visão global

Modernamente interpretada como a linguagem dos negócios, a contabilidade apresenta-se hoje como uma ciência social aplicada cujos objectivos primaciais são fornecer informação útil à tomada de decisão das partes interessadas (os stakeholders da informação contabilística) na informação económica e financeira, categoria na qual se incluem os gestores de empresas.

Apresentando-se a contabilidade como um sistema de informação para a gestão empresarial, é cada vez mais acentuado pelos órgãos de gestão o carácter instrumental da contabilidade. Ora, se a contabilidade é uma ferramenta para a gestão, isto equivale a dizer que os gestores necessitam do produto do sistema contabilístico para o bom governo das suas empresas e para a consequente tomada de decisão empresarial, a qual será tanto mais eficaz e esclarecida quanto mais profundo for o conhecimento dos gestores sobre a riqueza e utilidade da informação proporcionada pelo sistema de informação contabilística.

É consabido que o órgão de gestão de uma entidade/empresa tem a responsabilidade primária pela preparação e apresentação das suas demonstrações financeiras e está também interessado na informação contida nas demonstrações financeiras, ainda que tenha acesso a outra informação adicional de gestão e financeira que o ajude a assumir as suas responsabilidades de planeamento, de tomada de decisões e de controlo.

Vem ao ponto mencionar também que, no actual contexto, caracterizado pela crescente globalização dos mercados e dos negócios e, por conseguinte, da informação em geral, a harmonização contabilística internacional tornou-se um processo irreversível, pelo menos a partir de 2005. No contexto nacional, reflectiu-se na coexistência de distintos normativos contabilísticos para aplicação diferenciada consoante as características e dimensão das empresas.

Nestes termos, são dois os objectivos gerais da unidade curricular Contabilidade Financeira Avançada: por um lado, contribuir para possibilitar ao estudante um conhecimento detalhado, amplo e abrangente do actual modelo de normalização contabilística geral vigente em Portugal, o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), uma adaptação ao contexto empresarial português das normas internacionais de contabilidade elaboradas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e endossadas pela União Europeia (UE); e, por outro, dotar os mestrandos – actuais ou futuros profissionais da gestão de empresas – de conhecimentos adequados à compreensão, análise, leitura e interpretação das demonstrações financeiras elaboradas pelas entidades empresariais portuguesas à luz do referido SNC.

A informação contabilística é o óleo que lubrifica o mundo dos negócios; há um imenso conjunto de utilizadores para quem ela é imprescindível (Moreira, 2019, p. 19)[1]. É sob esta perspectiva que melhor se enquadra e compreende a necessidade que qualquer gestor tem de conhecer os aspectos fundamentais da normalização contabilística, as principais políticas contabilísticas e o seu impacto nas demonstrações financeiras e, bem assim, o modo como essas demonstrações financeiras são preparadas e interpretadas, tendo em vista a utilização do sistema contabilístico das empresas para apoio à tomada de decisão interna.

 

Objectivos específicos a atingir no final do trimestre

  1. Explicar o processo de harmonização contabilística internacional, com especial incidência para os papéis desempenhados pelo IASB e pela UE;
  2. Conhecer com detalhe as implicações do processo de harmonização contabilística internacional na normalização contabilística portuguesa;
  3. Explicar e reconhecer os diferentes normativos contabilísticos coexistentes em Portugal;
  4. Identificar, compreender e assimilar as principais definições contidas na Estrutura Conceptual do SNC;
  5. Compreender, analisar e interpretar as demonstrações financeiras elaboradas em sede do SNC;
  6.  Identificar os principais eixos do enquadramento nacional e internacional da contabilidade;
  7.  Reconhecer, identificar, analisar e aplicar os conceitos inerentes à NCRF 7 Activos Fixos Tangíveis, com especial destaque para o modelo de revalorização;
  8.   Reconhecer, identificar, analisar e aplicar os conceitos inerentes à NCRF 6 Activos Intangíveis, com especial saliência para as implicações do conceito contabilístico de activo intangível;
  9. Reconhecer, identificar, analisar e aplicar os conceitos inerentes à NCRF 11 Propriedades de Investimento, com especial incidência para a mensuração subsequente ao justo valor;
  10. Reconhecer, identificar, analisar e aplicar os conceitos inerentes à NCRF 8 Activos Não Correntes Detidos Para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas, com particular destaque para o seu tratamento contabilístico no geral;
  11. Reconhecer, identificar, analisar e aplicar os conceitos inerentes à NCRF 9 Locações, com especial ênfase para a distinção contabilística entre locação operacional e locação financeira;
  12. Reconhecer, identificar, analisar e aplicar os conceitos inerentes à NCRF 21 Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes, com particular foco para o tratamento contabilístico das provisões;
  13. Concretizar o tratamento contabilístico dos subsídios dados por entidades públicas ao investimento;
  14. Incentivar os estudantes a elaborar/redigir/construir com rigor académico um artigo escrito de investigação/research article/paper;
  15. Fomentar a criatividade, o trabalho em grupo (electrónico, necessariamente no actual cenário) e as consultas bibliográficas autónomas e orientadas;
  16. Fomentar e orientar o trabalho em equipa (em teletrabalho, de novo), bem como o desenvolvimento da capacidade de recolher, seleccionar e interpretar literatura contabilística relevante:
  17. Desenvolver as competências comunicacionais dos estudantes, assim como contribuir para apresentações orais eficazes, bem organizadas e bem preparadas;
  18.  Dar cumprimento ao artigo 2.º (Missão do ISCAC) dos Estatutos do ISCAC, designadamente, “O ISCAC tem como missão, nos termos dos estatutos do Instituto Politécnico de Coimbra e demais legislação em vigor,  a) A formação científica e técnica de nível superior, tendo por objectivo a preparação para o exercício de actividades profissionais altamente qualificadas no âmbito das ciências empresariais e da administração, da solicitadoria e da informática; b) A realização de actividades de pesquisa e investigação aplicada”; e
  19. Contribuir para a apresentação da contabilidade como uma área do conhecimento estimulante, ajudando a criar uma visão da disciplina que vai muito para além dos seus aspectos exclusivamente técnicos e mecânicos.

[1]Cf. Moreira, J. A. (2019). Contabilidade – Da Preparação à Interpretação da Informação Financeira. Lisboa: Edições Sílabo.

Programa

PARTE I: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS: A CONTABILIDADE FINANCEIRA E O SEU ENQUADRAMENTO NACIONAL E INTERNACIONAL

 

I.1 – Breves notas sobre o tecido empresarial português

I.2 – Algumas datas relevantes para os profissionais da gestão empresarial em Portugal

I.3 – Definição(ões) de Contabilidade Financeira

I.4 – A importância da informação contabilística para a tomada de decisões dos gestores

I.5 – A harmonização contabilística internacional

            I.5.1 – As razões para a harmonização contabilística e os argumentos a seu favor/desfavor

            I.5.2 – O determinante papel desempenhado pelo International Accounting Standards Board (IASB, 1973)

            I.5.3 – A actuação da União Europeia (UE)

I.6 – A normalização contabilística em Portugal: origem e desenvolvimentos

            I.6.1 – A Comissão de Normalização Contabilística (CNC)

            I.6.2 – Evolução do referencial contabilístico português (etapas da normalização contabilística em Portugal)

            I.6.3 – O Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

                        I.6.3.1 – Estrutura geral do SNC e âmbito de aplicação

                        I.6.3.2 – Instrumentos contabilísticos

                        I.6.3.3 – Resumo do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, republicado pelo Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de Junho

            I.6.4 – Outros modelos de normalização contabilística adoptados em Portugal

I.7 – Os diferentes normativos contabilísticos coexistentes em Portugal

I.8 – A contabilidade em Portugal: o ensino, a profissão e os principais periódicos de contabilidade

           I.8.1 – Ensino da contabilidade

           I.8.2 – Evolução da profissão contabilística

           I.8.3 – Organismos profissionais reguladores (de inscrição obrigatória)

           I.8.4 – Organismos profissionais de inscrição livre

           I.8.5 – Principais periódicos nacionais e internacionais de contabilidade    

I.9 – Resolução de casos práticos

 

PARTE II: ESTRUTURA CONCEPTUAL E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA 

 

II.1 – Estrutura Conceptual do SNC

       II.1.1 – Composição da Estrutura Conceptual

       II.1.2 – Utentes e as suas necessidades de informação

       II.1.3 – Objectivos das demonstrações financeiras

       II.1.4 – Pressupostos subjacentes

       II.1.5 – As características qualitativas da informação financeira

       II.1.6 – Elementos das demonstrações financeiras

       II.1.7 – Reconhecimento dos elementos das demonstrações financeiras

       II.1.8 – Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras

II.2 – Estrutura e conteúdo das Demonstrações Financeiras

       II.2.1 – Bases para a apresentação das demonstrações financeiras

       II.2.2 – A Norma Contabilística e de Relato Financeiro 1 – Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Financeiras

       II.2.3 – O Balanço

      II.2.4 – A Demonstração dos Resultados por Naturezas 

      II.2.5 – A Demonstração dos Fluxos de Caixa

      II.2.6 – A Demonstração das Alterações no Capital Próprio

      II.2.7 – Anexo

II.3 – Resolução de casos práticos

  

PARTE III: A NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 7 – ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS (AFT)

 

III.1 – Contextualização e enquadramento

III.2 – Definição de AFT

III.3 – Principais AFT

III.4 – A decisão de capitalizar um dispêndio ou “despesar” um dispêndio

III.5 – Reconhecimento

III.6 – Mensuração inicial

III.7 – Depreciação e métodos de depreciação

III.8 – AFT não depreciáveis: o caso dos terrenos

III.9 – Imparidade de AFT (Norma Contabilística e de Relato Financeiro 12)

III.10 – Mensuração subsequente: modelo do custo

III.11 – Mensuração subsequente: modelo de revalorização

III.12 – Desreconhecimento (retirada do balanço por alienação)

III.13 – Outros aspectos merecedores de atenção e interesse

III.14 – Resolução de casos práticos

 

PARTE IV: A NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 6 – ACTIVOS INTANGÍVEIS

IV.1 – Contextualização e enquadramento

IV.2 – Definição de activo intangível

IV.3 – Reconhecimento e mensuração inicial

IV.4 – Activos intangíveis versus gastos do período

IV.5 – Exemplos reais e concretos de activos intangíveis no balanço de entidades

IV.6 – Itens intangíveis gerados internamente (fase de pesquisa e fase de desenvolvimento)

IV.7 – Amortização (activos intangíveis com vida útil finita)

IV.8 – Amortização (activos intangíveis com vida útil indefinida)

IV.9 – Mensuração subsequente: modelo do custo

IV.10 – Mensuração subsequente: modelo de revalorização

IV.11 – Outros aspectos merecedores de atenção e interesse

IV.12 – Resolução de casos práticos

PARTE V: A NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 11 – PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (PI)

V.1 – Contextualização e enquadramento

V.2 – Definição de propriedade de investimento

V.3 – Casos particulares

V.4 – Reconhecimento e mensuração inicial

V.5 – Mensuração subsequente: modelo do custo

V.6 – Mensuração subsequente: modelo do justo valor

V.7 – Transferência de AFT para PI (modelo do justo valor)

V.8 – Transferência de PI para AFT (modelo do justo valor)

V.9 – Dúvidas a respostas frequentes sobre PI

V.10 – Outros aspectos merecedores de atenção e interesse

V.11 – Resolução de casos práticos

PARTE VI: A NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 8 – ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA (ANCDPV) E
UNIDADES OPERACIONAIS DESCONTINUADAS

VI.1 – Contextualização e enquadramento

VI.2 – Ideias-chave da NCRF 8

VI.3 – Reconhecimento

VI.4 – Mensuração inicial

VI.5 – Considerações sobre a não necessidade de depreciar/amortizar o ANCDPV

VI.6 – Apresentação no balanço

VI.7 – Outros aspectos merecedores de atenção e interesse

VI.8 – Resolução de casos práticos

PARTE VII: A NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 9 – LOCAÇÕES

VII.1 – Contextualização e enquadramento

VII.2 – Principais definições (NCRF 9)

VII.3 – Diferença entre a locação operacional e a locação financeira 

VII.4 – Tratamento contabilístico da locação financeira na entidade locatária

VII.5 – Tratamento contabilístico da locação operacional na entidade locatária

VII.6 – Tratamento contabilístico da transacção de venda seguida de locação (Sale & Leaseback)

       VII.6.1 – Sale & Leaseback financeiro
       VII.6.2 – Sale & Leaseback operacional

VII.7 – O caso particular da International Financial Reporting Standard 16 (IFRS 16 Leases)

VII.8 – Outros aspectos merecedores de atenção e interesse

VII.9 – Resolução de casos práticos

PARTE VIII: A NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 21 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

VIII.1 – Contextualização e enquadramento

VIII.2 – Principais definições

VIII.3 – Critérios para a constituição (reconhecimento) de provisões

VIII.4 – Casos particulares

VIII.5 – Mensuração de provisões

VIII.6 – Conceito de passivo contingente

VIII.7 – Conceito de activo contingente

VIII.8 – Árvore de decisão apresentada na NCRF 21: principais requisitos de reconhecimento para provisões e divulgação de passivos contingentes

VIII.9 – Provisões para impostos

VIII.10 – Provisões para garantias a clientes

VIII.11 – Provisões para processos judiciais em curso

VIII.12 – Provisões para acidentes de trabalho e doenças profissionais

VIII.13 – Provisões para matérias ambientais

VIII.14 – Provisões para contratos onerosos

VIII.15 – Provisões para reestruturações

VIII.16 – Outros aspectos merecedores de atenção e interesse

VIII.17 – Resolução de casos práticos

PARTE IX: SUBSÍDIOS DAS ENTIDADES PÚBLICAS NÃO REEMBOLSÁVEIS RELACIONADOS COM ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
DEPRECIÁVEIS E ACTIVOS INTANGÍVEIS AMORTIZÁVEIS

IX.1 – Contextualização e enquadramento

IX.2 – A Norma Contabilística e de Relato Financeiro 22 (Subsídios e Outros Apoios das Entidades Públicas)

IX.3 – A nota de enquadramento do SNC da conta 593 – Subsídios 

IX.4 – Ideia-chave atinente ao cumprimento do princípio contabilístico do balanceamento de rendimentos com gastos que lhes estão associados

IX.5 – Outros aspectos merecedores de atenção e interesse

IX.6 – Resolução de casos práticos

Docente(s) responsável(eis)

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

Legislação

Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de Junho – Sistema de Normalização Contabilística.

 

Bibliografia essencial

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Caria, A. A., e Rodrigues, L. L. (2014). “The evolution of financial accounting in Portugal since the 1960s: a new institutional economics perspective”. Accounting History 19(1-2), pp. 227-254.

Costa, C. B., e Alves, G. C. (2021). “A contabilidade e o seu enquadramento nacional e internacional”. In Costa, C. B., e Alves, G. C. (2021). Contabilidade Financeira (10.ª ed.) (pp. 51-154). Lisboa: Rei dos Livros.

Gonçalves, C., Santos, D., Rodrigo, J., e Fernandes, S. (2020). Contabilidade Financeira Explicada – Manual Prático (4.ª ed.). Porto: Vida Económica.

Gonçalves, M. (2019). “Contabilidade por partidas dobradas: história, importância e pedagogia (com especial referência à sua institucionalização em Portugal, 1755–1777)”. De Computis: Revista Española de Historia de la Contabilidad – Spanish Journal of Accounting History 16(2), pp. 69-142.

Guerreiro, M., e Rodrigues, L. L. (2017). “O sistema contabilístico português: origens e desenvolvimentos”. In Major, M. J., e Vieira, R. (Orgs.) (2017). Contabilidade e Controlo de Gestão – Teoria, Metodologia e Prática (2.ª ed.) (pp. 247-279). Lisboa: Escolar Editora.

Guimarães, J. C. (2011). “História da normalização contabilística em Portugal”. In Guimarães, J. C. (2011) (Org.). Estudos sobre a Normalização Contabilística em Portugal (pp. 11-62). Porto: Vida Económica.

Lopes, É., Pereira, T., Gonçalves, M., e Rito, S. (2022). “O Balanço e a Demonstração dos Resultados por Naturezas: um guia útil a um Gestor de Empresas”. Revista de Contabilidade & Finanças 146/147, pp. 20-28. 

Louro, A., Antunes, M., Gonçalves, M., e Rito, S. (2021). “Modelos de governação das sociedades cotadas em Portugal: análise da adoção dos modelos latino, anglo-saxónico e germânico”. Jornal de Contabilidade 480, pp. 75-81.

Moreira, J. A. (2020). Contabilidade – Da Preparação à Interpretação da Informação Financeira (2.ª ed). Lisboa: Edições Sílabo.

Rodrigues, J. (2021). Sistema de Normalização Contabilística – SNC Explicado (8.ª ed.). Porto: Porto Editora.

Saraiva, H., Alves, M. G., e Gabriel, V. (2015). “As raízes do processo formal de harmonização contabilística, a sua evolução e influência em Portugal”. De Computis: Revista Española de Historia de la Contabilidad 12(22), pp. 172-204.

 

Bibliografia complementar

Albuquerque, F. (2021). “Uma tentativa de síntese das diferenças entre as NIC e os vários regimes do SNC”. Contabilista 259, pp. 38-45.

Camfferman, K., e Zeff, S. A. (2006). Financial Reporting and Global Capital Markets – a History of the International Accounting Standards Committee (IASC), 1973-2000. UK, Oxford: Oxford University Press.

Carqueja, H. O. (2011). “Apontamento sobre a contabilidade em Portugal entre 1900 e 1950”. De Computis: Revista Española de Historia de la Contabilidad – Spanish Journal of Accounting History 14, pp. 3-49.

Costa, C. B. (2018). “Do 2.º POC às IFRS”. Jornal de Contabilidade 465, pp. 219-220.

Costa, C. B., e Alves, G. C. (2021). Contabilidade Financeira (10.ª ed.). Lisboa: Rei dos Livros.

Costa, L. F., Lains, P., e Miranda, S. M. (2011). História Económica de Portugal – 1143 a 2010. Lisboa: A Esfera dos Livros.

Ferreira, L. F. (1998). “Normas de contabilidade na União Europeia”. Revista de Contabilidade e Comércio 220, pp. 787-816.

Ferreira, L. F., e Regojo, P. (1996a). “A regulamentação contabilística em Portugal” [parte 1]. Jornal de Contabilidade 230, pp. 119-128.

Ferreira, L. F., e Regojo, P.(1996b). “A regulamentação contabilística em Portugal” [parte 2]. Jornal de Contabilidade 231, pp. 155-162.

Ferreira, R. F. (1997). “Retrospectiva da normalização contabilística em Portugal”. Jornal do Técnico de Contas e da Empresa 382, pp. 173-177.

Gonçalves, C., Santos, D., Rodrigo, J., e Fernandes, S. (2016). Relato Financeiro – Interpretação e Análise (3.ª ed.). Porto: Vida Económica.

Guimarães, J. C. (2009). A Profissão, as Associações e as Revistas de Contabilidade em Portugal. Porto: Vida Económica. 

Guimarães, J. C. (2011). Estudos sobre a Normalização Contabilística em Portugal. Porto: Vida Económica.

Hoarau, C. (1995). “International accounting harmonization: American hegemony or mutual recognition with benchmarks?” European Accounting Review 4(2), pp. 217-233.

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Lourenço, I. C., Morais, A. I., e Lopes, A. I. (2018) (Orgs). Fundamentos de Contabilidade Financeira – Teoria e Casos (2.ª ed.) Lisboa: Edições Sílabo.

Lourenço, I. M., e Morais, A. I. (2004). “Portugal e o processo de harmonização contabilística europeu: possíveis soluções face a 2005”. Revista da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas 46, pp. 40-48.

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Pinheiro, C., Azevedo, G., e Cruz, S. (2014). “Do POC ao SNC: evolução e aspetos diferenciadores”. Revista Portuguesa de Contabilidade 13, pp. 5-28.

Portugal, M. (2013). “Técnico Oficial de Contas: meio século de existência”. Revista da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas 158, pp. 42-44.

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Sardica, J. M. (2011). O Século XX Português. Alfragide: Texto Editores.

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Manuais de apoio à realização do trabalho académico

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Azevedo, C. A. M., e Azevedo, A. G. (2004). Metodologia Científica – Contributos Práticos para a Elaboração de Trabalhos Académicos (7.ª ed. rev. aum). Lisboa: Universidade Católica Editora. 

Azevedo, M. (2011). Teses, Relatórios e Trabalhos Escolares – Sugestões para a Estruturação da Escrita (8.ª ed.). Lisboa: Universidade Católica Editora.

Barañano, A. M. (2004). Métodos e Técnicas de Investigação em Gestão – Manual de Apoio à Realização de Trabalhos de Investigação. Lisboa: Edições Sílabo.

Cardoso, T., Alarcão, I., e Celorico, J. A. (2010). Revisão da Literatura e Sistematização do Conhecimento. Porto: Porto Editora.

Day, R., e Gastel, B. (2012). How to Write and Publish a Scientific Paper (7th ed.). Cambridge, UK: Cambridge University Press.  

D´Oliveira, T. (2007). Teses e Dissertações – Recomendações para a Elaboração e Estruturação de Trabalhos Científicos (2.ª ed.). Lisboa: Editora RH. 

Eco, U. (2010). Como se Faz uma Tese em Ciências Humanas (16.ª ed.). Tradução de Ana Falcão Bastos e Luís Leitão do original de 1977 Como Si Fa Una Tesi di Laurea. Lisboa: Presença. [ver, em particular, o protocolo de referenciação autor-data; pp. 189-194].

Freixo, M. J. V. (2010). Metodologia Científica: Fundamentos, Métodos e Técnicas (2.ª ed.). Lisboa: Instituto PIAGET. [ver, em particular, o Capítulo 4 – Comunicar os resultados].

Glasman-Deal, H. (2010). Science Research Writing for Non-Native Speakers of English. London: Imperial College Press.

Madeira, A. C., e Abreu, M. M. (2004). Comunicar em Ciência – como Redigir e Apresentar Trabalhos Científicos. Lisboa: Escolar Editora.  

Oliveira, L. A. (2011). Dissertação e Tese em Ciência e Tecnologia segundo Bolonha (2.ª ed.). Lisboa: LIDEL.

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