Culturas Arvenses para Alimentação Animal

As aulas serão lecionadas com caracter teórico prático, elaboração de trabalhos de pesquisa. Procurar-se-á estimular o trabalho individual e em grupo. Sendo disponibilizadas fontes bibliográficas e material de estudo de acordo com os temas lecionados.
As metodologias de ensino utilizadas têm como finalidade proporcionar uma eficaz transmissão de conhecimentos e um clima de diálogo com os alunos que favoreça e consolide o processo de ensino e aprendizagem.
Para a concretização dos objetivos da UC e aquisição das competências previstas ao aluno, o processo de aprendizagem baseia-se no estudo de casos; na execução de trabalhos práticos de aplicação dos conceitos teóricos; na pesquisa bibliográfica necessária para complementar a informação obtida nas aulas.
Contacto com as áreas de culturas arvenses da exploração agro¬pecuária da ESAC e de outras explorações permitem consolidar os conteúdos programáticos expostos.

Avaliar a importância das culturas arvenses de primavera-verão e outono/ inverno, em Portugal, na Europa e no mundo;
Tomar conhecimento das principais culturas arvenses cultivadas em primavera-verão e outono/ inverno;
Avaliar situações particulares das culturas arvenses de primavera-verão e outono / inverno e o seu benefício na alimentação animal;
Enquadrar a condução das culturas arvenses, na época de primavera-verão e outono / inverno, numa perspetiva de desenvolvimento sustentável;
Compreender a grande diversidade de culturas arvenses cultivadas e a sua adaptação às diferentes condições edafo-climáticas do mundo, transmitindo a necessidade da utilização de técnicas culturais que conservem os recursos naturais e minimizem a contaminação ambiental.

Definições e conceitos básicos, classificação das culturas arvenses;
Principais regiões de produção de culturas arvenses de primavera- verão e outono- inverno a nível nacional e internacional;
Aspetos económicos e de mercado: o mercado mundial; da união europeia; sua evolução e importância económica em Portugal. Áreas cultivadas, produções e rendimentos obtidos com transações comerciais;
Identificação e acompanhamento das culturas nas suas diferentes fases do seu ciclo vegetativo;
Ciclo vegetativo e ciclo cultural, com aplicação às culturas estudadas;
Principais exigências das culturas e respetivas técnicas culturais;
Vantagens e limitações da utilização de culturas arvenses na alimentação animal;
Características agronómicas e fisiológicas das principais espécies usadas, adaptação fisiológica das culturas arvenses ao clima Mediterâneo;
Práticas culturais a realizar para a instalação de culturas arvenses;
Programas para a instalação de culturas arvenses, em diferentes situações edafo.

NAO

COMPANY, M. L. – El maiz, su cultivo y aprovechamiento. Madrid: Ediciones Mundi-Prensa. 1984.
COOKE, D. A.; SCOOT, R. K. – The sugar beet crop. Science into practice. Cambridge: Chapman and Hall, University Press. 1995.
FREELING, M.; WALBOT, V. – The maize handbook. New York: Springer-Verlag. 1996. GUERRERO, A. – Cultivos Herbáceos Extensivos. Madrid: Ediciones Mundi-Prensa. 1992.
GARCIA, A. G.; Cultivos herbáceos extensivos. Ediciones Mundi- Press. Madrid. 779p. 1999,
MENEGON, G.; PIVOTTIi, F., XICCATO, G. – Fundamentos de Tecnologia Agrária. Mem Martins: Publicações Europa América, Colecção Euro-Agro Nº 34 e 35. 1992.
ORDONES, A. A.; COMPANY, M. L. – El cultivo del girassol. Madrid: Agroguias, Ediciones Mundi-Prensa. 1990.
SANTOS, J. Q. – Fertilização. Fundamentos da utilização dos adubos e correctivos. Mem Martins: Publicações Europa-América, Colecção Euro-Agro, Nº 30. 1991.
TONIOLO, L.; MOSCA, G. – O cultivo da soja. Lisboa: Editorial Presença. 1991.