Conhecimentos de Base Recomendados
Conhecimentos gerais de Farmacologia e Toxicologia
Métodos de Ensino
O quadro dos conteúdos integrados permite a aquisição de conhecimentos e competências de compreensão dossistemas de Farmacovigilância e das reacções adversas relacionadas com medicamentos e a sua identificação comvista a melhoria dos cuidados farmacológicos aos pacientes. Permite a aquisição de competências para aidentificação de problemas relacionados com medicamentos na população em geral (polimedicação, automedicação,interações medicamentosas, uso indevido, abuso, erros de medicação) e a relação com os aspectos da segurança domedicamento. Permite a aquisição de competências relacionadas com a gestão de risco e aspectos práticos de Farmacovigilância.
A exposição do programa teórico possibilita uma explicitação adequada dos conteúdos sobre conceitos deFarmacovigilância e Segurança do medicamento. A componente teórico-prática da metodologia de ensino permite,além da exposição estruturada dos conteúdos, a exemplificação de investigação e aplicabilidade a situações reais,resolução de casos clínicos de contexto real e a pesquisa em bases de dados de Farmacovigilância. A realização detrabalhos potencia o desenvolvimento de capacidades para realizar trabalho autónomo de aquisição deconhecimentos e competências individuais, proporciona momentos de reflexão e interação que promovem o espíritocrítico, e promove o estudo e pesquisa sobre os conteúdos expostos.
Resultados de Aprendizagem
• Adquirir conhecimentos e o desenvolvimento de atitudes e comportamentos que lhes permita uma participaçãomotivada e adequada no rastreio de efeitos adversos associados ao uso de medicamentos e a sua notificação aoSistema Nacional de Farmacovigilância
• Identificar e caracterizar reações adversas a medicamentos
• Capacitar para a notificação espontânea de reações adversas a medicamentos
• Adquirir conhecimentos em toxicologia associados ao uso de medicamentos.
• Compreender os riscos associados à utilização de medicamentos, em regimes de automedicação e polimedicação.
• Caracterizar os tipos de erros de medicação e definir estratégias de prevenção.
• Caracterizar e antecipar eventuais interações entre medicamentos e com outras substâncias.
Programa
• Princípios gerais de Farmacovigilância – História e Princípios
• Sistema Nacional de Farmacovigilância – Farmacovigilância em Portugal, na Europa e no mundo. O papel da EMA eda OMS na Farmacovigilância
• Reações adversas Medicamentosas (RAMs)– conceitos, definição e exemplos
• Classificação de RAMs: Rawlins e EIDOS/DoTS
• Avaliação pré-clinica; requisitos para autorização e registo de medicamentos. Farmacovigilância nos ensaios clínicos
• Fármacos que atuam no sistema nervoso, músculo-esquelético, no aparelho digestivo e metabolismo, no aparelhocardiovascular, no aparelho respiratório e na pele.
• Notificação espontânea de RAMs
• Bases de dados em Farmacovigilância
• Imputação de causalidade – Naranjo, classificação OMS
• Conceitos de erros de medicação, polimedicação e automedicação
• Interacções Medicamentosas
• Farmacocinética e Toxicocinética – Fatores que modificam a toxicidade dos fármacos.
Docente(s) responsável(eis)
Estágio(s)
NAO
Bibliografia
• INFARMED I.P. (2019) – Farmacovigilância em Portugal – 25 anos
• Mann, Ronald D., and Elizabeth B. Andrews, eds. Pharmacovigilance, 2007.
• World Health Organization. (2002). The importance of pharmacovigilance.
• Fornasier, G., Francescon, S., Leone, R., & Baldo, P. (2018). An historical overview over Pharmacovigilance.IJCP,40(4), 744-747.
• Ferner, Robin E., and Jeffrey K. Aronson. “EIDOS.” DrSaf 33.1 (2010): 15-23.
• Aronson, J. K. (Ed.). (2015). Meyler’s side effects of drugs: the international encyclopedia of adverse drug reactionsand interactions.
• Kaeding, M., Schmälter, J., & Klika, C. (2017). Pharmacovigilance in the European Union.
• Lodola, A., & Stadler, J. (Eds.). (2011). Pharmaceutical Toxicology in Practice: A Guide to Non-clinical Development.John Wiley & Sons.
• Aronson, J. K. (2009). Medication errors: definitions and classification. BJCP, 67(6), 599-604.
• Rolfes, L. (2018). Patient participation in pharmacovigilance: Rijksuniversiteit Groningen.