Métodos de Ensino
1. Exposição formal para transmissão de conteúdos teóricos;
2. Aulas teórico-práticas para identificação e caracterização de espécies;
3. Saídas de campo para observação in situ de áreas com problemas de invasão sujeitas a diferentes fases de planos de gestão – recolha de dados, análise da situação e proposta de eventuais alterações;
4. Pesquisa bibliográfica especializada, orientada pelo docente, com vista à realização de trabalhos;5. Apresentação oral e discussão dos trabalhos.
Resultados de Aprendizagem
a. Conhecer e saber discutir as principais questões relacionadas com a problemática das invasões biológicas
b. Saber avaliar e/ ou reconhecer os principais impactes das espécies invasoras
c. Conhecer os instrumentos legais, a nível europeu e nacional, aplicáveis às espécies exóticas e às invasoras
d. Reconhecer as espécies invasoras presentes em Portugal, incluindo plantas e animais
e. Conhecer os planos de ação em vigor para determinadas espécies
f. Ter capacidade para participar na elaboração de propostas e na implementação das várias fases de um plano de gestão de espécies invasoras e habitats invadidos.
g. Ter capacidade para selecionar e aplicar os métodos de controlo mais adequados a determinadas espécies e locais
h. Conhecer os principais protocolos de análises de risco para espécies exóticas e saber fazer uma análise de risco
Programa
1. Introdução às invasões biológicas: terminologia, dimensão do problema e processo
2. Impactes e atributos das espécies invasoras
3. Invasibilidade dos ecossistemas
4. Enquadramento legal: Reg. UE Nº 113/2014; Legislação nacional e entidades competentes
5. Caracterização detalhada das espécies invasoras em Portugal e, existindo, seus planos de ação
7. Fases dos planos de gestão de invasoras, incluindo a análise de casos de estudo:
– Prevenção; Deteção precoce e resposta rápida; Definição de objetivos; Priorização de áreas e de espécies a intervir; Seleção de técnicas de controlo adequadas a espécies e locais; Implementação do plano de intervenção: erradicação, contenção, controlo (inicial, de seguimento e manutenção) ou mitigação; Monitorização e avaliação pós-intervenção; Validação ou Revisão.
8. Metodologias de controlo: mecânico, químico, biológico, fogo controlado, controlos integrados, etc.
9.Avaliação do potencial invasor de novas espécies e procura de alternativas seguras.
Docente(s) responsável(eis)
Métodos de Avaliação
- - Frequência - 60.0%
- - Trabalho Individual e/ou de Grupo - 40.0%
- - Componente teórico-prática de análise de um caso de estudo - 40.0%
- - Exame - 60.0%
Estágio(s)
NAO
Bibliografia
Marchante E, Marchante H 2007. As exóticas e invasoras. In: Sande Silva J (Ed.) Do freixo à bétula, as outras espécies da floresta Portuguesa. Vol 5. LPN, Público & FLAD, pp. 179-98
Marchante H, Morais M, Freitas H, Marchante E 2014. Guia Prático para a Identificação de Plantas Invasoras em Portugal. IUC. Coimbra. pp. 208. Disponível através de: http://invasoras.pt/guia-
_plantas_invasoras_disponivel_online/
Tu M, Hurd C, Randall JM 2001. Weed Control Methods Handbook, The Nature Conservancy. Disponível em: http://www.invasive.org/gist/handbook.html
Wittenberg R, Cock M (eds.) 2001. Invasive Alien Species: A Toolkit of Best Prevention and Management Practices. CABI. Disponível em: http://www.issg.org/pdf/publications/GISP/
Guidelines_Toolkits_BestPractice/Wittenberg&Cock_2001_EN.pdf
Vicente , J. R., Queiroz, A. I., Dias e Silva, L. F., Marchante , E., & Pradinho Honrado, J. (2018). As invasões biológicas em Portugal: história, diversidade e gestão. Porto: Arte e Ciência – Universidade doPorto.
Plantas invasoras em Portugal (www.invasoras.pt) e sítios incluídos
Global Invasive Species Database (http://www.issg.org/database/welcome/)
Legislação:
Regulamento (UE) Nº 113/2014, 22 Outubro. Disponível em: http://eur-lex.europa.eu/legalcontent/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32014R1143&from=EN.
Decreto-lei n.º 92/2019, 10 de julho. Disponível em:https://dre.pt/home/-/dre/123025739/details/maximized.
Bibliografia Complementar
Hulme P, Pysek P, Nentwig W, Vilà M 2009. Will Threat of Biological Invasions Unite the European Union? Science, 40-1