Pastagens e Forragens Biodiversas

Métodos de Ensino

– Metodologia expositiva para a apresentação de conceitos teóricos
– Acompanhamento de casos práticos que ilustram as matérias apresentadas e permitem aos estudantes a perceção da efetiva aplicação dos conceitos enunciados
– Análise de artigos científicos e de divulgação, visionamento de vídeos/diaporamas, consulta, estudos de caso e pesquisa de elementos e dados comparativos
– Contacto com as áreas de pastagens e de culturas forrageiras da exploração agropecuária da ESAC e de outras explorações permitem consolidar os conteúdos programáticos expostos

Resultados de Aprendizagem

1. Relacionar definições específicas relativas a pastagens e forragens com a sua produção, valorização e utilização na alimentação de animais herbívoros
2. Selecionar, de entre as principais espécies pratenses e forrageiras, as opções mais adequadas para constituição de misturas, em função de características edafo¬climáticas, condições de exploração e objetivos produtivos
3. Planear o conjunto de procedimentos técnicos mais adequados para a implantação de pastagens e de culturas forrageiras biodiversas
4. Integrar os aspetos positivos que decorrem da utilização de pastagens e forragens biodiversas na alimentação de animais herbívoros nas explorações pecuárias, com especial destaque para os aspetos económicos, ambientais e de bem-estar dos animais

Programa

MÓDULO I
1. Definições e designações específicas
2. Níveis de produção e qualidade das culturas pratenses e forrageiras
3. Vantagens e limitações da utilização de pastagens e forragens na alimentação de herbívoros
4. Complementaridade entre pastagens, forragens e outros alimentos
MÓDULO II
1. Adaptação fisiológica de espécies pratenses e forrageiras ao clima mediterrânico
2. Contributos das principais famílias de espécies para a alimentação de herbívoros
3. Características agronómicas e fisiológicas das principais espécies utilizadas
4. Seleção de espécies/subespécies para misturas/consociações pratenses e forrageiras
MÓDULO III
1. Opção entre “melhoramento” e “implantação de novo” de pastagens
2. Especificidades da implantação de culturas pratenses e forrageiras
3. Práticas culturais a realizar para a instalação de pastagens e de forragens
4. Programas para instalação de pastagens e forragens, em diferentes situações edafo¬climáticas, objetivos e condições de trabalho

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

CARVALHO, M. – O papel da pastagem na recuperação do solo no montado. Pastagens e forragens, vol. 35/38, 2018
CRESPO, D. – Biodiversidade e produtividade nas pastagens e forragens mediterrânicas. Estratégias e limitações. Pastagens e Forragens, vol. 29/30, 2008/2009
CUNHA, M. J.; CASAU, F.; AMARO, R.; OLIVEIRA, A. – Tecnologias Limpas em Agro-Pecuária. Sociedade Portuguesa de Inovação. Porto, 2005
MONTEIRO, A. et al. – Plantas forrageiras de altitude. Série Didática Botânica 4. Ed. ISAPress, 2014
MUSLERA, P.; RATERA, G. – Praderas y forrajes: producción y aprovechamiento. 2ª ed. revisada y ampliada. Madrid, 1991. 674 p.24 cm
SERRANO, E. – Pastagens do Alentejo – Bases técnicas sobre caracterização, pastoreio e melhoramento. Universidade de Évora – ICAM, 2006
TISSERAND, J. L., ed. lit. – Evaluation of the nutritive value of mediterranean roughages. Paris: CIHEAM, 1999
VIGNAU-LOUSTAU, L.; HUYGHE, C. – Stratégies fourragères – pâturage – ensilage – foin. Editions France Agricole, 2008