Prática Clínica III

O aluno deverá possuir conhecimentos em métodos e técnicas em radioterapia. 

O ensino é tutelado por docentes ou profissionais em exercício que colaboram com a ESTeSC na Licenciatura em Imagem Médica e Radioterapia. Cabe ao titular da UC a definição de objectivos e formas de avaliação da UC em coordenação com os colaboradores do serviço.

Os alunos serão incentivados a aplicar os conhecimentos teóricos e técnico-científicos adquiridos ao longo do curso, utilizando de forma adequada a terminologia científica, em ambiente clínico simulado (recurso a fantomas).

Deverão ser abordados todos os temas da área de intervenção com recurso a TC de planeamento, de forma a enraizar atitudes técnico-científicas que serão desenvolvidas em contexto real na UC de Estágio Clinico II.

O aluno deve adquirir conhecimentos sobre:

As áreas de intervenção do Técnico, na área da Radioterapia (RT);

As metodologias relacionadas com a realização de procedimentos/tratamentos em RT;

Atitudes profissionais mais adequadas versus condicionantes do doente.

O aluno deve adquirir aptidões de:

Seguir, de acordo com as indicações técnicas, a metodologia necessária na preparação do doente para a realização dum procedimento/tratamento de RT;

Acerca dos procedimentos realizados no contexto clínico, compreendendo o objectivo e especificidade de cada um na aplicação em diferentes patologias oncológicas.

O aluno deve adquirir competências de:

Relacionais no sentido de reconhecer a fragilidade do doente e abertura para a necessidade de empatia na abordagem ao mesmo;

Contribuir para o bem-estar físico, psíquico e social do doente;

Boa conduta na relação com o doente de acordo com pressupostos de ética profissional.

Em contexto hospitalar (ou em alternativa em ambiente escolar), sob a supervisão direta de um orientador, os alunos serão incentivados a simular atitudes e técnicas de tratamento de radioterapia em fantomas e, quando possível, entre pares.

Aplicar as normas de proteção radiológica em relação ao doente e a si próprio;

Identificar os dados no sistema de registo e verificação;

Identificar as técnicas e as modalidades de tratamento mais utilizadas em função da localização do tumor;

Distinguir os diferentes passos do processo: diagnóstico, planeamento e tratamento;

Tomar contacto com os equipamentos e outros materiais específicos;

Posicionar e executar técnicas de imobilização com rigor;

Realizar com habilidade e rigor todos os procedimentos relativos à Tc de planeamento e à simulação;

Garantia e Controlo da Qualidade.

NAO

Bibliografia Secundária:

Faithfull, S. & Wells, M. (2003). Supportive Care in Radiotherapy. London: Churchill Livingstone. Griffiths, S. & Short, C. (1994). Radiotherapy: Principles to Pratice – A Manual for Quality in Treatment Delivery.

Edinburgh: Churchill Livingstone.

Hoskin, P. (2006). Radiotherapy in Practice: External Beam Therapy. Oxford: Oxford University Press.

International Journal of Radiation Oncology, Biology and Physics, Elsevier.

Radiotherapy and Oncology, Elsevier.

Levitt, S. H., Purdy, J. A., Perez, C. A. & Vijayakumar, S. (2006). Technical Basis of Radiation Therapy: Pratical

Clinical Applications. 4th Edition. Berlin: Springer.

International Commission on Radiation Units and Measurements (ICRU) Report 50, 60 e 62. Perez, C. (2013). Principles and Practices of Radiation Oncology. USA: Lippincott-Raven.

Bentel, G. (1996). Radiation Therapy Planning. USA: McGraw-Hill.

Khan, F. e Potish A. R. (1998). Treatment Planning in Radiation Oncology. Williams and Wilkins