Conhecimentos de Base Recomendados
- Espera-se que os estudantes utilizem com fluidez os conhecimentos adquiridos na UC Sistemas de Informação Geográfica.
- Espera-se que os alunos integrem no planeamento de trilhos os conhecimentos adquiridos na UC Ecologia dos Ecossistemas, de modo a reconhecerem ameaças ao ambiente e reduzir o impacto no ambiente da implantação do trilho e o da atividade percurso.
- Espera-se que os alunos integrem no planeamento de trilhos os conhecimentos adquiridos na UC Turismo de Aventura e Desportos na Natureza, de modo a reconhecerem ameaças à segurança do visitante, gerindo os meios que equilibrem segurança e experiência turística.
- Espera-se que os alunos integrem no planeamento de trilhos e de percursos os conhecimentos adquiridos na UC Sustentabilidade e Responsabilidade Social no Turismo, de modo a reconhecerem a geração de ameaças ao meio rural atravessado e as mais-valias do seu usufruto sustentável e responsável.
Métodos de Ensino
- É apresentado o conhecimento necessário para compreender o interesse dos passeios turísticos na Natureza, para detetar os problemas de segurança ambiental, pessoal e social derivados da sua implantação e selecionar soluções. São utilizados fotografias e esquemas de construção, incentivando a discussão e partilha de experiência de utilizador.
- É demonstrada a utilização de algoritmos para avaliar o interesse, a dificuldade, a acessibilidade e os limites de utilização.
- É apresentada a regulamentação e procedimentos usuais para a implementação de um percurso pedestre, assim como as soluções encontradas em Portugal e alguns outros países. São utilizados fotografias e estudos de caso, incentivando a discussão e partilha de experiência de utilizador.
- A aquisição de capacidade de execução é construída mediante o desenvolvimento de um projeto individual de implementação de um percurso pedestre a homologar. São utilizados sistemas de informação geográfica e georreferenciação.
- A realização de uma visita de estudo permite contextualizar e verificar in situ alguns problemas e soluções.
- A avaliação visa medir o conhecimento técnico adquirido e o grau de aquisição de cada competência.
Resultados de Aprendizagem
- Conhecer os procedimentos e alternativas para o planeamento, construção, manutenção e homologação de trilhos.
- Planear a implantação de um trilho pedestre, efetuar ou orientar atividades de construção e manutenção.
- Planear e implementar ações que avaliem parâmetros pertinentes à qualidade da infraestrutura e da sua utilização.
- Conhecer os requisitos e regulamentos aplicáveis a trilhos multi-uso e a atividades de competição ou de passeio em veiculos motorizados.
- Saber ponderar as vantagens e desvantagens deste tipo de intervenções e atividades para o Turismo e para a Natureza.
- Conhecer os motivos de interesse dos caminhos na natureza, os seus impactos e exemplos de implantação em Portugal e no mundo.
Programa
- Conteúdos e competências
- O que é um trilho e um percurso; Importância de uma definição funcional de corredor de trilho;
- Homologação, registo e divulgação de trilhos e percursos: A ação da FCMP; Outras entidades reguladoras em Portugal; Situação em outros países.
- Utilizações de trilhos. Percurso pedestre; Trilhos multiusos: problemas e soluções; Vias cicláveis e equestres; Veículos motorizados e competição. Balanço económico, social, ambiental da existência e utilização de trilhos na Natureza.
- Construção de trilhos: segurança, construções e sinalética, equipamento e materiais, manutenção.
- Operações na construção do trilho: Delimitação do corredor do trilho; Limpeza da zona de passagem; Consolidação da zona de pisoteio; Construções para segurança, sustentabilidade, usabilidade e acessibilidade; Sinalização de orientação e informativa/interpretativa; Programação de manutenção.
- Avaliação da qualidade: Segurança e sustentabilidade; Usabilidade e acessibilidade. Satisfação.
- Trilhos e Percursos em Portugal.
- Trabalho prático individual semestral
- Planeamento de um percurso. Seleção de POI, avaliação do potencial turístico, definição de objetivos, seleção de traçados, reunião de informação sobre recursos e limitações. Seleção de pontos; Interpretação do terreno em cartas e fotografias; Traçado de percursos e de perfis altitudinais; Atividades de marcação em campo a partir do traçado em cartas e GPS. Análise de sustentabilidade, usabilidade e acessibilidade. Dimensionamento de atividades.
Docente(s) responsável(eis)
Estágio(s)
NAO
Bibliografia
- FCMP (2006)-Regulamento de Homologação de Percursos Pedestres. Disponível em http://www.fcmportugal.com/Percursos.aspx
- FLINK, C; OLKA, K & SEARNS, R (2001)-Rails to Trails Conservancy. Trails for the Twenty-First Century: Planning, Design, and Management Manual for Multi-Use Trails (2nd ed). Washington DC: Island Pres.
- IMBA (2004)-Trail Solutions: IMBA’s Guide to Building Sweet Singletrack. International Mountain Bicycling Association.
- MARTIN, GA (ed.) (2011)-Fences, Gates, and Bridges: And How to Make Them. Skyhorse Publishing.
- STEINHOLTZ, RT & VACHOWSKI, B; 2007. Wetland Trail Design and Construction. lulu.com
- TORONTO’S TSPF (2014)-Toronto Multi-use Trail Design Guidelines. Toronto’s Transportation Services and Parks, Forestry and Recreation Divisions.
- ZELLER, J; DOYLE, R & SNODGRASS, K (2012)-Accessibility Guidebook for Outdoor Recreation and Trails. U.S. Department of Agriculture, Forest Service, Missoula Technology and Development Center.