Conhecimentos de Base Recomendados
N/A
Métodos de Ensino
Serão realizados trabalhos individuais e coletivos, usando textos de referência da dramaturgia mundial. Numa 1ª fase, o aluno aprenderá a valorizar o trabalho dramatúrgico e a integrá-lo com proveito no seu processo criativo. Numa 2ª fase, será orientado na criação de personagens e na exploração dos seus limites expressivos.
Avaliação exclusivamente contínua
Participação presencial nas aulas obrigatória
Critérios:
Capacidade técnica e criação artística, a partir dos trabalhos apresentados na aula – 80%
Pontualidade, integração no grupo de trabalho e participação ativa e estimulante na aula – 20%.
CONDIÇÕES DE ACESSO À AVALIAÇÃO POR EXAME DE RECURSO OU MELHORIA
– Presença em 50% das aulas previstas
– 8 val. na avaliação de frequência
Resultados de Aprendizagem
O aluno deverá ser capaz de:
1. Abordar criativamente os grandes textos da tradição teatral, descobrindo as suas virtualidades cénicas.
2. Superar eventuais dificuldades, nomeadamente linguísticas, rítmicas, estilísticas, que os mesmos possam colocar.
3. Contribuir para a criação, dentro do grupo de trabalho, de um verdadeiro «estado de espírito dramatúrgico», tal como propunha Bernard Dort.
4. Desenvolver a capacidade de apresentar argumentações fundamentadas e de saber integrar produtivamente os pontos de vista dos outros elementos da turma.
5. Criar personagens a partir de opções dramatúrgicas bem fundamentadas.
6. Reconhecer e saber aplicar técnicas de representação quer da escola de Stanislavski, quer da tradição brechtiana.
Programa
1. Trabalho dramatúrgico sobre um ou mais textos de referência da dramaturgia mundial. A escolha deverá recair, tanto quanto possível, sobre textos de um mesmo autor, para que toda a turma possa ter um conhecimento mais aprofundado do universo do dramaturgo em estudo.
2. O trabalho de mesa será uma etapa decisiva quer na consolidação de um coletivo de criação quer no processo de definição de objetivos comuns, ampliando o leque das opções dramatúrgicas, quer fundamentando futuras escolhas.
3. O trabalho dramatúrgico deverá promover a parte de imponderabilidade que é característica de todo o processo criativo, num exercício de escuta e de espera.
4. Do ponto de vista teórico, o aluno deve ainda ser confrontado com teorias da representação em franco contraste como as de Stanislavski e Brecht.
Docente(s) responsável(eis)
Pedro Miguel Gonçalves de Lamas e SousaMétodos de Avaliação
- - Pontualidade e Integração no Grupo - 20.0%
- - Domínio Técnico e Criação Artística - 80.0%
Estágio(s)
NAO
Bibliografia
ADLER, Stella. (2015). Técnica da representação teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
BENEDETTI, Jean. (2008). Stanislavski and the actor: the final acting lessons. London: Bloomsbury Methuen Drama.
BRECHT, Bertolt. (2005). Escritos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
BROOK, Peter. (2011). A porta aberta: reflexões sobre a interpretação e o teatro (A. Mercado, Trad.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
HAGEN, Uta & FRANKEL, Haskel. (2007). Técnica para o ator: a arte da interpretação ética. São Paulo: Martins Fontes.
HODGE, Francis. (1994). Play directing: analysis, communication, and style. New Jersey: Prentice-Hall.
KNEBEL, Maria. (2020). Análise-ação. São Paulo: Editora 34.
STANISLAVSKI, Constantin. (2017). O trabalho do ator: diário de um aluno. São Paulo: Martins Fontes.
____________________________(1967). On the art of the stage. (2.ª ed). Londres: Faber and Faber.
TOPORKOV, Vassíli (2016). Stanislávski ensaia: memórias. São Paulo: É Realizações.
WAXBERG, Charles. (1998). The actor’s script: script analysis for performers. New Hampshire: Heinemann.