O associativismo estudantil nasce no Politécnico de Coimbra no final do século passado, durante a década de 80, com a criação da maioria das Associações de Estudantes.
Este foi um período caracterizado por uma forte conturbação não só no seio do associativismo, mas também um pouco por todo o país. O desígnio do movimento associativo estudantil está intrinsecamente relacionado com a vontade de construir uma vivência académica inclusiva que vá ao encontro das necessidades e expetativas dos estudantes. O anseio de garantir sistematicamente a sustentabilidade do Ensino Superior, de criar um futuro singular, equitativo e justo está constantemente no foco de quem dedica o seu tempo a defender esta causa nobre que é o “associativismo estudantil”.
As Associações de Estudantes assumem, cada vez mais, um papel de parceiro social a “tempo inteiro”, com intervenção cívica efetiva e determinante, contribuindo para a amplificação da coesão institucional. Muitas foram as lutas travadas, as polémicas vividas, as tradições forjadas. Mas o trabalho dos nossos jovens dirigentes persiste, assumindo um papel ativo a vários níveis, através da apresentação de propostas de melhoria dos ciclos de estudos, de sugestões de ações que promovam a internacionalização e investigação, do acompanhamento e auxílio na identificação e monitorização de situações de risco social, a nível formativo através da organização de workshops, conferências, seminários, congressos e feiras de emprego que visam a promoção da empregabilidade e a rápida inserção dos alunos no mercado de trabalho, e ainda na promoção da prática de uma vida saudável através da participação em eventos e competições regionais e nacionais de caráter desportivo.
Esta atitude colaborativa possibilita erguer na instituição uma cultura de cooperação que unifica e contribui para uma resposta mais aproximada das necessidades e expetativas dos estudantes, obtendo indicadores que permitem avaliar a qualidade do ensino oferecido.