Ministro do Ensino Superior apela à retoma das atividades presenciais

Manuel Heitor visita IPC pela segunda vez durante a pandemia e acompanha aulas práticas e estágios na ESTeSC e ESAC

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, visitou o Politécnico de Coimbra no âmbito do regresso às atividades presenciais no contexto da pandemia por COVID-19. O responsável contactou com estudantes, docentes e dirigentes da Escola Superior de Tecnologia da Saúde (ESTeSC), onde se realizam estágios, e na Escola Superior Agrária (ESAC), onde têm lugar aulas práticas e estágios na área da agricultura biológica e da agropecuária.

Manuel Heitor apelou à retoma do ensino presencial e pediu às instituições públicas e privadas para continuarem a acolher os estudantes estagiários e a criar emprego. “O Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) tem sido particularmente ativo a atrair de novo os estudantes, a criar um clima de confiança e, obviamente, foi importante vermos aqui o planeamento que está em curso para as atividades presenciais com estudantes, incluindo a avaliação, ser agora retomada de uma forma ativa e forte em junho e julho”, frisou. Salientando que não há sistema de ensino sem uma interação presencial entre os estudantes e os docentes, o governante disse que, para retomar o ensino de uma forma presencial e responsável, “todas as soluções serão possíveis de encontrar”, depois da interrupção de mais de dois meses devido à pandemia da covid-19. Segundo o presidente do IPC, Jorge Conde, durante o mês de junho três escolas – Escola Agrária, Escola Superior de Educação e eventualmente Instituto Superior de Engenharia, devem retomar em pleno as atividades presenciais para que seja possível terminar os anos letivos. “Podemos voltar à atividade a 15 de junho com algum conforto e terminar os cursos este ano.

A nossa expectativa é que ao longo das próximas duas semanas seja possível negociar com as instituições de saúde quais são as medidas de segurança que exigem, e que garantias é que nós podemos dar nesse sentido, para que reiniciemos os estágios a 15 de junho”, referiu. O dirigente está convicto de que, “na pior das hipóteses”, vai ser possível terminar alguns cursos a 30 de julho, com o aumento da carga diária horária, e que noutros casos seja possível terminar em setembro, “de maneira a que quando se reiniciar o ano letivo, em outubro, esteja tudo normalizado”.