Gabinete de Interface com a Comunidade (GIC) reforça ligação ao território
Politécnico de Coimbra quer aumentar colaborações com entidades externas
O Politécnico de Coimbra (IPC) criou recentemente o Gabinete de Interface com a Comunidade (GIC) que tem a missão de reforçar a ligação desta instituição ao território e fortalecer as suas relações institucionais, com o objetivo de aumentar o número de colaborações com outras entidades.
Com a introdução deste gabinete, o IPC pretende aumentar as prestações de serviços à comunidade e as ações realizadas no âmbito dos protocolos dinamizados via IPC, mas sobretudo colmatar necessidades externas e internas identificadas na gestão destes processos. Externamente, pretende-se definir um ponto de contacto e criar um mecanismo de comunicação constante com as várias instituições para responder aos desafios externos, nomeadamente quando são transversais às diferentes Unidades Orgânicas (UO(s)). Internamente, o objetivo é criar as condições para que as diversas solicitações possam ser executadas de uma forma simples e transparente e, progressivamente, aliviar o processo administrativo para docentes e UO(s).
Filipe Rodrigues e Joana Ramos são os impulsionadores deste projeto
De acordo com Filipe Rodrigues, vice-presidente do IPC responsável pelas áreas de Planeamento, Projetos e Relações Institucionais, o GIC irá ter uma atuação bastante próxima das empresas e instituições públicas. “Com as empresas, pretendemos potenciar projetos conjuntos, dar resposta às suas necessidades nas nossas áreas de atuação, coordenar internamente as ações para uma resposta mais célere e ser um parceiro de negócios. Com as autarquias e instituições públicas, queremos aumentar a proximidade, ser mais acessíveis e sobretudo facilitar a construção de pontes internas e externas para potenciar o que fazemos e para sermos um motor de desenvolvimento”.
O GIC não vem substituir nenhum gabinete ou serviço já existente no IPC, “mas pretende trabalhar de forma próxima com todos de forma a criar eficiências e sinergias”, sublinha. O GIC pretende ser autossustentável através de novos projetos angariados e financiamento comunitário. “A nossa ambição é, no futuro, ver o crescimento do gabinete, mas propulsionado por forças externas e pela mais valia reconhecida pela própria instituição”, refere Filipe Rodrigues.
Nos próximos meses, o GIC vai desenvolver um mecanismo de comunicação interna e externa para atualizar a comunidade sobre oportunidades existentes, estando disponível para esclarecer alguma questão e receber feedback de forma a melhorar os processos. O contacto deverá ser feito para Joana Ramos, através dos e-mails joana.ramos@ipc. pt e connect@ipc.pt.
Competências do GIC
• Promover e coordenar uma estratégia de ligação à comunidade transversal ao IPC de modo a estimular o reinvestimento na investigação, inovação e prestação de serviços; • Estabelecer relação institucional com parceiros do IPC, visando contribuir para a promoção externa das nossas áreas de atuação, valências e especialidades, como forma de captar mais parceiros estratégicos, aumentar a ligação às empresas e os projetos em copromoção;
• Criar condições que promovam o apoio à criação de empresas que resultem de projetos desenvolvidos no seio da instituição;
• Coordenar mecanismos de apoio a candidaturas a fundos de financiamento nacional e internacional;
• Desenvolver contactos com instituições públicas e privadas, por forma a criar vínculos formais e possibilitar a criação de canais mais eficientes de ligação ao território;
• Assegurar o mapeamento de oferta de prestações de serviço de cada Unidade Orgânica do IPC à comunidade, e articular a sua execução com o representante das Unidades Orgânicas para esse efeito;
• Monitorizar protocolos de cooperação e prestações de serviço entre o IPC e entidades;
• Promover a criação de sinergias internas com o objetivo de desenvolver serviços e soluções conjuntas para a comunidade.