Reabilitação das Residências de Estudantes com melhorias na eficiência energética e nas acessibilidades

O Politécnico de Coimbra vai avançar com a reabilitação das Residências de Estudantes de S. Martinho do Bispo (R1 e R2) e da Quinta da Nora (R3). O início da intervenção está programado para a primeira semana de abril, sendo o prazo de execução de 12 meses. O contrato de adjudicação foi assinado no passado dia 4 de março.

As intervenções são comparticipadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no âmbito do financiamento do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), do Fundo Ambiental (FA) e do Programa de Intervenção nos Edifícios Públicos (PIEP) – Investimento RE-C03-i02: Acessibilidades 360º e têm como objetivo tornar os edifícios mais eficientes, sustentáveis e acessíveis.

Com um financiamento de mais de 5 milhões de euros para intervencionar os dois complexos de residências que totalizam 348 camas, será realizada a reabilitação completa do interior dos espaços – quartos, WC e áreas comuns, incluindo a substituição de todo o mobiliário dos quartos e áreas de refeições (copas e kitchenettes).

No âmbito do Fundo Ambiental, serão implementadas medidas de eficiência energética ao nível da melhoria da envolvente dos edifícios (isolamento térmico e caixilharias) bem como dos sistemas técnicos (AVAC e iluminação), e ainda a instalação de fontes de energia renováveis e a substituição dos equipamentos hídricos por outros mais eficientes. Prevê-se uma poupança anual média de 72% de consumo de energia da rede, um contributo de energias renováveis na ordem dos 40% e uma redução do consumo de água em cerca de 39%, na globalidade dos edifícios.

O financiamento do Programa de Intervenção nos Edifícios Públicos (PIEP) permitirá melhorar as condições existentes e tornar os edifícios ainda mais acessíveis a utilizadores com mobilidade reduzida.

Segundo o presidente do Politécnico de Coimbra, Jorge Conde, a intervenção vai ocorrer por fases por forma a garantir uma ocupação de 75% devido às dificuldades no acesso ao alojamento estudantil, o que irá obrigar a alguns ajustes para minimizar os inconvenientes para os estudantes alojados e que também se traduzirá numa perda de receita. “A nossa preocupação é com o bem-estar dos estudantes e fazia todo o sentido, neste momento, poder realizar estas obras de reabilitação de forma a podermos oferecer um alojamento de excelência aos nossos estudantes”, afirma o responsável.

 

13.03.2024