Conhecimentos de Base Recomendados
Mecânica dos solos e Fundações
Métodos de Ensino
A metodologia de ensino assenta em aulas teórico-práticas em que, após a exposição dos principais conceitos teóricos, regulamentos ou plataformas, os alunos são convidados a debater o assunto através da discussão de exemplos práticos e reais.
O trabalho de pesquisa é fomentado através da apresentação de temas de pesquisa, sendo a apresentação oral dos principais resultados de cariz obrigatório, e da resolução e discussão de exemplos práticos.
Resultados de Aprendizagem
É esperado que no final da unidade curricular o aluno seja capaz de:
– conhecer as principais patologias de fundações (superficiais e profundas) através da inspeção visual dos seus efeitos;
– identificar as suas várias origens das patologias em fundações.
– distinguir técnicas e melhoramento e de reforço de solos enquanto soluções de reforço de fundações;
– conhecer os processos construtivos disponíveis para proceder a intervenções de reforço e reabilitação de fundações, sendo capaz de adaptar metodologias de dimensionamento já apreendidas em ciclos de estudos anteriores bem como implementar novas soluções apresentadas;
– compreender as vantagens e limitações de duas das técnicas de reforço mais utilizadas.
Programa
Caracterização do solo. Compressibilidade do solo. Acréscimo de tensões devido a carregamentos à superfície.
Resistência ao corte de solos.
Caracterização do terreno através de ensaios de campo
Tipos de fundações. Capacidade de carga.
Fundações profundas
Técnicas de reforço de fundações. Microestacas, jet-grouting e resinas hidroexpansíveis.
Técnicas de melhoramento e reforço de solos.
Análise de patologias. Fases de análise e metodologia. Sintomatologia. Problemas de fundações antigas.
Diagnóstico estrutural e fundacional integrado. inspeção visual e instrumental (marcos de nível, piezómetros, load tests), Monitorização de deformações, fissuração, vibrações.
Fundamentos de interação fundação–estrutura. Modelos rígido vs. flexível; modelos simples vs. modelos numéricos; critérios de desempenho, redistribuição de esforços; exemplos com pórticos e lajes.
Interação solo–estrutura em regime sísmico. Conexão Eurocódigos 5 (estruturas de madeira) e 8 (sismo). Influência da tipologia estrutural na fundação.
Debate técnico: amortecimento sísmico em fundações (base isolation, seismic pads) vs. sistemas no edifício (amortecedores viscosos, tuned mass damper TMDs). Avaliação custo-benefício, aplicabilidade em reabilitação.
Apresentações de trabalhos, questões, dúvidas, sugestões, e debate crítico
Estudos de caso: obras nacionais e internacionais com soluções de reforço bem-sucedidas
Docente(s) responsável(eis)
João Pedro Camões LourençoEstágio(s)
NAO
Bibliografia
Brito, J., Silvestre, J. D., & Gomes, R. C. (2021). Tecnologia de contenções e fundações. LIDEL.
Mazo, C. O. (2018). Manual de patología geotécnica: Recalce y refuerzo del terreno. Grupo de Proyectos de Ingeniería, Universidade Politécnica de Madrid.
Milititsky, J., Consoli, N. C., & Schnaid, F. (2005). Patologia das fundações. Oficina de Textos.
Bapir, B., Abrahamczyk, L., Wichtmann, T., & Prada-Sarmiento, L. F. (2023). Soil-structure interaction: A state-of-the-art review of modeling techniques and studies on seismic response of building structures. Frontiers in Built Environment, 9, 1120351. https://doi.org/10.3389/fbuil.2023.1120351
Forcellini, D. (2022). The Role of Soil Structure Interaction on the Seismic Resilience of Isolated Structures. Applied Sciences, 12(19), 9626. https://doi.org/10.3390/app12199626
Han, Y. (2007). Case study for elevated foundation of reciprocating compressor (Paper No. GC-134-1). In Proceedings of the CSCE 2007 Annual General Meeting & Conference / Congrès annuel et assemblée générale annuelle SCGC 2007 (Yellowknife, Northwest Territories, Canada). Canadian Society for Civil Engineering.