Intervenção Precoce

Conhecimentos de Base Recomendados

N/A

Métodos de Ensino

A UC conta com 20 horas de ensino teórico-prático. Nas sessões far-se-á uso do método expositivo em alternância com metodologias que favoreçam a análise crítica e reflexiva, nomeadamente trabalho colaborativo na análise de textos e documentos diversos, análise de situações, preparação e discussão de trabalhos

Avaliação de Frequência: Participação no processo formativo – 30.0%; Portfólio sobre o processo formativo -70%

Resultados de Aprendizagem

Esta UC pretende genericamente informar os/as estudantes acerca do âmbito da Intervenção Precoce, nomeadamente através do domínio de conhecimentos relativos aos conceitos, modelos de intervenção e estratégias usados em IP. Pretende-se ainda estabelecer as bases para o eventual posterior desenvolvimento de competências específicas que os habilitem a atuar nesse domínio.
No final da UC o/a estudante deverá:
-Compreender a importância da deteção e intervenção precoces das crianças em situação de risco estabelecido ou potencial, de modo a poder contribuir para a sua identificação e encaminhamento para IP.
-Dominar os constructos teóricos que servem de suporte ao desenvolvimento das práticas em IP.
-Compreender a natureza, especificidade e enquadramento legislativo desse âmbito de intervenção.
-Dominar conhecimentos relativos ao âmbito da Intervenção Precoce, modelos de intervenção, programas e estratégias.

Programa

1. Conceitos e definições de IP Evolução histórica e enquadramento: A Identificação precoce da criança em risco: modelo médico/modelo educacional.
2. Destinatários da IP: a questão da elegibilidade. O enquadramento legal da IP em Portugal e a sua estrutura organizativa.
3. Modelos e práticas de IP: Dos modelos de centrados na criança aos modelos centrados na família e nas comunidades; O Modelo Transaccional (Sameroff e Chandler); O Modelo Sistémico e Ecológico (Bronfenbrenner); As tarefas de IP de acordo com o Modelo Ecológico do Desenvolvimento.
4. Princípios gerais do desenvolvimento precoce: Conceitos-chave acerca do desenvolvimento. Etologia da relação precoce e competências do recém-nascido; Interação precoce e vinculação; O “bebé diferente”; Consequências para a interação precoce; Fatores de stress e adaptação parental.
5. Planeamento e estratégias em IP: As práticas recomendadas; A organização das equipas; O envolvimento das famílias; Plano Individualizado de IP.

Docente(s) responsável(eis)

Métodos de Avaliação

Avaliação Contínua
  • - Portefolio Individual - 70.0%
  • - Assiduidade e Participação - 30.0%
Exame
  • - Exame - 100.0%

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

Almeida, I.; Carvalho, L.; Ferreira, L.; Grande, C.; Lopes, S.; Pinto, A.; Portugal, G.; Santos, P. & Serrano, A. (2011). Práticas de intervenção precoce baseadas nas rotinas: Um projecto de formação e investigação. Análise Psicológica, 1 (XXIX): 83-98.
Alves, M. (2009). Intervenção precoce e educação especial, Práticas de intervenção centradas na família. Viseu: Psicosoma.
Carvalho, L., Almeida, I., Felgueiras, I., Leitão, S., Boavida, J., Santos, P., … Franco, V. (2018) Práticas recomendadas em intervenção precoce na infância: Um guia para profissionais (2ªed.). Associação Nacional de Intervenção Precoce.
Gonçalves, M. & Simões C. (2010). Práticas de intervenção precoce na infância – as necessidades das famílias de crianças com necessidades educativas especiais. Gestão e Desenvolvimento, 17-18 (2009-2010), 157-174.
Gronita, J.; Matos, C.;Pimentel, J.; Bernardo, A. & Marques, J. (2011). Intervenção Precoce, o processo de desenvolvimento de boas práticas. http://www.gulbenkian.pt/m