Centro Cultural Penedo da Saudade assinala dois anos de atividade

O Centro Cultural Penedo da Saudade assinalou o seu segundo aniversário a 18 de janeiro de 2021, sem festas nem comemorações devido ao período de confinamento que atravessamos.

Segundo Cristina Faria, diretora cultural do IPC, tem sido um caminho “com altos e baixos, encerramentos e retomas, mas tentando perseguir sempre o nosso maior objetivo, o de promoção e divulgação artística e cultural, no seio do Instituto Politécnico de Coimbra, mas aberto a toda a comunidade”.

O Centro Cultural Penedo da Saudade surgiu integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra com os principais objetivos de contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade desta Instituição numa complementaridade do que é, já, a produção cultural das suas unidades orgânicas de ensino, de promover o trabalho artístico realizado dentro da nossa Instituição e de fortalecer os laços do Politécnico de Coimbra com a comunidade externa através das Artes e da Cultura.

Em dois anos (ano e meio, contando com os encerramentos “forçados”), já foram organizadas mais de 20 exposições sobre temas muito diversos, apresentando artistas ligados à fotografia, ao desenho, à pintura, à escultura têxtil, …, uns mais conhecidos no mundo artístico e outros em início de carreira (de dentro e de fora do Politécnico de Coimbra, de alunos, docentes ou trabalhadores não docentes desta Instituição), visitadas por quase 10 mil pessoas (9.283). Foram promovidas conversas e concertos, quase sempre esgotados, organizadas oficinas para quase todas as idades, recebidos momentos de teatro, apresentações de projetos de alunos e de docentes do Politécnico e muitas outras atividades, num número que alcança já muitas dezenas.

“Participámos na retoma da atividade cultural após o primeiro confinamento, tendo sido o primeiro equipamento cultural em Coimbra a abrir as suas portas aos músicos da cidade para que, com os devidos cuidados, pudessem voltar ao convívio do público”, assinala a responsável.

Cristina Faria assinala, com orgulho, que ao longo destes dois anos de existência, “fidelizamos públicos e oferecemos à comunidade do Politécnico de Coimbra e aos habitantes desta cidade momentos culturais diversificados e de qualidade” e presta o seu reconhecimento “a todos os que têm apoiado e acarinhado o nosso projeto e contribuído para o enriquecimento da missão a que nos propusemos. Sem eles seria muito mais difícil ultrapassarmos os obstáculos que temos enfrentado”.

 

In Jornal do IPC n.º 11