Improvisação

Conhecimentos de Base Recomendados

N/A

Métodos de Ensino

Avaliação exclusivamente contínua
As sessões de trabalho obedecerão sempre ao seguinte esquema:
Aquecimento físico e concentração;
Apresentação verbal de um ou vários itens dos conteúdos a serem trabalhados sob a forma de uma proposta de jogo com as regras bem definidas;
Realização da proposta;
Verbalização da consciência de execução;
Crítica do resultado em função dos objetivos e regras;
Refazer a proposta, a mesma ou com modificações para o mesmo problema.
Critérios de avaliação:
Assiduidade e nível de progressão observado – 45%
Atitude e concentração da atenção nas sessões – 30%
Capacidade de assimilar, desenvolver e resolver as tarefas propostas – 10%
Quantidade e adequação do trabalho entre sessões aos objetivos propostos -15%
Avaliação por Exame de Recurso ou Melhoria
– Prova Prática – 100%
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DE ACESSO À AVALIAÇÃO POR EXAME FINAL OU DE RECURSO:
– 45% de participação no número total de aulas
– classificação não inferior a 8 na avaliação por frequência

Resultados de Aprendizagem

Estabelecer as bases mínimas do método Pessoal de trabalho no que se refere:
1. Corpo como instrumento de expressão, Disponibilidade e relaxamento, Centralidade, Processos de ativação física
2. As fontes imediatas da sensibilidade – os sentidos
3. A imaginação concreta (física) no confronto com o real e com os dados da memória
4. Capacidade de concentração e condições físicas da sua indução
5. Desmontar/lidar com mecanismos de bloqueio – vergonha, auto- imagem, medo
6. Dominar competências técnicas e conceptuais
7. Relação do corpo com o espaço e com os outros
8. Noção ficcional do espaço e consequências no agir
9. Integração do feedback do espaço, objetos e dos outros, no trabalho – interação, reação, contemplação, cooperação
10. Fisicalizar objetos, emoções e comunicação verbal/sonora
11. Noções de ações físicas e encadeamento de ações simples na organização de conteúdos ficcionais;
12. Organizar, improvisar a partir do trinómio: Quem? Onde? O quê?

Programa

1. Propriocepção:
Consciência de si – músculos, gestos, respiração, impulsos, correspondência de imagens de si no corpo;
2. O eu:
na relação espacial concreta;
na relação espacial ficcionada
3. Perceção:
Consciência do mundo físico concreto – a precisão do olhar, do tato, do ouvido, do cheiro, do sabor e suas consequências na organização de conteúdos comunicacionais e correspondências psicofísicas;
4. A passagem do mundo físico concreto a abstrato – papel da memória e da abstração.
5. A relação com os outros em situação real e ficcionada
6. Conceitos da prática e linguagem teatral.

Docente(s) responsável(eis)

Métodos de Avaliação

Exame
  • - Componente Prática - 100.0%
Avaliação Contínua
  • - Atitude e Concentração - 30.0%
  • - Assiduidade e Participação - 10.0%
  • - Assiduidade e Nível de Progressão - 45.0%
  • - Quantidade e adaptação do trabalho aos objetivos - 15.0%

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

ADLER, Stella (2015). Técnica da representação teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
AZEVEDO, Sónia Machado (2004). O Papel do Corpo no Corpo do Ator. São Paulo: Perspectiva.
BENEDETTI, Jean (2008). Stanislavski and the actor: the final acting lessons. London: Bloomsbury Methuen Drama.
BOAL, Augusto (2000). Jogos para Actores e Não-Actores, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
BOLESLAVSKI, Richard (2006). A Arte do Ator. São Paulo: Perspectiva.
DAMÁSIO, António (2000). O Sentimento de Si – O Corpo, a Emoção e a Neurobiologia da Consciência. Mem Martins: Publicações Europa-América.
DAW, Kurt (2004) Acting: Thought into action. NH: Heinemann Drama.
FO, Dario (2004). Manual Mínimo do Ator. São Paulo: Senac.
LEWIS, Robert (1980). Advice to the players. NY: Harper & Row.
SPOLIN, Viola (2000). Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva.
TOPORKOV, Vassíli (2016). Stanislávski ensaia: memórias. São Paulo: É Realizações