Conhecimentos de Base Recomendados
N/A
Métodos de Ensino
Sobre os diferentes conteúdos programáticos, serão estimuladas técnicas ativas de ensino-aprendizagem. Serão facultados materiais de apoio sobre a matéria, os quais serão trabalhados pelos alunos e apresentados e discutidos por grupos de trabalho para cada temática. Com a prática do sistema de reservas Galileo os alunos são incentivados a uma autoformação prática. Será realizado um trabalho de grupo final sobre diferentes destinos comercializados por OT onde os alunos aplicarão conhecimentos teórico-práticos adquiridos colocando-se no papel de um AVT.
A aprovação na disciplina é obtida com a classificação mínima de 10 valores, podendo o aluno optar entre exame final ou avaliação contínua.
O exame constitui uma única prova individual (100%), com uma parte teórica e outra de prática de Galileo.
A avaliação contínua resulta dos seguintes parâmetros:
– Teste teórico (25%)
– Teste de Galileo (25%)
– Trabalho de grupo final (25%)
– Realização de exercícios e trabalhos nas aulas (25%)
Resultados de Aprendizagem
Considerando que o turismo assenta num complexo sistema de inter-relações entre diferentes agentes, no qual a intermediação entre a oferta e a procura desempenha um papel fundamental, é essencial compreender a dinâmica competitiva subjacente a todo este sistema. Esta UC pressupõe o desenvolvimento de competências que capacitem os alunos ao nível das principais atividades e procedimentos inerentes ao desempenho de funções das agências de viagens e turismo (AVT) e operadores turísticos (OT), entre as quais:
1- compreender o papel da distribuição turística na cadeia de valor do turismo, ambiente de mercado e tendências
2- identificar direitos e deveres de empresas e consumidores
3- identificar produtos, destinos e tendências dos principais OT a trabalhar em Portugal
4- conhecer e compreender principais formalidades de viagem e legislação relativas à atividade das AVT e OT
5- utilizar as TIC aplicadas ao turismo, como sistemas globais de distribuição (Galileo), Internet e sistemas de reservas
Programa
1. Enquadramento geral das Agências de Viagens e Turismo e Operadores Turísticos
1.1. O papel das AVT e OT na cadeia de valor do turismo
1.2. Origem e evolução das AVT e OT
1.3. Classificação e funções das AVT
1.4. Enquadramento legal
2. Operadores Turísticos
2.1. Conceitos de viagem organizada
2.2. Principais OT a trabalhar em Portugal e destinos mais vendidos
2.3. Orçamentação
3. Formalidades da viagem
3.1. Documentação necessária
3.2. Bagagem permitida
3.3. Transporte de animais
3.4. Cadeira de rodas
4. O ambiente de mercado
4.1. Associações setoriais
4.2. Defesa do consumidor
5. Prática do Sistema Galileo
5.1. Introdução aos sistemas de distribuição global: o sistema Galileo e a Travelport
5.2. Linguagem internacional da aviação
5.3. Encode e Decode, Timetable e Local Time
5.4. Availability: disponibilidade de voos
5.5. Reservas: campos obrigatórios e opcionais do booking file
5.6. Tarifas
Docente(s) responsável(eis)
Métodos de Avaliação
- - Assiduidade e Participação - 25.0%
- - Trabalho Individual e/ou de Grupo - 25.0%
- - Teste de Galileo - 25.0%
- - Frequência - 25.0%
- - Exame - 100.0%
Estágio(s)
NAO
Bibliografia
ABRANJA, N. & MAGALHÃES, C. (2018). Gestão de Agências de Viagens e Turismo. 2ª ed. Lisboa: Lidel.
CTP (2005). Reinventando o Turismo em Portugal – Estratégia de desenvolvimento turístico português no 1º quartel do século XXI. Lisboa:CTP.
GALILEO. (2016). Manual do docente – Básico de reservas, tarifas e emissões. Lisboa: Travelport Portugal.
MARCONI, T. (2016). As práticas relacionais nas agências de turismo na relação com o cliente. Coimbra: Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
SILVA. M. J. (2009). A Distribuição Turística e as Redes de Agências de Viagens em Portugal. Aveiro: Universidade de Aveiro .
RIBEIRO, L. (2019). Educação e Formação em Turismo na Área da Intermediação: Uma Análise aos Agentes de Viagens e Turismo. Porto: ISMAI.
VERISSIMO, I., & COSTA, R. (2021). Risk management in travel agencies and tour operators in Portugal. Revista Turismo & Desenvolvimento, 36(2), 91-100. https://doi.org/10.34624/rtd.v36i2.26013