Atelier de Análise Social da Educação

Conhecimentos de Base Recomendados

N/A

Métodos de Ensino

Metodologia ativa e participativa, visando a construção, partilha, reflexão e análise crítica do conhecimento, e a capacitação dos estudantes para o trabalho colaborativo e autónomo, com vista aos desafios profissionais.
Nas aulas são trabalhados conteúdos, articulando exposição teórica e aplicação prática (abordagem à Educação Não Formal).
Utilizam-se exercícios e desafios em grupo (realizados na escola e noutros contextos), promotores de descoberta e aprendizagem experiencial.
Recorre-se a jogos, conteúdos visuais e sonoros, exercícios de dinâmica de grupos, etc., numa lógica de aprendizagem mimética da ASE.
A avaliação contempla uma das duas modalidades: contínua ou exame (realização de exame).
A avaliação contínua é definida pelo docente, discutida com os estudantes e publicada em plataforma própria na primeira semana de aulas, e reside em: tarefas realizadas nas aulas; trabalho autónomo; aquisição de conhecimentos e competências definidas na FUC, e atitudes pessoais.

Resultados de Aprendizagem

1) Compreender a Educação como processo de interação humana, fundamental para o desenvolvimento pessoal, para a mudança social.
2) Compreender a Educação como componente central da Animação Socioeducativa e o seu papel na resolução de problemas sociais.
3) Compreender a Animação Socioeducativa como metodologia de intervenção social, promotora de aprendizagens não formais, informais e formais necessárias para uma mudança social positiva, fundada em princípios democráticos, de sustentabilidade socioeconómica e ambiental, e nos valores da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
4) Desenvolver competências técnicas de análise da Educação através de metodologias pedagógicas ativas e de educação não formal, consciencializadoras e capacitadoras de cada estudante como futuro e futura profissional e cidadão/ã.
5) Desenvolver competências de reflexão, de análise crítica, culturais e sociais interagindo com novos referenciais de contextos e destinatários.

Programa

1. Conceitos fundamentais: ideias de base da UC
1.1. Análise de fenómenos sociais.
1.2. Educação como fenómeno social.
1.3. Prática e teoria na intervenção socioeducativa.
2. Educação: Exame do conceito.
2.1. Interação humana, formação e autonomização.
2.2. Função social da Educação.
2.3. Tipologias de educação e contextos de aprendizagem Formal, Não Formal e Informal.
2.4. Percursos educativos e aprendizagens pessoais.
3. Fenómenos sociais: Compreensão do mundo e da sociedade.
3.1. Representação social.
3.2. Problemas Sociais.
3.3. Efeito Pigmalião e Profecias em Educação.
3.4. Exclusão Social, Educação e Intervenção Socioeducativa.
4. Intervenção socioeducativa:
4.1. Pensar a Mudança Social a partir de problemas e necessidades.
4.2. Análise, pesquisa, produção e partilha de conhecimento a partir das práticas e vivências quotidianas dos grupos/comunidades.
4.3. Conhecimento, Aprendizagem Experiencial e Educação Não Formal.
4.4. Construção de conteúdos ludicopedagógicos.

Docente(s) responsável(eis)

Métodos de Avaliação

Avaliação Contínua
  • - Definida com os estudantes no início do semestre - 100.0%
Exame
  • - Exame - 100.0%

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

Aranda, R.S.D; Cotanda, R.L. (coord.)(2003) La Construción de Processos Formativos en Educación No Formal. Narcea Ed.
Bertrand, Y. (2019) Teorias Contemporâneas da Educação. 3ªEd. Ed. Piaget.
Campos, J. (2011) Formação em ASC: Contributos de Projectos de Investigação e Intervenção em ASE. Nuances: estudos sobre Educação, SP, v. 18, n. 19.
Carvalho, N. (2007).”O Ambiente como Problema Social em Portugal.” OIKOS.
Cerqueira, T.C.S. (2008) Estilos de Aprendizagem de Kolb e Sua Importância na Educação. Rev. de Estilos de Aprendizaje, nº1,vol 1, abril de 2008.
Gadotti, M. (2005) A Questão da Educação Formal/Não-Formal. Inst. Intern. des Droit de l’Enfant (IDE) Droit à l’Éducation: solution à tous les problèmes ou problème sans solution? Sion.
Illich, I. (1973) Inverter as Instituições. Moraes Editora. Oliveira, J.H.B. (1992) Professores e Alunos Pigmaliões. Almedina.
Salgado, L. (2011) A ASE como Âmbito da ASC: Um percurso local local entendido a uma escala global. Fronteiras da ASC.