Farmacoepidemologia

Conhecimentos de Base Recomendados

Não Aplicável.

Métodos de Ensino

M1. Os alunos devem organizar o seu processo de aprendizagem valorizando as capacidades de aprender a apreender
e a trabalhar em colaboração. A partir do suporte bibliográfico recomendado, os alunos irão integrar os
conhecimentos, produzindo trabalhos em grupo e analisam de forma holística casos práticos que reportam em
contexto de aula.
Compete ao docente atuar como dinamizador dos processos de aprendizagem individual e em grupo.
M2. A aprendizagem dos alunos nesta disciplina far-se-á fundamentalmente através do estudo da matéria teórica e da
análise e discussão de casos práticos.
M3. Trabalhos de grupo com instrumentos colaborativos de divulgação de conhecimento, constituindo o seu empenho
e a relação com esses meios um dos fatores relevantes na aprendizagem dos conteúdos.
A aquisição de conhecimentos é comprovada através da realização de prova de avaliação escrita (60%) e realização de
trabalho de pesquisa bibliográfica com apresentação e/ou resolução de casos práticos (40%).

Resultados de Aprendizagem

O1 – Desenvolver competências e capacidades no âmbito do processo de raciocínio epidemiológico no contexto do
uso do medicamento
O2 – Adquirir conhecimentos sobre metodologias de planeamento, execução e avaliação de estudos de utilização de
medicamentos, visando a caracterização do padrão de consumo de medicamentos e a promoção do uso racional do
medicamento
O3 – Adquirir conhecimentos sobre a recolha, tratamento e análise de dados relativos ao uso de medicamentos em
estudos não experimentais, especificamente estudos de utilização de medicamentos, de coorte, caso-controlo e
transversais, para determinação do risco e da exposição a medicamentos e em estudos experimentais,
especificamente ensaios clínicos.
04 – Aplicar conceitos e metodologias da epidemiologia geral, epidemiologia clínica e farmacologia ao estudo da
utilização e efeitos de medicamentos

Programa

1. Princípios gerais de Farmacoepidemiologia
1.1. Farmacoepidemiologia – Definição e conceitos associados ao desenvolvimento de estudos
farmacoepidemiológicos.
1.2. Indicadores epidemiológicos: medidas de Associação e Medidas de Impacto em Epidemiologia
1.3. Desenho de estudos em Farmacoepidemiologia
2. Estudos epidemiológicos
2.1. Estudos Observacionais (transversais, caso controlo, coorte)
2.2. Estudos Experimentais
2.3. Ensaios clínicos
2.4. Estudos farmacoeconómicos
2.5. Fatores de confusão e viés em estudos epidemiológicos.
3. Estudos de Utilização de medicamentos
3.1. Análise de casos-problema em Automedicação; Erros de medicação, Adesão ao tratamento, Polimedicação
3.2. Avaliação benefício-risco
3.3. Real-World Evidence
4. Aplicações da epidemiologia em farmácia

Docente(s) responsável(eis)

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

Principal

  • Strom, Brian L., ed. Pharmacoepidemiology. John Wiley & Sons, 2006.
  • COBERT, Barton – Cobert’s manual of drug safety and pharmacovigilance. 2nd ed. Sudbury, MA : Jones & Bartlett Learning, 2012.

Secundária

  • Hartzema AG, Porta M, Tilson HH. Pharmacoepidemiology. An introduction. 3rd edition. Harvey Whithney Books Company, 1998.
  • World Health Organization. Adherence to long-term therapies: evidence for action. 2003.
  • World Health Organization. Introduction to drug utilization research. World Health Organization, 2003.
  • Wettermark, Björn, et al. “Introduction to drug utilization research.” Drug Utilization Research: Methods and Applications (2016): 1-12.
  • Andrews, Elizabeth B., and Nicholas Moore, eds. Mann’s Pharmacovigilance. John Wiley & Sons, 2014.
  • Ferner, Robin E., and Jeffrey K. Aronson. “EIDOS.” Drug safety33.1 (2010): 15-23.
  • Aronson, J. K. (Ed.). (2015). Meyler’s side effects of drugs: the international encyclopedia of adverse drug reactions and interactions. Elsevier.
  • Kaeding, M., Schmälter, J., & Klika, C. (2017). Pharmacovigilance in the European Union.
  • Aronson, J. K. (2009). Medication errors: definitions and classification. British journal of clinical pharmacology, 67(6), 599-604.