Gestão da Qualidade da Água II

Conhecimentos de Base Recomendados

Enquadramento jurídico e hierarquia legislativa e conhecimentos de microbiologia.

Métodos de Ensino

Os métodos de ensino utilizados na unidade curricular são os métodos expositivo, demonstrativo e activo.

Nas aulas da matriz teórica destinadas à aprendizagem de conceitos, é utilizado o método expositivo com recurso a meios audiovisuais e interactivas entre professor e alunos.

Nas aulas da matriz teórico-prática (método de ensino demonstrativo) e de matriz prática (método de ensino activo) destinadas à aprendizagem de um determinado assunto através da análise de problemas e o uso de problemas da vida real para estimular o desenvolvimento do pensamento crítico e habilidades de solução de problemas e a aprendizagem de conceitos fundamentais serão utilizados os métodos de ensino de estudo de caso e Problem Based Learning (PBL).

No âmbito das aulas da matriz teórico-prática são realizadas também, visitas de estudo destinadas a aprofundar os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Pretende-se que os alunos desenvolvam trabalhos/atividades em grupo e individuais, que são devidamente calendarizados e planeados no início do semestre e acompanhados no decorrer do semestre.

Pretende-se que em todas as matrizes sejam utilizadas nas aulas, ferramentas como o Mentimeter, Kahoot, entre outras, essencialmente na avaliação formativa.

 

 

 

 

 

Resultados de Aprendizagem

Conhecimentos a adquirir pelo aluno:
Conhecer a legislação nacional e comunitária, no âmbito das águas recreativas, águas residuais, cianobactérias e legionella; Identificar e caracterizar a origem, composição e características das águas para os diversos fins recreativos (águas balneares marítimas e fluviais, águas de piscinas e parques aquáticos), águas residuais, cianobactérias e legionella; Interpretar a componente analítica das águas para fins recreativos; águas residuais, cianobactérias e legionella; Compreender os métodos de tratamento da água para fins recreativos e residuais; Conhecer e descrever as vertentes dos programas de vigilância e controlo das águas para fins recreativos, águas residuais, cianobactérias e legionella; Saber elaborar e implementar programas de monitorização, controlo e prevenção das cianobactérias e legionella.

Aptidões a adquirir pelo aluno:
Implementar metodologias de resolução de situações relacionados com águas para fins recreativos, águas residuais, cianobactérias e legionella, através da implementação de programas de vigilância, controlo e prevenção.

Competências a adquirir pelo aluno:
Exercer funções em entidades ligadas à saúde e ao ambiente, serviços, empresas, autarquias, no âmbito das águas para fins recreativos, águas residuais, cianobactérias e legionella e em laboratórios de investigação.

Programa

Apresentação dos conteúdos programáticos da unidade curricular. (1 HORA)

1 – ÁGUA PARA FINS RECREATIVOS (25 HORAS)

1.1 – ÁGUAS BALNEARES MARÍTIMAS

1.2 – ÁGUAS BALNEARES FLUVIAIS

1.3 – ÁGUAS DE PISCINAS

1.4 – PARQUES DE DIVERSÃO AQUÁTICA

1.4.1- PROGRAMA DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA

1.4.2- ENTIDADE GESTORA – CONTROLO CONTÍNUO

1.4.3- SERVIÇOS DE SAÚDE – VIGILÂNCIA SANITÁRIA

1.4.4- COMPONENTE ANALÍTICA – MÉTODOS DE REFERÊNCIA

2 – ÁGUAS RESIDUAIS (10 HORAS)

2.1 – ORIGEM, COMPOSIÇÃO E CARACTERÍSTICAS

2.2 – COMPONENTE ANALÍTICA

2.3 – MÉTODOS DE TRATAMENTO DAS ÁGUAS RESIDUAIS URBANAS- ETAR

2.4 – MÉTODOS DE TRATAMENTO DAS ÁGUAS RESIDUAIS INDUSTRIAIS

2.5 – ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS URBANAS E INDUSTRIAIS

2.6 – REGIME DE CONCEPÇÃO, INSTALAÇÃO E EXPLORAÇÃO DOS SISTEMAS PÚBLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

2.7 – REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS PÚBLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS

3 – CIANOBACTÉRIAS (6 HORAS)

3.1 – DEFINIÇÃO; CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS GÉNEROS POTENCIALMENTE TÓXICOS

3.2 – RISCOS PARA A SAÚDE E AMBIENTE

3.3 – ORIENTAÇÕES PARA A MONITORIZAÇÃO DE CIANOBACTÉRIAS EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO COM ORIGEM SUPERFICIAL E EM ÁGUAS BALNEARES

4- DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS (14 HORAS)

4.1 – FACTORES QUE FAVORECEM A MULTIPLICAÇÃO DA LEGIONELLA

4.2 – RISCOS PARA A SAÚDE E AMBIENTE

4.3 – PROGRAMAS DE CONTROLO E PREVENÇÃO DE LEGIONELLA

 AVALIAÇÃO  (4 HORAS).

Docente(s) responsável(eis)

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

BIBLIOGRAFIA PRIMÁRIA (EXISTENTE NA BIBLIOTECA)

SANTOS, Rita Cardoso Soares Ribeiro (2011) Avaliação e controlo da eficiência do tratamento de águas residuais: aplicação a sistemas de pequena dimensão. 1ª edição. Lisboa: LNEC, 2011. XXII, 278, [1] p.: il. (algumas color.); 30 cm. Teses e programas de investigação LNEC. TPI; 70. ISBN: 978-972-49-2232-4

HENRIQUES, José Duarte; PALMA, João Carlos Pires da; RIBEIRO, Álvaro Silva (2007) Medição de caudal em sistemas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais urbanas. [Lisboa]: Laboratório Nacional de Engenharia Civil: Instituto Regulador de Águas e Resíduos. XVIII, 347 p.: il. ; 23 cm. Série Guias Técnicos; 9. ISBN:         978-989-95392-1-1

CORREIA, Maria dos Santos Boaventura Candeias (2002) Sistemas públicos de saneamento de águas residuais urbanas. 1ª ed. Lisboa: IDICT. 232 p.: il., col.; 24 cm. Segurança e saúde no trabalho. Estudos; 5. ISBN: 972-8321-50-3

ALEGRE, Helena (2009) Sistema de avaliação da qualidade dos serviços de águas e resíduos prestados aos utilizadores: 1ª geração do sistema de indicadores de qualidade de serviço. [Lisboa]: Instituto Regulador de Águas e Resíduos: Laboratório Nacional de Engenharia Civil. VI, 175 p.: il.; 23 cm. Série Guias Técnicos; 12. ISBN: 978-989-95392-8-0

SILVA, Ricardo Fortunato da (2010) Valorização agrícola de Lamas de ETAR. Indústria e Ambiente. – p.16-17. ISSN 1645-1783. nº 63 (Julho/Agosto 2010)

LANÇA, Isabel (2004) Doença dos legionários: prevenção e controlo. Coimbra: CRSPC, D. L. 32 p: Il. col; 31 cm

 

BIBLIOGRAFIA SECUNDÁRIA (OUTRA BIBLIOGRAFIA CONSIDERADA RELEVANTE)

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DE LISBOA E VALE DO TEJO (2011), Jacúzis e Banheiras de Hidromassagem – manual das boas práticas para controlo de riscos. Lisboa, disponível em: https://www.arslvt.min-saude.pt/uploads/writer_file/document/203/Jacuzis_-_manual_boas_praticas.pdf

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DE LISBOA E VALE DO TEJO (2015), Torres de Arrefecimento e Condensadores Evaporativos. Lisboa, disponível em https://www.arslvt.min-saude.pt/uploads/writer_file/document /8256/Torres_arrefecimento_e_Condens_Evaporativos.pdf

AFONSO, A. S. (1998). Manual de Ambiente e Saneamento Básico Tecnologias Apropriadas para Pequenos Aglomerados, Edição Centro de Estudos e Formação Autárquica.

BDJUR. (2008). Produção, exploração e distribuição de água (n.º 4 da Colecção) – Editora Almedina.

BITTON, G. – (1994). Wastewater     Microbiology. New     York: Wiley-Liss. ISBN 0-471- 30986-9;

CUNHA L.V.; GONÇALVES, A.S.; FIGUEIREDE, V.A.; LINO, M. (2000). A Gestão da Água- Princípios Fundamentais e sua Aplicação em Portugal. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa.

EUROPEAN CENTRE FOR DISEASE PREVENTION AND CONTROL (2017), European Technical Guidelines for Prevention, Control and Investigation of Infection Caused by Legionella species. European Legionnaires’ Disease Surveillance Network. Disponível em: https://www.ecdc.europa.eu/sites/default/files/documents/Legionella%20GuidelinesFinal%20upda ted%20for%20ECDC%20corrections.pdf

EUROPEAN WATER ASSOCIATION. (2005). European Water Yearbook.

FERREIRA, F.A. G. (1990). Moderna Saúde Pública. 6ª Edição. Fundação Calouste Gulbenkian.

GRAY N. – Biology of Wastewater Treatment.  Vol.4.  2 Nd Ed.  Dublin:  Imperial College Press. 2004. (Séries On Environmental Science And Management). ISBN: 1-86094-328-4; 

HEALTH AND SAFETY EXECUTIVE (2013), Legionnaires’ disease: Technical guidance Part 3: The control of legionella bacteria in other risk systems. Londres, Disponível em: https://www.hse.gov.uk/ pUbns/priced/hsg274part3.pdf

HEALTH AND SAFETY EXECUTIVE (2014) Legionnaires’ Disease, Part2: The Control of Legionella bacteria in hot and cold water system. Londres, Disponível em: https://www.hse.gov.uk/pUbns/ priced/hsg274part2.pdf

INSTITUTO PORTUGUÊS DA QUALIDADE, Norma Portuguesa 4542:2017 – Piscinas: Requisitos de qualidade e tratamento da água para uso nos tanques.

LOPES, F.; SANTOS, C. (2007). Orientações para a Monitoriação de Cianobactérias em Águas Superficiais. Disponível em URL: http:// www.dgs.pt.

MARIA, D. C. (2008). Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais. Publisher Team. Lisboa.

MENDES B.; OLIVEIRA; J.F.S. (2004). Qualidade da Água Para Consumo Humano. 1.Ed. Lisboa, Lidel- Edições Técnicas.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (2003) Guidelines for Safe Recreational Water Environments.Volume 1. Coastal and Fresh Waters.

SERRÃO, L. (2003). O Livro da Água, Lisboa, Tipografia Peres.

 

LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO ESPECÍFICA.

MANUAL PRÁTICO COM TEXTOS DE APOIO