Improvisação

Conhecimentos de Base Recomendados

Não se aplica

Métodos de Ensino

As sessões de trabalho obedecerão sempre ao seguinte esquema:

Aquecimento físico e concentração;

Apresentação verbal de um ou vários itens dos conteúdos a serem trabalhados sob a forma de uma proposta de jogo com as regras bem definidas;

Realização da proposta;

Verbalização da consciência de execução;

Crítica do resultado em função dos objetivos e regras;

Refazer a proposta, a mesma ou com modificações para o mesmo problema.

 

 

Resultados de Aprendizagem

Estabelecer as bases mínimas do método Pessoal de trabalho no que se refere:

1.Corpo como instrumento de expressão, Disponibilidade e relaxamento, Centralidade, Processos de ativação física

2. As fontes imediatas da sensibilidade – os sentidos

3.A imaginação concreta (física) no confronto com o real e com os dados da memória

4.Capacidade de concentração e condições físicas da sua indução

5.Desmontar/lidar com mecanismos de bloqueio – vergonha, auto- imagem, medo

6.Dominar competências técnicas e conceptuais

7.Relação do corpo com o espaço e com os outros

8.Noção ficcional do espaço e consequências no agir

9.Integração do feed-back do espaço, objetos e dos outros, no trabalho – interação, reação, contemplação, cooperação

10.Fisicalizar objetos, emoções e comunicação verbal/sonora

11.Noções de ações físicas e encadeamento de ações simples na organização de conteúdos ficcionais;

12.Organizar, improvisar a partir do trinómio: Quem? Onde? O quê?.

Programa

1.Propriocepção:

Consciência de si – músculos, gestos, respiração, impulsos, correspondência de imagens de si no corpo;

2.O eu:

na relação espacial concreta;

 na relação espacial ficcionada

3.Percepção:

Consciência do mundo físico concreto – a precisão do olhar, do tacto, do ouvido, do cheiro, do sabor e suas consequências na organização de conteúdos comunicacionais e correspondências psicofísicas;

4. A passagem do mundo físico concreto a abstrato – papel da memória e da abstração.

5.A relação com os outros em situação real e ficcionada

6.Conceitos da prática e linguagem teatral.

Docente(s) responsável(eis)

Métodos de Avaliação

Exame
  • - Componente Prática - 100.0%
Avaliação Contínua
  • - Assiduidade e Nível de Progressão - 45.0%
  • - Quantidade e adaptação do trabalho aos objetivos - 15.0%
  • - Assiduidade e Participação - 10.0%
  • - Atitude e Concentração - 30.0%

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

ADLER, Stella (2015). Técnica da representação teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

AZEVEDO, Sónia Machado (2004). O Papel do Corpo no Corpo do Ator. São Paulo: Perspectiva.

BENEDETTI, Jean (2008). Stanislavski and the actor: the final acting lessons. London: Bloomsbury Methuen Drama.

BOAL, Augusto (2000). Jogos para Actores e Não-Actores, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

BOLESLAVSKI, Richard (2006). A Arte do Ator. São Paulo: Perspectiva.

DAMÁSIO, António (2000). O Sentimento de Si – O Corpo, a Emoção e a Neurobiologia da Consciência. Mem Martins: Publicações Europa-América.

DAW, Kurt (2004) Acting: Thought into action. NH: Heinemann Drama.

FO, Dario (2004). Manual Mínimo do Ator. São Paulo: Senac.

LEWIS, Robert (1980). Advice to the players. NY: Harper & Row.

SPOLIN, Viola (2000). Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva.

TOPORKOV, Vassíli (2016). Stanislávski ensaia: memórias. São Paulo: É Realizações.