Itinerários e Programas Culturais

Conhecimentos de Base Recomendados

Os conhecimentos apreendidos em unidades curriculares anteriores concorrem para um melhor aproveitamento nesta.

Métodos de Ensino

O processo de ensino-aprendizagem baseia-se numa combinação de atividades que utilizam diversas tipologias de métodos apropriados a cada tipo de conteúdo: -Exposição oral dos conteúdos necessários à aquisição das competências, em aulas teórico-práticas, que suscitam a participação dos alunos; -Análise crítica de casos relacionados com os assuntos abordados nas aulas, com visitas de estudo sempre que for oportuno; -Elaboração de trabalhos de projeto sob orientação; -Apresentação oral e discussão de trabalhos realizados individualmente e/ou em grupo.

 A avaliação regular, para quem tenha um mínimo de 75% de presenças nas aulas, é feita através de um teste escrito e um projeto, com diferentes ponderações. Os alunos que não frequentam regularmente as aulas, farão a avaliação em exame final, com componente teórica e prática.

Resultados de Aprendizagem

Como resultado do processo de ensino-aprendizagem o estudante:

1. Compreende o conceito e o impacto sócio-cultural e económico dos Itinerários Culturais Europeus

2. Domina o conceito de rota temática, a sua organização e estruturação

3. Compreende e descreve o conceito de parque patrimonial e os seus componentes

4. Identifica e caracteriza recursos e produtos de turismo cultural, integrando-os em projetos de itinerários turísticos

Programa

1. Itinerários Culturais Europeus (Comissão Científica Internacional de Itinerários Culturais (CIIC) do ICOMOS (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios) – conceito, delimitações e exemplos

2.Rotas temáticas enquanto elementos estruturantes da visita turística. Conceito e tipologia. A organização de rotas – aspetos teóricos. A estruturação de rotas – componentes como itinerários, circuitos, percursos e programas culturais de interesse turístico, e fatores a ter em conta na sua conceção. Exemplos do caso português.

3. Parques patrimoniais. Diferenciação entre parque patrimonial, parque temático e parque natural. Objetivos, componentes (áreas, marcos, nós, itinerários e fronteiras), modelos, gestão e impactes. Exemplos.

4. O Turismo Cultural como fator de desenvolvimento regional e local. Touring Cultural e Paisagístico; City Breaks; Turismo em Museus e Sítios Arqueológicos; Turismo Industrial; Turismo de Raízes; Turismo Negro, Turismo Científico e Turismo Literário.

Docente(s) responsável(eis)

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

CARVALHO, P. (2009). Planeamento, redes territoriais e novos produtos turísticos eco-culturais. Actas do I Congresso de Desenvolvimento Regional de Cabo Verde, Julho de 2009, pp 1421-1439.

COUNCIL OF EUROPE (2011). Impact of European Cultural Routes on SMEs’ Innovation and Competitiveness. Provisional Edition

EUROPEAN INSTITUTE OF CULTURAL ROUTES. http://culture-routes.net/cultural-routes

FIGUEIRA, L. M. (2013). Manual para Elaboração de Roteiros de Turismo Cultural. Tomar: IPT.

MARTINS, N. ; COSTA, C. (2009). Património, paisagens culturais,  turismo, lazer e desenvolvimento. In PINHEIRO, A. E. (2007). Itinerários Culturais: Viajando pela História. Mathésis, 16, 217-228.

TIMOTHY, D. J. (2011). Cultural Heritage and Tourism. Bristol: Channel View Publications.

UNWTO (2015). Affiliate Members Global Reports, Volume twelve – Cultural Routes and Itineraries. Madrid: UNWTO