Metodologia da Investigação

Conhecimentos de Base Recomendados

Não aplicável.

Métodos de Ensino

Vertentes Teórica e Teórico-prática:

  • a) Recorre-se a uma metodologia expositiva-ativa de fácil compreensão por parte dos alunos.
  • b) A exposição irá centrar-se na identificação e compreensão dos conceitos teóricos basilares da investigação científica.
  • c) Apresentação de casos práticos acompanhados por modelos teóricos interpretativos e realização de exercícios.

Resultados de Aprendizagem

– O aluno deverá adquirir conhecimentos:

  • 1. Sobre os conceitos fundamentais relacionados com o processo de investigação. Neste âmbito o aluno deverá ter pleno conhecimento sobre as diferentes correntes/abordagens de investigação. A investigação científica, enquanto método particular de aquisição de conhecimentos, traz em si um conjunto de regras e procedimentos sistematizados que o aluno deverá dominar.

 

– O aluno deverá adquirir as seguintes aptidões:

  • 1. Desenvolver investigação em função da realidade que deseja estudar bem como escolher um ou mais métodos de investigação bem como estratégias adequadas (métodos e técnicas).
  • 2. Capacidade de desenvolver um espírito crítico e reflexivo sobre os pontos fortes e pontos fracos associados a cada método de investigação.
  • 3. Dotar os alunos de capacidade para 1) organizarem um processo de investigação; 2) escolherem os métodos científicos adequados à investigação desejada e 3) analisar os desafios (problemas) do mundo real e desenvolverem formulações e soluções suportadas por métodos científicos.

 

– O aluno deverá adquirir as seguintes competências:

  • 1. Competência para o desenvolvimento de um pensamento sistémico, metódico e racional para o desenvolvimento de um estudo/investigação na área da saúde.
  • 2. Capacidade para poder comunicar de forma eficaz e rigorosa os resultados científicos resultantes da investigação

Programa

Parte I:

  • Introdução à Ciência e ao Conhecimento Científico. A Ciência – Perspetiva Introdutória: Leis, Fatores Empíricos, Métodos e Técnica; A Revolução Científica (Séculos XVI e XVII) e as diferentes abordagens à ciência (Período Pré e Pós-Renascentista); O Século XIV e XX – Evolução e mudanças de paradigma. A definição de “Conhecimento”, o Processo do Conhecimento; Tipos de Conhecimento (Sensível versus Intelectual). O “Pensamento” – Atividade Intelectual. O Objeto do Conhecimento – “A realidade”. Níveis de Conhecimento sobre a Realidade: Conhecimento Empírico, Conhecimento Filosófico, Conhecimento Teológico e Conhecimento Científico.
  • A Investigação Científica – Perspetiva Introdutória. O Método Científico nas Ciências Naturais: Descrever, Explicar, Predizer. Conhecimento Científico enquanto processo racional, metódico e sistemático. A relação entre o Conhecimento Científico e o contributo para a definição de Parâmetros de uma Profissão. O Pensamento Concreto versus Pensamento Abstrato. O Método e a Técnica – Abordagem Conceptual; O Método de Investigação Quantitativo e o Método de Investigação Qualitativo. Conceptualização e Operacionalização de Conceitos-Chave. A “Observação”: Tipos de Observação. Os “Conceitos”; As “Variáveis” (tipos).

Parte II:

Formalização de uma intenção de investigação: O Projeto de Investigação:

  • a) Fase Conceptual da Investigação (Formulação de um Problema de Investigação; Estado da Arte – tipo de fontes; tipos de informação; A pesquisa Eletrónica; Ferramentas de Pesquisa Eletrónica e Referenciação Bibliográfica; Objetivos de Investigação; Questões ou Hipóteses de Investigação)
  • b) Fase Metodológica (Desenhos de Investigação; População e Amostra: estimação amostral quer com aplicação da “Regra do Polegar” quer com software especializado para o efeito – G*Power); Tipos de Variáveis; Métodos e Tipos de Instrumentos de Colheita); Estratégias Estatísticas em função das hipóteses de investigação (Árvores de Decisão).
  • c) Organização do Estudo (Cronograma; Equipa de Investigação; Considerações Éticas).

 

Parte III:

  • Implementação da investigação: a Fase Empírica/Experimental:
  • a) Regras da recolha de dados;
  • b) Transposição de dados para Software especializado em tratamento de informação estatística (IBM SPSS Statistics);
  • c) Tratamento e análise de dados clínicos com aplicação de testes de hipóteses para a inferência estatística;
  • d) Interpretação e Comunicação dos resultados.

 

Parte IV:

  • Tipos Comunicação de informação resultantes de uma investigação:
  • a) Comunicação em Formato de Poster Científico
  • b) Comunicação em Formato de Artigo Científico aplicado a estudos de natureza quantitativa e qualitativa.
  • c) O Artigo Científico com a aplicação de uma “Revisão Sistemática”.

Docente(s) responsável(eis)

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

Bibliografia Primária

  1. Foddy, W. Como Perguntar, teoria e prática da construção de perguntas em entrevistas e questionários. Celta Editora, Oeiras; 1996.
  2. Fortin, M-F. O Processo de Investigação – da conceção à realização. Lusociência, Loures; 1996
  3. Gonzaga, R.A.F. Regras Básicas de Investigação Clínica. Instituto Piaget, coleção “Medicina e Saúde”, Lisboa, 1994.
  4. Quivy, R.; Campenhoudt, L. Manual de Investigação em Ciências Sociais. Gradiva, Lisboa; 1998.

 

Bibliografia Secundária

1. Ramos, ST.; Naranjo, E.S. Metodologia da Investigação Científica. Editor: Escola Editora; Edição: Maio: 2014

2. Alves, M.P. Metodologia Científica. Editor: Escolar Editora; Edição: maio de 2012

3. Carvalho, J.E. Metodologia do Trabalho Científico – Saber Fazer da Investigação para Dissertações e Teses (2ª Edição). Editor: Escolar Editora; Edição: maio de 2009

4. Azevedo, C.A.; Azevedo, A.G. Metodologia Científica – Contributos Práticos para a Elaboração de Trabalhos Académicos (9ª Edição). Editora: UCP Editora; Edição: Novembro, 2008