Práticas de Guia da Natureza

Conhecimentos de Base Recomendados

Não aplicável

Métodos de Ensino

As metodologias de ensino contemplarão os seguintes procedimentos:

1) A exposição teórica e genérica das matérias;

2) A exploração de casos particulares por parte dos alunos, com o acompanhamento do docente;

3) A elaboração de um trabalho prático individual

4) A avaliação por teste escrito e por apresentação do trabalho acima mencionado.

Resultados de Aprendizagem

Esta unidade curricular tem por objectivo integrar os conhecimentos teóricos obtidos ao longo do curso, aplicando-os em cenários de trabalho ilustrativos da carreira de Guia de Natureza, de modo a permitir ao aluno sintetizar e apreender na prática a interdisciplinariedade própria da sua profissão. Espera-se, designadamente, que o estudante aprenda:

 — A tipificar e enquadrar a oferta de produtos de animação ambiental viáveis em termos jurídicos, sociais e ecológicos numa dada região;

— A tipificar e enquadrar a procura de produtos de animação ambiental numa dada região em termos de público-alvo, discernindo as suas expectativas e meios para a satisfazer;

— A preparar programas detalhados de animação ambiental para uma dada região, integrando num mesmo pacote turístico serviços de interpretação ambiental e de desporto de natureza;

— A confimar a coerência dos programas propostos com o código de conduta das empresas de turismo de natureza.

Programa

1. Os serviços de GN: tipificação, segmentação e regulamentação dos serviços de interpretação ambiental e de desportos de natureza;

2. Produtos e recursos associados ao Guia de Natureza: fontes de informação (bibliografia, cartografia, meios audiovisuais), materiais e equipamento (requisitos técnicos e de segurança, variedade da oferta), actividades e seu enquadramento jurídico-administrativo (observação da fauna, flora e geologia; desportos de natureza; excursionismo, pedestrianismo e montanhismo, etc.).

3. Programação de eventos de animação ambiental: a selecção de métodos de interpretação e de modalidades de desporto consoante a região e o perfil do público-alvo; o planeamento logístico (alojamento, alimentação, equipamento); a prevenção e segurança (planos de socorros e de contingência), a conduta ambiental (prevenção de danos).

4. Legislação ambiental aplicável (atividades turísticas, atividades económicas e responsabilidade civil).

5. Tramitação dos requisitos legais

Docente(s) responsável(eis)

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

Batista, CAFJ. Fatores de competitividade do micro cluster turismo de natureza no destino turístico região de turismo de Lisboa. Lisboa: ISCTE, 2017

Direcção-Geral do Consumidor — Actividades de Ar Livre: O que deve saber sobre actividades de ar livre. Lisboa. S/D

Fennell, D. — Ecotourism. Routledge, 2014.

Ham, S. — Interpretation: Making a Difference on Purpose. Fulcrum Publishing. 2013

Martin, B., C. Cashel, M. Waghstaff, M. Breuning — Outdoor Leadership: Theory and Practice. Human Kinetics. 2006

Nasarre, J.M. — La Responsabilidad Civil en Deportes de Montaña e Actividades en la Naturaleza. Desnível. 2013

Tod Schimelpfenig e Linda Lindsey —Wilderness First Aid. NOLS & Stackpole Books, 1991