Proteção Florestal contra Fatores Bióticos

Conhecimentos de Base Recomendados

Os estudantes deverão ter noções de Biologia

Métodos de Ensino

Serão lecionadas aulas de exposição teórica e serão realizados trabalhos de campo e trabalhos laboratoriais. Os alunos farão pesquisa bibliográfica orientada e apresentações orais em português e inglês.

Nas aulas serão promovidas discussões temáticas e os alunos serão encorajados a participar ativamente.

Resultados de Aprendizagem

Conhecer a importância dos inimigos das culturas nos sistemas agrários; Identificar os sintomas e sinais associados à mortalidade causada por agentes causais; Identificar, através do quadro sintomatológico, os seres vivos causadores de danos às principais essências florestais portuguesas.; Conhecer as condições ecológicas necessárias ao estabelecimento das doenças florestais. Compreender a natureza das relações entre o agente patogénico – hospedeiro e a variabilidade de agentes fitopatogénicos.; Conhecer medidas de controlo das doenças (métodos culturais; luta genética, luta química, luta física e luta biológica); Preconizar medidas de gestão florestal para prevenção e minimização dos danos causados pelos agentes bióticos.

Programa

1. Alterações fisiológicas no arvoredo causadas por agentes bióticos; 2. Danos causados por doenças e sua importância económica.; 3. Condições ecológicas necessárias ao estabelecimento de surtos de pragas e doenças: Meteorologia, clima e vegetação; Factores climáticos e a dinâmica das populações.; 4. Sintomas e sinais da presença de agentes infeciosos.; 5. Principais agentes bióticos associadas às essências florestais.; 6. Pragas das culturas e sua importância económica. 6.1 Ácaros; 6.2 Insectos; 6.3 Fatores de nocividade; 6.3.1 Factores determinantes da distribuição e abundância dos insectos e ácaros nos ecossistemas agrários; 6.3.2 Efeitos causados.; 7. Pragas associadas às essências florestais: Pragas dos pinheiros; do eucalipto; do sobreiro e de outras  folhosas. 7.5 Bioecologia e comportamento dos diferentes inimigos das culturas estudadas.; 8. Controlo de agentes causais. 8.1 Luta cultural; 8.2 Luta genética, 8.3 Luta química, 8.4 Luta biotécnica; 8.5 Luta biológica

Docente(s) responsável(eis)

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

FERREIRA, M.C. 1998. Manual dos insectos nocivos às plantações florestais. Plátano Edições Técnicas. Lisboa.; FERREIRA, MC e FERREIRA, G., 1990. Pragas dos Viveiros Florestais, das plantações e da regeneração natural.Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação. Lisboa.; JUAN, J. 1993. Patologia Forestal .; SANTOS, C, SILVA, J.H.A. & GOUVEIA, J.L.H. 2012. Armazenamento e aplicação de produtos fitofarmacêuticos,Manual de procedimentos. DRDA, SRAF, Governo dos Açores.; SIMÕES, J.S. 2005. Utilização de Produtos Fitofarmacêuticos na Agricultura. Colecção Agricultura e Ambiente.Sociedade Portuguesa de Inovação.; VASCONCELOS, T.; FRANCO, JC; BRANCO, M., 2008. Os inimigos naturais e a regulação das populações defitófagos. Pragas e doenças em Pinhal e Eucaliptal:Desafios p/ uma gestão integrada.; VASCONCELOS, T., MACHADO, H., BONOFÁCIO, L., BRAGANÇA, H., INÁCIO, L.,BRANCO, M., 2007. Doenças e pragas das florestas portuguesas. Árvores e Florestas de Portugal, 8, 129-152