Eletroencefalografia I

Conhecimentos de neuroanatomia e neurofisiologia. 

A metodologia adoptada nas componentes teórica e teórica-prática é do tipo expositivo-ativo, utilizando diapositivos, vídeos e textos. Serão também discutidos artigos científicos em contexto de sala de aula.

A componente prática está prevista com aplicação de eléctrodos de superfície para execução de eletroencefalograma, aplicação prática dos conteúdos programáticos desenvolvidos na teórica-prática e utilização de equipamento de eletroencefalografia em softwares associados.

O aluno deve adquirir conhecimentos sobre:

– Origem do sinal eletroencefalográfico (EEG);
– Distinguir características normais do sinal EEG de vigília e sono em adultos e crianças;
– Existência e origem de múltiplas interferências (artefatos) durante a aquisição EEG;
– Distinguir padrões EEG normais de variantes benignas em adultos e crianças;
– Reconhecer e classificar padrões EEG patológicos em adultos e crianças.

O aluno deve adquirir aptidões e competências de:

– Realizar um EEG, desenvolvendo a metodologia necessária para preparação do doente, nomeadamente esclarecimento do exame complementar em apreço e colocação de elétrodos respeitando o Sistema Internacional 10-20 e as recomendações mais recentes da International Federation of Clinical Neurophysiology (IFCN);
– Otimizar a colocação dos elétrodos, particularmente em doentes pouco colaborantes;
– Analisar e integrar os resultados de um EEG no contexto clínico, conhecendo a utilidade e limitações deste meio complementar de diagnóstico no estudo de patologias neurológicas e sistémicas;
– Atuar de acordo com a ética profissional.

Conteúdos teóricos e teórico-práticos:

– Perspectiva histórica e origem do registo eletroencefalográfico (EEG);
– Princípios neurofisiológicos e bases neuroanatómicas do sinal EEG;
– Principais indicações clínicas do EEG;
– Especificidade e Sensibilidade, valor preditivo positivo e negativo;
– O Sistema Internacional 10-20 e a recomendação mais recente da International Federation of Clinical Neurophysiology (IFCN);
– Montagens e filtros;
– Padrões do EEG: abordagem ordenada da análise visual;
– Principais ritmos cerebrais e variantes benignas, em vigília e sono;
– Artefatos;
– Métodos de ativação (Hiperventilação e Estimulação Luminosa Intermitente) e respostas expectáveis (normais e patológicas).

Conteúdos práticos:

– Aplicação de elétrodos de superfície segundo o Sistema Internacional 10-20 e últimas recomendações da IFCN;
– Aquisição de eletroencefalograma e provas de ativação;
– Identificação e resolução de atividade artefatual mais comum;
– Elaboração de relatório técnico de electroencefalograma.

NAO