Coordenação e Integração de Serviços e Recursos: Processo de Colaboração Intersectorial e Transdisciplinar

Conhecimentos de Base Recomendados

N/A

Métodos de Ensino

A UC é constituída por 25 horas teórico-práticas, organizada de modo a permitir que os alunos possam gradualmente adquirir competências necessárias e fundamentais para uma análise critica e reflexiva acerca da organização de serviços e sistemas integrados de IPI. Para tal recorrer-se-á a métodos expositivos, demonstrativos e ativos, no sentido de transmitir a informação teórica e exemplificar sempre que possível com exemplos práticos e através de trabalho colaborativo de análise de textos e documentos diversos. Além disso, recorrer-se-á à realização de exercícios práticos (em grupo e/ou individualmente) e a análise de casos, no sentido de despertar nos alunos a iniciativa, discussão, reflexão, troca de ideias em grupo e integração dos conteúdos ministrados.

Resultados de Aprendizagem

Esta UC pretende abordar o processo de colaboração como o alicerce de uma efetiva intervenção integrada,permitindo a convergência de ações e a complementaridade dos diferentes subsistemas e áreas disciplinares, para poder responder às múltiplas necessidades das crianças e famílias de uma forma integrada e abrangente. No final da UC, o aluno deverá:

– Entender a IPI como um modelo inovador de intervenção integrada;

– Compreender os processos de colaboração e comunicação como componentes-chave em IP;

– Deter conhecimentos acerca da abordagem transdisciplinar como modelo de intervenção coordenado e coerente no apoio às famílias.

Programa

1. A importância do diálogo entre ciência, politica e prática

2. Um sistema integrado de colaboração intersectorial para a IPI

3. A colaboração como componente-chave em IPI

4. Como se constrói o trabalho de uma equipa transdisciplinar?

5. Comunicação e Trabalho de equipa

Métodos de Avaliação

Avaliação
  • - elementos de avaliação contínua - 100.0%

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

Brown, S. & Guralnick, M. J. (2008). International human rights to early intervention for infants and young children with disabilities. Tools for global advocacy. Infants & young children 25(4),  270-285.

Guralnick, M. J. (2005). The developmental systems approach to early intervention. Baltimore: Paul H. Brookes Publishing.

Guralnick, M. J. (2001). A developmental systems model for early intervention. Infants & young children, 14(2), 1-18.

Britto, P. R., Yoshikawa, P., Van Ravens, H. J., Ponguta, L. A., Oh, S. S., Dimaya, R., & Seder, R. C. (2013). Understanding governance of early childhood development and education systems and services in low-income countries. Innocenti Working Paper Nº 2013-07, UNICEF Office of Research, Florence.

Bruder, M. (2010). Early childhood intervention: A promise to children and families for their future. Council for exceptional children, 76(3), 339-355.

Carvalho, L., Almeida, I., Felgueiras, I., Leitão, S., Boavida, J., Santos, P., Serrano, A., Brito, A., Lança, C., Pimentel, J., Pinto, A., Grande, C., Brandão, T., & Franco, V. (2016). Práticas recomendadas em intervenção precoce na infância: Um guia para profissionais. Coimbra: ANIP

Pinto, A. I., Grande, C., Aguiar, C., Almeida, I. C., Felgueiras, I., Pimentel, J., Serrano, A. M., Carvalho, L., Brandão, M. T., Boavida, T., Santos, P., & Lopes-dos-Santos, P. (2012). Early childhood intervention in Portugal: An overview based on the developmental systems model. Infants & young children, 54, 310-322.

Marques, R. (Coord.) (2013). Portugal 2020: Como fazer funcionar a governação integrada? Documento de trabalho. V 1.0 (em construção). Retirado de: http://www.gaiurb.pt/noticias/2015/docs/portugal.govint.versao.final.pdf.

Bruder, M. B. & Bologna, T. (1993). Collaboration and service coordination for effective early intervention. In W. Brown, S. K. Thurman, & L. F. Pearl. Family-centered early intervention with infants and tooddlers. Innovative cross-disciplinary approaches (103-127). Baltimore, Maryland: Paul H. Brookes P. Co.

Guralnick, M. J. (2011). Why early intervention works: A systems perspective. Infants & young children. 24(1), 6-28.

Shonkoff, J. P. & Phillips, D. A. (2000). From neurons to neighborhoods: The science of early childhood development. Washington: National Academy Press.

Guralnick, M. J. & Conlon, C. (2007). Early intervention. In M. Batshaw, L. Pelligrino, & N. Roizen (Eds.). Children with disabilities (6th ed., pp. 511-521). Baltimore: Paul H. Brookes.

Marques, R. (Coord.) (2014). Problemas complexos e governação integrada. Lisboa, Ed. Govint, Fórum para a Governação Integrada.

Guralnick, M. J. (2012). Preventive interventions for preterm children: Effectiveness and developmental mechanisms. Journal of developmental and behavioral pediatrics, 33, 352-364

Mourato, S. (2012). Abordagem transdisciplinar em intervenção precoce: Uma intenção ou uma realidade? Lisboa: Instituto Superior de Educação e Ciências. Dissertação de Mestrado em Intervenção Precoce.

Guralnick, M. J. (2000a). Interdisciplinary team assessment for young children: Purposes and processes. In M. J. Guralnick (Ed.). Interdisciplinary clinical assessment of young children with developmental disabilities (pp. 3-15). Baltimore: Paul H. Brookes Publishing.

Guralnick, M. J. (2013).  Why early intervention works? A systems perspective. Infants & young children, 24(1) 6-28

Guralnick, M. J. (2000b). Early childhood intervention: Evolution of a system. In M. L. Wehmeyer & J. R. Patton (Eds.). Mental retardation in the 21th century. Austin, Tx: PRO-ED.

California Department of Education (2007). Handbook on developing and evaluating interagency collaboration in early childhood special education programs. Sacramento: California Department of Education.

Brown, W. & Conroy, M. (1997). The interrelationship of contexts in early intervention. In S. K. Turman, J. R. Cornwell, & S. R. Gottwald. Contexts of early intervention, systems and settings. Baltimore, Maryland: Paul H. Brookes P. Co

Boavida, J. & Carvalho, L. (2003). A comprehensive early intervention training approach: Portugal. In: S. L. Odom, M. J. Hanson, J. A. Blackman & S. Kaul (Eds.). Early intervention practices around the world (pp. 213-252). Baltimore: Paul H. Brookes Publishing.

Fine M., Pancharatnam, K., & Thomson, C. (2005). Coordinated and integrated human service delivery models. Social Policy Research Centre (UNSW). Disponível em:  http://apo.org.au/node/845.

Shelden, M. L. & Rush, D. D. (2013). The early intervention teaming handbook. Baltimore, MD: Paul H. Brookes Publishing Co.

Dunst, C. J. (2005). Framework for practicing evidence based early childhood intervention and family support. CASEinPoint, 1(1),1-11.

Guralnick, M. J. (2008). International perspectives on early intervention: A search for common ground. Journal of early intervention, 30, 90. 

Bruner, C. (1991). Thinking collaboratively: Ten questions and answers to help policy makers improve children’s services. Washington, D.C.: Education and Human Services Consortium.