Eletroencefalografia II

Origem do sinal eletroencefalográfico (EEG);
Distinguir características normais do sinal EEG de vigília e sono em adultos e crianças, incluindo variantes benignas, provas de ativação e artefatos.

A metodologia adoptada na componente teórica-prática é do tipo expositivo activo, utilizando diapositivos, vídeos e textos, que serão disponibilizados aos alunos.
A componente prática está prevista com análise integral de traçados de EEG, normais e das diferentes patológicas neurológicas e sistémica, bem como o seu relatório com aplicação prática dos conteúdos programáticos desenvolvidos na teórica-prática e utilização de equipamento de eletroencefalografia em softwares associados.

O aluno deve adquirir conhecimentos de :

– Tratamento farmacológico, cirúrgico e paliativo em epilepsias refractárias

– Modalidades de estudo invasivo e não invasivo do cérebro humano em contexto de cirurgia de epilepsia

– Diferentes padrões eletroencefalográficos nas diferentes doenças neurológicas

– Importância do EEG como ferramenta de avaliação neurológica no estudo de neonatais de termo e prematuros

– Métodos multimodais de avaliação de quadros clínicos neurológicos

O aluno deve adquirir aptidões e competências de:

– Aquisição, leitura e relato de EEG de vigília, sono e de 24 Horas nas faixas etárias pediátricas e no adulto

– Correlação clinico-eletroencefalográfica e diagnóstico diferencial em Neurologia

CONTEÚDOS TEÓRICO-PRÁTICOS

– Síndromes epilépticos nas diferentes faixas etárias pediátricas e do adulto jovem

– Opções terapêuticas em Epilepsia

– Cirurgia de Epilepsia: electrocorticografia (electrodos subdurais, profundos e estimulação eléctrica cortical)

– Fenómenos Paroxísticos Não Epilépticos

– EEG neonatal

– EEG nas doenças cerebrovasculares e demências

– EEG em alterações do estado de consciência

– Métodos avançados em EEG: EEG Amb. 24h, EEG source imaging, EEG/EMG backaveraging.

CONTEÚDOS PRÁTICOS

1. Sistematização da aplicação de eléctrodos de superfície segundo o Sistema Internacional 10-20 e segundo as recomendações da IFCN (2017);

2. Entrevista clínica: o que, quando e como perguntar em contexto clínico; 

3. Análise e discussão de traçados de EEG e Vídeo-EEG, com análise sistemática de casos em contexto clínico e de visualização de exames;

4. Elaboração de relatório técnico de EEG e correlação com a informação clínica disponibilizada.

NAO

PRIMÁRIA:

– Schomer D, Lopes da Silva F. Niedermeyer’s Electroencephalography: Basic Principles, Clinical Applications, and Related Fields. 6th Ed. 2011. Wolters Kluwer Lippincott Williams & Wilkins, Baltimore.

– Ebersole JS, Husain A, Nordli DR. Current Practice of Clinical Electroencephalography. 4th Ed. 2014. Lippincott Williams & Wilkins, Baltimore.

SECUNDÁRIA:

– Mizrahi EM, Hrachovy RA, Kellaway P. (2004). Atlas of Neonatal Electroencephalography. 3rd ED. Lippincott Williams & Wilkins, Philadelphia, USA.

– Doose H. (2003). EEG in Childhood Epilepsy: Initial Presentation and Long-Term Follow-Up. John Libbey Eurotext, France.

– Luders, HO. (2008) Textbook of Epilepsy Surgery. 2nd Ed.CRC Press.

– Eeg-Olofsson KE (2007). Pediatric Clinical Neurophysiology (International Review of Child Neurology. Mac Keith Press.

– Bureau M, Genton P, Delgado-Escueta AV, Dravet C, Guerrini R, Tassinari CA, Thomas P, Wolf P. Epileptic Syndromes in Infancy, Childhood and Adolescence. 6th Ed. 2019. John Libbey Eurotext.

– Rossetti AO (Editor), Laureys S (Editor) (2015). Clinical Neurophysiology in Disorders of Consciousness: Brain Function Monitoring in the ICU and Beyond.