Estágio e Relatório

É pressuposto que o aluno tenha concluído com sucesso todas as unidades curriculares do MGEA.

O estágio segue uma metodologia de aprendizagem por observação e por inserção na prática profissional, que começa pela observação, e a prática progressivamente mais autónoma.

O estudante começa por observar o trabalho dos Gestores e a dinâmica institucional, participa em reuniões de equipa e sessões de orientação com o orientador da instituição, e vai progressivamente observando as diferentes funções associadas à produção e/ou gestãoi da instituição e, em seguida, assumindo tarefas e funções mais autónomas, sempre com a supervisão de um docente que permite preparar e antecipar as dificuldades inerentes a esse desempenho e, posteriormente, discutir a sua aplicação e resultados, em articulação com o supervisor da instituição.

O estagiário é o responsável pelo desenvolvimento do seu relatório, cabendo-lhe tomar as iniciativas de pedido de apoio individualizado ao seu orientador. Independentemente desta iniciativa, o orientador reúne periodicamente com o estagiário para discutir problemas relacionados com a sua atuação. Inicialmente este apoio dirige-se à elaboração do projeto de estágio, centrando-se na determinação do(s) objeto(s) e dos objetivos do estudo e da intervenção, e na construção da estratégia mais adequada, bem como no apoio bibliográfico e documental.

Os encontros com o supervisor devem ser preparados cuidadosamente pelo estagiário de modo a poderem ser pertinentes na resposta às suas dúvidas e interesses.

Tratando-se de um momento final do Mestrado, fomenta-se a reflexão sobre o percurso pelo estagiário, o que possibilita que este evidencie as competências desenvolvidas, os contributos disciplinares aplicados no estágio, as lacunas percebidas, uma atitude deontológica e de indagação da sua prática.

O Estágio tem como objetivos gerais o contacto direto dos alunos com áreas de formação específicas em Psicologia dos Recursos Humanos, do Trabalho e das Organizações, e a aquisição de competências necessárias à integração profissional.

Mais especificamente, tem-se como objetivos:

– aprofundar os conhecimentos adquiridos nas Unidades Curriculares da Secção;

– articular os conhecimentos com os contextos profissionais;

– adquirir competências específicas de avaliação, diagnóstico e intervenção em contexto organizacional;

– contribuir para o desenvolvimento pessoal dos alunos;

– adquirir atitudes adequadas aos diferentes níveis de relação interpessoal, grupal e organizacional.

O estágio adota um modelo de aprendizagem através da experiência direta, o que implica que as atividades de estágio sejam acompanhadas de leituras e discussões grupais ou individuais em supervisão, ao longo das diferentes fases e tarefas que o estudante vai desenvolver ao longo do estágio.

O estágio decorre em contextos profissionais adequados da gestão e/ou produção, e implica que o aluno tenha contacto com uma instituição e com as diferentes funções e formas de integração dos gestores nessa instituição. 

Os conteúdos já trabalhados nas UC´s anteriores, relacionadas com as diferentes funções de avaliação e intervenção, são retomados numa perspetiva de discussão da sua aplicação e das suas potencialidades e limites.

Os conteúdos abordados na supervisão são selecionados em função do contexto de estágio, da fase de integração e das tarefas que o estagiário vai desempenhar ao longo do ano, e visam permitir articular os conteúdos teóricos e metodológicos com a sua aplicação concreta ao contexto nacional.

A supervisão e a leitura do relatório do estagiário permitem ao supervisor ir aconselhando leituras, aferindo do rigor metodológico e processual, da qualidade da ação desenvolvida e da autonomia e capacidade de inovação demonstradas.

Com uma periodicidade a agendar podem ocorrer seminários, de temática variável, em que se aprofundam questões teóricas e se debatem questões práticas, escolhidas pela sua pertinência para o desenvolvimento dos projetos dos estagiários.

Correspondem a momentos em que os estagiários participam ativamente, quer responsabilizando-se pela sua dinamização, quer partilhando produções e experiências, conhecimentos e perplexidades, numa atitude que se quer rigorosa e reflexiva.

SIM

A mais adequada à realização do estágio e das áreas de intervenção do aluno ao longo do estágio.

Neste particular deve ser o orientador e o supervisor a orientar o alunos sobre as leituras mais pertinentes.