Conhecimentos de Base Recomendados
não se aplica
Métodos de Ensino
A UC conta com 20 horas de ensino teórico-prático. Nas sessões far-se-á uso do método expositivo em alternância com metodologias que favoreçam a análise crítica e reflexiva, nomeadamente trabalho colaborativo na análise de textos e documentos diversos, análise de situações, preparação e discussão de trabalhos.
Resultados de Aprendizagem
Esta UC pretende genericamente informar os/as estudantes acerca do âmbito da Intervenção Precoce, nomeadamente através do domínio de conhecimentos relativos aos conceitos, modelos de intervenção e estratégias usados em IP. Pretende-se ainda estabelecer as bases para o eventual posterior desenvolvimento de competências específicas que os habilitem a atuar nesse domínio. No final da UC o/a estudante deverá: Compreender a importância da detecção e intervenção precoces das crianças portadoras de deficiência ou em situação de risco, de modo a poder contribuir para a sua identificação e encaminhamento para IP. Dominar os constructos teóricos que servem de suporte ao desenvolvimento das práticas em IP. Compreender a natureza, especificidade e enquadramento legislativo desse âmbito de intervenção. Dominar conhecimentos relativos ao âmbito da Intervenção Precoce, modelos de intervenção, programas e estratégias.
Programa
1. Conceitos e definições de IP Evolução histórica e enquadramento: A Identificação precoce da criança em risco: modelo médico/modelo educacional. 2. Destinatários da IP: a questão da elegibilidade. O enquadramento legal da IP em Portugal e a sua estrutura organizativa 3. Modelos e práticas de IP: Dos modelos de centrados na criança aos modelos centrados na família e nas comunidades O Modelo Transaccional (Sameroff e Chandler) O Modelo Sistémico e Ecológico (Bronfenbrenner). As tarefas de IP de acordo com o Modelo Ecológico do Desenvolvimento. 4. Princípios gerais do desenvolvimento precoce Conceitos-chave acerca do desenvolvimento Etologia da relação precoce e competências do recém-nascido Interacção precoce e vinculação O “bebé diferente” Consequências para a interacção precoce Factores de stress e adaptação parental 5. Planeamento e estratégias em IP As práticas recomendadas A organização das equipas O envolvimento das famílias Plano Individualizado de IP
Docente(s) responsável(eis)
Métodos de Avaliação
- - Participação no processo formativo - 30.0%
- - Porta-fólio colectivo sobre o processo formativo - contribuição individual - 40.0%
- - Porta-fólio colectivo sobre o processo formativo - qualidade global do documento - 30.0%
Estágio(s)
NAO
Bibliografia
Almeida, I.; Carvalho, L.; Ferreira, L.; Grande, C.; Lopes, S.; Pinto, A.; Portugal, G.; Santos, P. & Serrano, A. (2011). Práticas de intervenção precoce baseadas nas rotinas: Um projecto de formação e investigação. Análise Psicológica, 1 (XXIX): 83-98.
Alves, M. (2009). Intervenção precoce e educação especial, Práticas de intervenção centradas na família. Viseu: Psicosoma.
Gonçalves, M. & Simões C. (2010). Práticas de intervenção precoce na infância – as necessidades das famílias de crianças com necessidades educativas especiais. Gestão e Desenvolvimento, 17-18 (2009-2010), 157-174.