Introdução à Saúde Ambiental

Conhecimentos de Base Recomendados

Conhecimento compatíveis com o perfil de um candidato à licenciatura em saúde ambiental.

Métodos de Ensino

Utilizar-se-á uma metodologia ativa, colocando o aluno no centro do processo de aprendizagem.

Metodologia STEAM – trabalhando de forma interdisciplinar para que todos os conceitos tenham sentido, desenvolvendo as habilidades e competências do aluno.

Valorizam-se, assim, os trabalhos de cariz prático, projetos individuais e em equipa, seminários e visitas de estudo em ambiente de trabalho.

Sempre que possível promover-se-á participação/organização em atividades/eventos enquadradas nas temáticas da Unidade Curricular.

Resultados de Aprendizagem

Objectivos:

  • Sensibilizar e promover a aquisição conhecimentos, sobre o âmbito e a importância da intervenção do Técnico de Saúde Ambiental.
  • Facilitar a identificação com a profissão de Técnico de Saúde Ambiental, através da análise da sua história e da compreensão dos contextos e das condições de atuação atuais e futuras.

Aptidões

  • Proatividade
  • Comunicação eficaz
  • Autonomia
  • Capacidade de trabalho em equipa
  • Integridade
  • Respeito pelos princípios éticos
  • Cultivo de uma relação saudável com as pessoas com que interage
  • Capacidade de adaptação

 

Competências a Desenvolver:

  • Perspetivar o desempenho das atividades de identificação, caracterização de fatores de risco para a saúde originados  no  ambiente, objetivando a participação  no  planeamento  de  ações  de  Saúde  Ambiental,  com  o objetivo de prevenir a doença e promover a saúde.
  • Prever ações de controlo e vigilância sanitária de sistemas, estruturas e atividades com interação no ambiente, fundamentalmente nas áreas que estão consignadas no âmbito da atuação dos Técnicos de Saúde Ambiental.

Compreender as relações entre saúde humana e o ambiente num contexto sanitário, político, económico e cultural.

Programa

  • Introdução ao Estudo da Saúde Ambiental

– A Saúde Ambiental como área da Saúde Pública

– Saúde Pública e Ambiente

– A Saúde Ambiental e os novos desafios

– Noções básicas de direito do ambiente e da profissão

•    Protecção sanitária básica e luta contra meios e agentes de transmissão de doença, que inclui a vigilância sanitária de sistemas de água, de resíduos e acções que visem a higiene dos alimentos;

 •    Proteção sanitária específica de luta contra factores de risco ligados à fabricação, que engloba a vigilância sanitária do lançamento de poluentes, ações tendentes  a  identificar,  avaliar  e  reduzir  factores  de  risco  para  a  saúde  resultantes  da poluição ambiental;

 •    Higiene  do  Habitat  e  promoção  da  salubridade  humana  e  rural,   pareceres sanitários relativos ao licenciamento de estabelecimentos, à localização de projetos de espaços de utilização coletiva e de cemitérios, vigilância sanitária dos estabelecimentos e dos espaços de utilização coletiva, dos estabelecimentos industriais e agro-pecuário e  luta contra meios e agentes de transmissão de doença;

 •    Higiene dos alimentos e dos estabelecimentos do sistema de proteção do consumo, que contempla pareceres sanitários sobre projetos de estabelecimentos de produção e venda de géneros alimentícios, assim como, a promoção de ações de controlo destes géneros;

 •    Saúde Ocupacional,  vigilância e controlo do ambiente e segurança dos locais de trabalho;

 •    Saúde Escolar, promoção e manutenção de higiene e segurança dos estabelecimentos escolares;

 •    Educação para a saúde,  promoção da proteção ambiental primária e de educação para a saúde das populações.

Docente(s) responsável(eis)

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

Bibliografia Primária

 

PORTUGAL. Direcção-Geral da Saúde – A saúde dos portugueses : 1997. 2ª ed. Lisboa : D. G. S., 1997. 179 p. a 2 colns. ISBN 972-9425-54-X

 

STRAKOVÁ, Jitka ; DIGANGI, Joseph ; JENSEN, Génon K. – Toxic loophole : recycling hazardous waste into new products. [Prague] : Arnika, 2018. 36 p.. ISBN 978-80-87651-45-2

 

PEÑA CASTIÑEIRA, Francisco J. – Manual de saúde ambiental. Santiago de Compostela : Edicións Lea, D. L. 1997. 180 p.. ISBN 84-89947-10-4

 

; FRUMKIN, Howard, ed. lit. – Environmental health : from global to local. 2nd ed. San Francisco : Jossey-Bass, cop. 2010. lvii, 1221 p. . ISBN 978-0-470-40487-4

 

Clean air for health : briefing june 2018. Brussels : EPHA, 2018. [2], 28 p.

 

LIPPMANN, Morton ; COHEN, Beverly S. ; SCHLESINGER, Richard B. – Environmental health science : recognition, evaluation, and control of chemical and physical health hazards. Oxford ; New York : Oxford University Press, 2003. xv, 540 p. ISBN 978-0-19-508374-3

 

FRIIS, Robert H. – Essentials of environmental health. 2nd ed. Burlington : Jones & Bartlett Learning, 2012. 442 p. ISBN 978-0-7637-7890-3

 

MAXWELL, Nancy Irwin – Understanding environmental health : how we live in the world. 2nd ed. Burlington : Jones & Bartlett Learning, 2014. IX, 405 p. ISBN 978-1-4496-4770-4

 

CHIRAS, Daniel D. – Environmental science. 9th ed. Burlington, MA : Jones & Bartlett Learning, cop. 2013. xxiv, 637, I-30, C-2. ISBN 978-1-4496-4531-1

 

; GURJAR, Bhola R. ;  ; MOLINA, Luisa T. ;  ; OJHA, Chandra S. P. ;  ; MOLINA, Mario J., ed. lit. – Air pollution : health and environmental impacts. [1st ed.]. Boca Raton, FL ; London ; New York, etc. : CRC Press, cop. 2010. xxiii, 532 p.. ISBN 978-1-4398-0962-4

 

YASSI , Annalee [et al.] – Basic environmental health. Oxford ; New York : Oxford University Press, 2001. xi, 441 p. ISBN 978-0-19-513558-9

 

 

Chivian E. and Bernstein A. (Eds.) 2008. Sustaining Life: How Human Health Depends on Biodiversity. Oxford University

 

Conti M.E. (Ed.) 2008. Biological Monitoring: Theory and Applications—Bioindicators and Biomarkers for Environmental Quality and Human Exposure Assessment. Boston:WIT Press.

Osvaldo E.S., Meyerson L.A. and Parmesan C. (Eds.) 2009. Biodiversity change and human health. Island

Jørgensen,S.E. Xu L. and Costanza R. 2010. Handbook of Ecological Indicators for Assessment of Ecosystem Health, Second Edition

 

Foottit R.G. and Adler P.H. (Eds.) 2009. Insect Biodiversity: Science and Society. United Kingdom: Wiley – Blackwell

 

Wheater C.P., Bell J.R. and Cook P. A.. 2011. Practical Field Ecology: A Project Guide. Wiley – Blackwell

 

Lindenmayer D., Barton P. and Pierson J. (Eds.) 2015. Indicators and Surrogates of Biodiversity and Environmental Change. CSIRO Publishing:

 

 

Legislação no âmbito dos temas da Unidade Curricular

 

Bibliografia secundária

 Cuidados de Saúde e Ambiente, Uma verdade incómoda, de João Queiroz e Melo, editor: Principia, janeiro de 2023

Saúde, Trabalho E Ambiente: Um Olhar Interprofissional Para A Saúde De Populações Rurais, de Monica Cattafesta, Glenda Blaser Petarli e Luciane Bresciani Salaroli, editor: Editora Appris, junho de 2021

Ambiente, Higiene Alimentar E Saúde. de Cristina Carapeto, editor: Escrytos|Ed. Autor, fevereiro de 2015,

Saúde, Segurança Do Trabalho E Meio Ambiente, de Marcos Alberto de Oliveira2, editor: Editora Senac São Paulo, dezembro de 2022

Sms: Apontamentos Sobre Saúde, Meio Ambiente E Segurança Do Trabalho, de José Luiz Teixeira Da Silva, editor: Editora Appris, junho de 2018

Interface Saúde E Meio Ambiente, de Elzenir Pereira De Oliveira Almeida e Milena Nunes Alves De Sousa, editor: Editora Appris, setembro de 2020

Interface Saúde E Meio Ambiente, de Elzenir Pereira De Oliveira Almeida e Milena Nunes Alves De Sousa, editor: Editora Appris, setembro de 2020

Anixiadis F, Wertheim EH, Rodgers R, Caruana B (2019). Effects of thin-ideal instagram images: The roles of appearance comparisons, internalization of the thin ideal and critical media processing. Body Image 31: 181–90. doi: 10.1016/j.bodyim.2019.10.005

Clement J (2020). Instagram – Statistics & Facts. Disponível em https://www.statista.com/topics/1882/instagram/ (consultado em 27 de Julho de 2020).

Hui T, Chua H, Chang L (2016). Follow me and like my beautiful selfies: Singapore teenage girls’ engagement in self-presentation and peer comparison on social media. Comput Human Behav 55: 190–7. doi: 10.1016/j.chb.2015.09.011

Lee E, Lee JA, Moon JH, Sung Y (2015). Pictures Speak Louder than Words: Motivations for Using Instagram. Cyberpsychology, Behav Soc Netw 18(9): 552–6. doi: 10.1089/cyber.2015.0157

Marcon AR, Bieber M, Azad MB (2019). Protecting, promoting, and supporting breastfeeding on Instagram. Matern Child Nutr. 15(1) e12658. doi: 10.1111/mcn.12658

Seltzer EK, Horst-Martz E, Lu M, Merchant RM (2017). Public sentiment and discourse about Zika virus on Instagram. Public Health 150: 170–5. doi: 10.1016/j.puhe.2017.07.015

Brugge, D., Lane, K., Padró-Martínez, L.T., Stewart, A., Hoesterey, K., Weiss, D., Wang, D.D., Levy, J.I., Patton, A.P., Zamore, W., Mwamburi, M., 2013. Highway proximity associated with cardiovascular disease risk: The influence of individual-level confounders and exposure misclassification. Environ. Heal. A Glob. Access Sci. Source 12, 1–12. doi: 10.1186/1476-069X-12-84

Comber, A.J., Brunsdon, C., Radburn, R., 2011. A spatial analysis of variations in health access: Linking geography, socio-economic status and access perceptions. Int. J. Health Geogr. 10, 1–11. doi: 10.1186/1476-072X-10-44

Joost, S., Duruz, S., Marques-Vidal, P., Bochud, M., Stringhini, S., Paccaud, F., Gaspoz, J.M., Theler, J.M., Chételat, J., Waeber, G., Vollenweider, P., Guessous, I., 2016. Persistent spatial clusters of high body mass index in a Swiss urban population as revealed by the 5-year geocolaus longitudinal study. BMJ Open 6. doi: 10.1136/bmjopen-2015-010145

Kang, Y., Cho, N., Son, S., 2018. Spatiotemporal characteristics of elderly population’s traffic accidents in Seoul using space-time cube and space-time kernel density estimation. PLoS One 13, 1–17. doi: 10.1371/journal.pone.0196845

Kirby, R.S., Delmelle, E., Eberth, J.M., 2017. Advances in spatial epidemiology and geographic information systems. Ann. Epidemiol. 27, 1–9. doi: 10.1016/j.annepidem.2016.12.001

Tatem, A.J., 2018. Innovation to impact in spatial epidemiology. BMC Med. 16, 209. doi: 10.1186/s12916-018-1205-5

Wang, H., Horton, R., 2015. Tackling climate change: The greatest opportunity for global health. Lancet 386, 1798–1799. doi: 10.1016/S0140-6736(15)60931-X