Redes e Inovação Empresarial

Conhecimentos de Base Recomendados

Nesta UC não são requeridos conhecimentos de base.

Métodos de Ensino

O processo de ensino-aprendizagem baseia-se numa combinação de atividades que utilizam diferentes métodos apropriados a cada tipo de conteúdo:

– Componente expositiva dos princípios teóricos, com utilização de meios audiovisuais e recurso a estratégias de exposição participada, complementada com estudo de casos e trabalho de pesquisa orientada, individualmente ou em grupo.

– Componente de aplicação prática, com análise de casos práticos, resolução de exercícios, elaboração de um projecto aplicado (em grupo), bem como atividades de orientação tutorial. 

Serão utilizadas as seguintes metodologias de ensino-aprendizagem:

1. Metodologias Verbais (dizer) / Metodologias Intuitivas (mostrar), Exposição, Explicação, Diálogo. A Metodologia Expositiva, com recurso a meios audiovisuais para explicação dos conteúdos programáticos.
2. Metodologias Ativas (fazer), Estudo de Casos. Metodologia Ativa, através da resolução de casos práticos e discussão de estudos de caso e artigos científicos.
3. Metodologias Colaborativas, através da realização de trabalhos em grupo.

Resultados de Aprendizagem

Ao longo desta unidade curricular os alunos terão oportunidade de explorar aspetos relevantes da teoria e prática da gestão contemporânea, aprofundando alguns temas abordando tendências recentes nesta área. Deverão ainda compreender os limites e contributos das várias áreas científicas para o corpo de conhecimento da gestão, distinguindo o corpo teórico das práticas de gestão. Os alunos deverão ser capazes de fazer uma abordagem à gestão enquanto campo de estudo, expondo os alunos às principais linhas de investigação. 

– Caracterizar as novas configurações /formas de cooperação empresarial “business network”.

– Perceber a inovação dentro de um quadro conceptual de processos internos e ligações externas, analisando experiências colaborativas e de inovação aberta.

– Interpretar os fatores económicos, sociais e de mercado que facilitam a inovação empresarial.

– Compreender o ciclo de inovação e identificar as barreiras e riscos da inovação.

– Desenvolver as aptidões para gerir, controlar, comunicar e integrar as competências com base no conhecimento atualizado, na capacidade crítica e na criatividade para a inovação.

– Conceber e operacionalizar programas de inovação aberta em co-criação com os stakeholders organizacionais para a gestão da inovação dentro da organização e com o seu meio envolvente.

– Aplicar conceitos e indicadores de inovação na análise de sistemas e processos de inovação.

– Compreender e interpretar metodologias de gestão do processo de inovação.

Programa

1. As redes intra e interorganizacionais.

1.1. Definição, características e funcionamento das redes.

2. A cooperação na rede e a competitividade empresarial.

2.1. A gestão das Redes de relacionamentos.

3. Gestão e planeamento das redes de cooperação.

3.1. Negociação, formalização e planeamento.

3.3. Condições de Estabilidade da rede.

4. A Gestão da Inovação e a Inovação empresarial.

4.1. Contextos da Inovação.

4.2. Processo e modelos de Inovação.

4.3. Inovação em rede, inovação aberta, co-criação e desenvolvimento de comunidades de interacção.

5. A inovação empresarial como vector estratégico

5.1 Estratégias de inovação. Captura de valor e novos mercados

5.2. Inovação nos Serviços

5.3. Inovação no Produto e Desenvolvimento Tecnológico

6. Gestão da inovação na empresa

6.1. Processos de valorização e de comercialização da tecnologia e da inovação.

6.2. Processos críticos para a aceleração e a dinamização da inovação empresarial

6.3. Inovação em “rede”: inovação aberta, co-criação

Docente(s) responsável(eis)

Métodos de Avaliação

avalicao final por exame
  • - exame/prova escrita - 100.0%
Avaliacao periodica
  • - frequencia/teste/prova escrita - 60.0%
  • - trabalho de grupo - 40.0%

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

Balland, P. A. (2012). Proximity and the evolution of collaboration networks: Evidence from research and development projects within the global navigation satellite system (GNSS) industry. Regional Studies, 46(6), 741-756.

Belso-Martínez, J. A., Molina-Morales, F. X., & Mas-Verdu, F. (2011). Clustering and internal resources: Moderation and mediation effects. Journal of Knowledge Management, 15(5), 738-758.

Bengtsson, M., Eriksson, J., & Wincent, J. (2010). Co-opetition dynamics – An outline for further inquiry. Competitiveness Review: An International Business Journal, 20(2), 194-214.

Beuve, J., & Saussier, S. (2012). Interfirm cooperation in strategic relationships: The role of formal contract. Industrial and Corporate Change, 21(4), 811-836.

Borgatti, S. P., & Halgin, D. S. (2011). On network theory. Organization Science, 22(5), 1168-1181.

Bosua, R., & Venkitachalam, K. (2013). Aligning strategies and processes in knowledge management: A framework. Journal of Knowledge Management, 17(3), 331-346.

Broekel, T., & Hartog, M. (2013). Explaining the structure of inter-organizational networks using exponential random graph models. Industry and Innovation, 20(3), 277-295

Chai, K.-H., Yap, C.-M., & Wang, X. (2011). Network closure’s impact on firms’ competitive advantage: The mediating roles of knowledge processes. Journal of Engineering and Technology Management, 28(1-2), 2-22.

Everett, M. G., & Borgatti, S. P. (2012). Categorical attribute based centrality: E-I and G-F centrality. Social Networks, 34(4), 562-569.

González-Benito, Ó., Muñoz-Gallego, P. A. , & García-Zamora, E. (2016). Role of collaboration in innovation success: differences for large and small businesses. Journal of Business Economics and Management, 17 (4), 645-662.

Gorla, N., Somers, T. M., & Wong, B. (2010). Organizational impact of system quality, information quality, and service quality. The Journal of Strategic Information Systems, 19(3), 207-228

Grant, K. (2011). Knowledge management, an enduring but confusing fashion. Electronic Journal of Knowledge Management, 9(2), 117-131.

Gulati, R., Puranam, P., & Tushman, M. (2012). Meta!organization design: Rethinking design in interorganizational and community contexts. Strategic Management Journal, 33(6), 571-586.

Haynes, P. (2011). Conceptualizing networks as assemblages: A case study from the Spanish ceramics sector. Revista Internacional de Sociología, 69(2), 417-437.

Huggins, R., Johnston, A., & Stride, C. (2012). Knowledge networks and universities: Locational and organizational aspects of knowledge transfer interactions. Entrepreneurship & Regional Development: An International Journal, 24(7/8), 475-502.

Iacono, M. P., Martinez, M., Mangia, G., & Galdiero, C. (2012). Knowledge creation and inter-organizational relationships: The development of innovation in the railway industry. Journal of Knowledge Management, 16(4), 604-616.

Lee, Y., Lee, I. W. & Feiock, R. C. (2012). Interorganizational Collaboration Networks in Economic Development Policy: An Exponential Random Graph Model Analysis. The Policy Studies Journal, 40, (3), 547-573.

Merat, A., & Bo, D. (2013). Strategic analysis of knowledge firms: The links between knowledge management and leadership. Journal of Knowledge Management, 17(1), 3-15

Milovanovic, S. (2015). Balancing Differences and Similarities within The Global Economy: Towards A Collaborative Business Strategy. Procedia Economics and Finance, 23, 185-190.

Mircea, M.,Ghilic-Micu, B., Stoica, M. & Sinioros, P. (2016). Inter-organizational Performance and Business Process Management in Collaborative Networks. Economic Computation and Economic Cybernetics Studies and Research, 50 (2), 107-122.

Nesheim, T., & Gressgård, L. J. (2014). Knowledge sharing in a complex organization: Antecedents and safety effects. Safety science, 62, 28-36.

Ozmel, U., J. J. Reuer, & R. Gulati (2013). Signals across Multiple Networks: How Venture Capital and Alliance Networks Affect Interorganizational Collaboration. Academy of management Journal, 56(3), 852–866.

Pandey, S. C. & Dutta, A. (2013). Role of knowledge infrastructure capabilities in knowledge management. Journal of Knowledge Management, 17(3), 435-453.

Park, B.-J., Srivastava, M. K. & Gnyawali, D. R. (2014). Walking the tight rope of coopetition: Impact of competition and cooperation intensities and balance on firm innovation performance. Industrial Marketing Management, 43 (2), 210-221.

Paruchuri, S. (2010). Intraorganizational networks, interorganizational networks, and the impact of central inventors: A longitudinal study of pharmaceutical firms. Organization Science, 21(1), 63-80.

Rejeb-Khachlouf, N., Mezghani, L., & Quélin, B. (2011). Personal networks and knowledge transfer in inter organizational networks. Journal of Small Business and Enterprise Development. 18(2), 278-297.

Sampson, R. C. (2007). R&D alliances and firm performance: The impact of technological diversity and alliance organization on innovation. Academy of Management Journal, 50(2), 364-386.

Schildt, H., Keil, T., & Maula, M. (2012). The temporal effects of relative and firm-level absorptive capacity on interorganizational learning. Strategic Management Journal, 33(10), 1154-1173.

Sen, A. K., e Haq, K. (2011). Product innovation by small and medium sized firms through outsourcing and collaboration. International Journal of Management and Marketing Research, 4 (1), 63-74.

Von Krogh, G., Nonaka, I., & Rechsteiner, L. (2012). Leadership in organizational knowledge creation: A review and framework. Journal of Management Studies, 49(1), 240-277.

Vuori, V., & Okkonen, J. (2012). Knowledge sharing motivational factors of using an intra-organizational social media platform. Journal of Knowledge Management, 16(4), 592-603.

Wang, C., Rodan, S., Fruin, M. & Xu, X. (2014). Knowledge Networks, Collaboration Networks, and Exploratory Innovation. Academy of management Journal, 57 ( 2), 484–514.

Wang, M.-C., & Chen, M.-H. (2016). The more, the better? The impact of closure collaboration network and network structures on technology-based new ventures performance. R&D Management, 46 (1), 174-192.

Zeng, S. X., Xie, X. M., & Tam, C. M. (2010). Relationship between cooperation networks and innovation performance of SMEs. Technovation, 30(3), 181-194.