Operações Florestais

Conhecimentos de Base Recomendados

Silvicultura

Métodos de Ensino

A Unidade Curricular é lecionada em aulas teórico /práticas e com a realização de dois projetos: de arborização e/ou beneficiação e de exploração.

Para uma melhor consolidação dos conceitos e realização dos projetos os alunos são acompanhados semanalmente em aulas de orientação tutorial.

Para a aquisição de conhecimentos são realizadas práticas simuladas no âmbito das aulas de simulação no campo de situações reais de manipulação e aplicação de produtos fitofarmacêuticos e de operação com o trator e as máquinas de aplicação.

É exigida a presença dos alunos nas aulas. O valor mínimo de presenças é de 75% do número de aulas lecionadas.

Resultados de Aprendizagem

O objetivo de aprendizagem desta unidade curricular é promover, no estudante que a complete com sucesso, as seguintes competências abaixo identificadas.

1. Conhece os equipamentos utilizados em operações florestais inerentes à regeneração dos povoamentos, as suas características e condições de funcionamento e manutenção de acordo com as normas de higiene e segurança no trabalho e de boas práticas florestais, bem como os custos e rendimentos. Descreve tecnicamente as operações necessárias à concretização dos objetivos de gestão dos espaços e dos recursos florestais. Estabelece planos de operação de acordo com os objetivos, integrando as restrições do ecossistema, as normas de higiene e segurança no trabalho, os princípios de gestão florestal sustentável e os aspetos relacionados com a DFCI.

2. Conhece as máquinas e os equipamentos utilizados em operações inerentes à aplicação de produtos fitofarmacêuticos (PF), as suas características e condições de funcionamento e manutenção de acordo com as normas de higiene e segurança no trabalho, de forma a minimizar os riscos para utilizador profissional, para terceiros e para a espécies animais e vegetais não visadas, para a biodiversidade e para o ambiente. Conhece os cuidados especiais nas zonas de proteção das águas de superfície e subterrâneas ou à conservação dos habitats e das espécies diretamente dependentes da água e, ainda, das regiões hidrográficas com águas utilizadas para captação de água potável (conforme os artigos 6.º e 7.º da Diretiva n.º 2000/60/CE).

3. Conhece os equipamentos utilizados em operações florestais inerentes à condução e exploração dos povoamentos, as suas características e condições de funcionamento e manutenção de acordo com as normas de higiene e segurança no trabalho e de boas práticas florestais, bem como os custos e rendimentos. Descreve tecnicamente as operações necessárias à concretização dos objetivos de gestão dos espaços e dos recursos florestais. Estabelece planos de operação de acordo com os objetivos, integrando as restrições do ecossistema, as normas de higiene e segurança no trabalho, os princípios de gestão florestal sustentável e os aspetos relacionados com a DFCI.

A aquisição de competências no Módulo 1 obtêm-se através dos seguintes resultados de aprendizagem:

a.     Identifica os condicionalismos do meio físico inerentes a: (1) instrumentos de ordenamento, planeamento e gestão; (2) restrições de utilidade pública e (3) características da estação.

b.     Identifica as operações necessárias à concretização dos objetivos para a regeneração dos povoamentos, em função dos condicionalismos do meio físico e dos princípios de gestão florestal sustentável.

c.     Estabelece a sequência correta da realização das operações em função dos objetivos, restrições do ecossistema e boas práticas florestais.

d.     Identifica o efeito dos fatores da estação no tempo de realização, rendimento e custos unitários das operações. Identifica os meios humanos, materiais e financeiros necessários para a concretização das operações.

e.     Identifica as peças que constituem um projeto e realiza um projeto de arborização e/ou beneficiação.

A aquisição de competências no Módulo 2 obtêm-se através dos seguintes resultados de aprendizagem:

a.   Identifica os condicionalismos inerentes à utilização dos Produtos Fitofarmacêuticos, às máquinas e às técnicas de aplicação. Identifica as máquinas de aplicação, a utilização do trator e as técnicas de aplicação dos PF.

b.   Identifica o procedimento para colocar o equipamento de aplicação de PF em funcionamento (calibração do material de aplicação por forma a minimizar os riscos para utilizador profissional, para terceiros e para a espécies animais e vegetais não visadas, para a biodiversidade e para o ambiente, incluindo recursos hídricos). Identifica o procedimento para a manutenção do equipamento.

c.   Identifica técnicas de pulverização específicas (ex: pulverização de baixo volume e bicos anti arrastamento), os objetivos da verificação técnica dos pulverizadores em utilização, as formas de melhorar a qualidade da pulverização e, ainda, os riscos específicos ligados ao uso de equipamentos manuais de aplicação de PF ou de pulverizadores de dorso e as correspondentes medidas de gestão do risco. Realiza os registos relativos à utilização de PF, em conformidade com a legislação aplicável.

d.   Identifica os cuidados especiais nas zonas de proteção previstas nos artigos 6.º e 7.º da Diretiva n.º 2000/60/CE, que estabelece um quadro de ação comunitária no domínio da política da água;

e.   Identifica as ações de emergência para a proteção da saúde humana e do ambiente, incluindo os recursos hídricos em caso de derrame acidental, de contaminação e de condições meteorológicas extremas de que possam resultar riscos de lixiviação de PF;

A aquisição de competências no Módulo 3 obtêm-se através dos seguintes resultados de aprendizagem:

a.     Identifica os condicionalismos do meio físico inerentes a: (1) instrumentos de ordenamento, planeamento e gestão; (2) restrições de utilidade pública e (3) características da estação.

b.     Identifica as operações necessárias à condução ou exploração dos povoamentos em função dos objetivos, condicionalismos do meio físico e dos princípios de gestão florestal sustentável.

c.     Estabelece a sequência correta das operações em função dos objetivos, restrições do ecossistema e boas práticas florestais.

d.     Identifica o efeito dos fatores da estação no tempo de realização, rendimento e custos unitários das operações. Identifica os meios humanos, materiais e financeiros necessários para a concretização de operações.

e.          Identifica as peças que constituem um projeto e realiza um projeto de exploração.

Programa

Os conteúdos programáticos para atingir os objetivos de aprendizagem descritos dividem-se em três módulos de aprendizagem:

Módulo 1: Critérios para a tomada de decisões inerentes às operações florestais para a regeneração dos povoamentos (38%).

Módulo 2: Critérios para a tomada de decisões inerentes ao procedimento para colocar o equipamento de aplicação de PF em funcionamento, sua manutenção e técnicas de pulverização específicas, de acordo com os riscos específicos ligados ao uso de diferentes equipamentos, as correspondentes medidas de gestão do risco e, ainda, em conformidade com os registos das zonas de proteção (locais de captação de água; proteção de espécies aquáticas de interesse económico; águas balneares); 25%

Módulo 3: Critérios para a tomada de decisões inerentes às operações florestais para a condução e exploração dos povoamentos; 37%

Docente(s) responsável(eis)

Métodos de Avaliação

Avaliação Contínua
  • - 2 Trabalhos Práticos - 25.0%
  • - 2 Testes Teórco-Práticos - 75.0%
Avaliação por Exame
  • - Exame Teórico-Prático - 75.0%
  • - 2 Trabalhos Práticos - 25.0%

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

ANEFA (2012). Revista nº 16. Máquinas e equipamentos ao serviço da Floresta e Agricultura. 36 pp.

ANIPLA. (s/ data). Cultivar a Segurança. Manual Técnico – Segurança na Utilização de Produtos Fitofarmacêuticos.

CAOF, Comissão de acompanhamento das operações florestais, Matriz de referência das operações florestais, http://www.idrha.pt/caof

CELBI (2001).  StoraEnso. Guia de boas práticas florestais. CELBI.

Collectif CTBA (2001). Manuel d’exploitation forestière – Tome 1, CTBA/Afocel (Collection). FCBA (ed.). 442p. EAN13 : 9782856840139.

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COTF (2013). 2 Conservação e manutenção da motorroçadora. ICNF, COTF, Lousã, 55 pp.

DGF. (2002). Manual de boas práticas florestais. Lisboa, DGF

Direção Geral de Alimentação e Veterinária. (2013). Plano da Acção Nacional para o Uso Sustentável dos Produtos Fitofarmacêuticos. Volumes I e II. Ministério da Agricultura e do Mar. Lisboa.

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Louro, G., Marques H., & Salinas F. (2000). Elementos de apoio à elaboração de projectos florestais. Estudos e Informação, nº 320. DGF. 123 pp.

Moreira, J.F. (2006). Exposição aos Produtos Fitofarmacêuticos do operador de material de aplicação. DGPC. MADRP.

Plano da Acão Nacional para o Uso Sustentável dos Produtos Fitofarmacêuticos. Volumes I e II. Direcção Geral de Alimentação e Veterinária. Ministério da Agricultura e do Mar. Lisboa. 2013.

Santos, C.; Silva, J.H.A.; & Gouveia, J.L.H. (2012). Armazenamento e aplicação de produtos fitofarmacêuticos, Manual de procedimentos. DRDA, Gov. dos Açores. 26 pp.

Simões, J.S. (2005). Utilização de Produtos Fitofarmacêuticos na Agricultura. Colecção Agricultura e Ambiente. Sociedade Portuguesa de Inovação.

Internet:

https://www.centropinus.org/editions/category/edicoes-tecnicas

https://icnf.pt/florestas/arborizacoes/enquadramentolegal

https://icnf.pt/florestas/arborizacoes/projetosrjaar

https://www.iepe.pt/

https://www.dgav.pt/medicamentos/conteudo/produtos-fitofarmaceuticos/uso-sustentavel-dos-produtos-fitofarmaceuticos/ – Legislação aplicável às operações de arborização, repovoamento, exploração florestal e Distribuição, Comercialização, Armazenamento, Aplicação/Utilização de Produtos Fitofarmacêuticos

https://www.e-globulus.pt/

https://www.e-globulus.pt/biblioteca-online/dossiers

https://anefa.pt