IPC cede espaço para Oficina da ProPress – Associação Portuguesa de Jornalistas
O Politécnico de Coimbra (IPC) cede um espaço para acolher a Oficina da Propress – Associação Portuguesa de Jornalistas, vocacionado para a construção de novos produtos de comunicação. O acordo para a cedência de utilização do edifício foi assinado no dia 14 de março, na Casa da Mata (Cor de Rosa) do Campus de Bencanta do IPC, onde a Oficina da Propress fica sediada.
Com este acordo, pretende-se fomentar um espaço de exercício ativo de partilha para o planeamento e a organização de iniciativas públicas e construção de novas plataformas e produtos de comunicação, com garantia do exercício livre do Jornalismo e com “uma comunicação validada e de confiança num mundo em que esses valores estão em perigo”, refere João Bizarro, presidente da Direção da Propress.
Segundo a Associação, lançada em Coimbra, mas de caráter nacional, pretende-se que a Oficina crie condições de “elevado potencial, ousadia, imaginação, inovação e liberdade sejam as normas de uma casa a frequentar sobretudo por jornalistas, alunos da área do jornalismo e da comunicação, e investigadores”.
Para o presidente do Politécnico de Coimbra, Jorge Conde, “acolher a Propress em instalações do IPC é uma forma de colocar o espaço ao serviço da sociedade, à semelhança de outras associações da área social que já foram acolhidas recentemente – como a PAJE – Apoio a Jovens (Ex)acolhidos e a Palhaços d’Opital”. O dirigente entende que é missão do IPC contribuir para uma nova geração de profissionais cultos, esclarecidos e atentos às questões da desinformação e da importância de uma imprensa livre e tem a expetativa que a Propress possa criar sinergias com os investigadores e estudantes do IPC, potenciando trabalhos académicos e iniciativas em comum.
A Propress – Associação Portuguesa de Jornalistas surgiu em outubro de 2024 devido à “profunda e instalada crise da comunicação social, marcada sobretudo pelo desaparecimento de órgãos da comunicação social e, consequentemente, de jornalistas”. Assume o desafio da congregação de jornalistas para encontrar caminhos que reafirmem a profissão como elemento essencial à democracia, num mundo em mudança. “Em primeira linha, os jornalistas têm a responsabilidade de construir essas respostas, em articulação, diálogo e parceria com os diversos atores do sistema mediático, sejam do mundo profissional, institucional, político, académico ou empresarial”, acrescenta a organização.
17.03.2025