Gabinete de Psicologia e de Apoio Psicopedagógico ajuda estudantes na adaptação à vida académica

Este apoio dos Serviços de Ação Social está disponível na Clínica dos SASIPC (campus da Agrária) e no Gabinete de Apoio ao Estudante (GAE) de cada escola/instituto.

O Gabinete de Psicologia e de Apoio Psicopedagógico (GPAP) dos Serviços de Ação Social do Politécnico de Coimbra (SASIPC) faz parte da Unidade de Saúde e Bem- -estar (USBE) e tem como missão promover o bem-estar psicológico e emocional dos estudantes do Politécnico de Coimbra. É um serviço de promoção de saúde mental atento ao bem-estar académico e desenvolvimento integral atendendo às necessidades pessoais e desenvolvimentais dos estudantes enquanto seres humanos completos.

Assim, através do atendimento e acompanhamento psicológico, o GPAP apoia os estudantes a lidar melhor com diversas situações do seu quotidiano: dificuldades de adaptação à vida académica, ansiedade em situações de avaliação ou outras, baixo rendimento académico/ insucesso escolar (apoio psicopedagógico ou metodologias de estudo são alguns exemplos de intervenção), assim como dificuldades de ordem relacional ou de integração, depressão ou isolamento social, reorientação vocacional/dúvidas (sobre estágios, cursos ou mestrados), situações de stresse, fobia ou ataques de pânico, perturbações alimentares ou problemas de sono, dificuldades no relacionamento afetivo ou qualquer outra situação que cause angústia, mal-estar ou sofrimento.

Apesar do serviço de psicologia dos SASIPC existir desde 1 de julho de 1998, apenas recentemente passou a integrar mais duas psicólogas, procurando responder à crescente procura destes serviços, implementando um novo modelo que se pretende mais próximo, mais eficiente e mais diversificado em termos das respostas aos estudantes e suas necessidades.

Existe atualmente uma equipa constituída por três psicólogas clínicas: Catarina Neves integra a equipa do GAE da ESEC e da ESTGOH, Helena Moura integra a equipa do GAE da ESAC e do ISEC e Lucília Gonçalves, integra o GAE do ISCAC e da ESTESC.

Segundo Helena Moura, esta equipa “é uma mais-valia para a riqueza desta USBE dos SASIPC contribuindo com as suas diferenças, quer em termos de experiência, de sensibilidades e interesses, de formações académicas e profissionais diversas, mas acima de tudo com um mesmo foco e espírito: contribuir para que a passagem dos estudantes pelo IPC seja um percurso de sucesso e de crescimento pessoal saudável em todas as dimensões da pessoa humana”. Segundo a psicóloga, para o estudante, saber que existe uma equipa de psicólogas capaz de os escutar e acompanhar “pode ser reconfortante e contribuir para uma integração mais tranquila e securizante (sensação de conforto e de bem-estar), pois temos noção de que as mudanças podem trazer processos emocionais complexos que, não sendo bem geridos, podem acarretar complicações”.

Helena Moura, Lucília Gonçalves e Catarina Neves são as três psicólogas clínicas
que constituem a equipa do Gabinete de Psicologia e de Apoio Psicopedagógico

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PROMOVER O AUTOCONHECIMENTO E A AUTONOMIA

De acordo com a equipa do GPAP, os psicólogos existem não só para ajudar aqueles que se sentem mal e experienciam algum tipo de mal-estar, mas também para aquelas pessoas que desejam mudar, crescer e encontrar novos caminhos, sem que isso signifique necessariamente qualquer tipo de patologia ou perturbação.

“Promover o autoconhecimento e o desenvolvimento da autonomia são aspetos fundamentais nos jovens adultos que estão a passar por percursos e escolhas que têm implicações no seu futuro”, afirmam.

Promover a saúde mental e desenvolver estratégias para prevenir comportamentos de risco é fundamental, seja através da promoção de competências individuais ou grupais (por exemplo, a autoestima, a resiliência, a liderança ou o trabalho em equipa), seja através de desencadear estratégias que facilitem processos de ajustamento, desenvolvimento e crescimento. Existe um enorme potencial nas atividades que se podem desenvolver nas instituições e nos locais de trabalho e de estudo, tornando-os mais “saudáveis” e facilitando os processos de transição e potenciando a mudança.