Presidente do IPC e nova equipa tomam posse para mandato 2021 – 2025
Realizou-se, no dia 16 de julho, a tomada de posse do presidente do Politécnico de Coimbra (IPC), Jorge Conde, para o mandato 2021-25, no Auditório António Arnaut da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC).
Na cerimónia tomaram também posse os membros da equipa da Presidência: os vice-presidentes José Gaspar, Ana Ferreira e Daniel Gomes e as pró-presidentes Maria João Cardoso e Lúcia Simões Costa. Marta Henriques, Sara Proença e Cristina Faria tomaram posse como diretoras das unidades orgânicas i2A, INOPOL e Centro Cultural Penedo da Saudade, respetivamente, e Luís Roseiro como provedor do estudante. Integra ainda a equipa João Lobato como administrador dos SASIPC.
Jorge Conde lembrou o trabalho realizado nos últimos quatro anos nas diversas áreas. “Ao longo do mandato, muitas foram as mudanças que realizámos: na organização, na forma de funcionamento, na interação interna e na ligação externa ao nosso território regional, mas também ao País e ao mundo”. A mudança da sede e a junção de todos os serviços foi sublinhada: “Foi a opção pela eficácia e pelo espírito de equipa, juntando tudo o que era comum, com tudo o que era presidência e criando o conceito de Serviços Centrais”, disse o presidente.
O crescimento da comunidade estudantil do IPC durante o último mandato que presidiu foi outro dos aspetos realçados na intervenção. “Aumentámos os estudantes no seu todo em cerca de 10% e aumentámos cerca de dez vezes o número de estudantes internacionais. O ritmo a que vínhamos a crescer é a garantia de que temos potencial para crescer não só nacionalmente e internacionalmente”, reforçou.
Depois de fazer um resumo do que foi o trabalho do primeiro mandato, Jorge Conde sublinhou que as opções estratégicas para os próximos quatro anos “são muito diferentes”. “As alterações produzidas no funcionamento dos serviços, o seu impacto na instituição, o reconhecimento público que hoje a instituição tem e o orgulho que se criou em ser “Politécnico de Coimbra” mudam o foco do que está por fazer, que é, naturalmente, diferente”, frisou.
Jorge Conde deixou a garantia de que em 2025 a instituição “será maior”. “Maior no número de alunos, no número de projetos, nas condições de trabalho e de estudo, nas parcerias regionais, nacionais e internacionais (…) e maior na coesão à volta da marca e da estratégia”, frisou.
Nos próximos quatro anos, um dos objetivos passa por intensificar a presença de membros da equipa da presidência nas empresas, nas autarquias, nas escolas, na sociedade civil para “uma clara ligação à comunidade envolvente “, mas também consolidar o trabalho realizado e iniciar projetos de longo prazo “que solidificarão a instituição e a diferenciarão”, concluiu.
Jorge Conde lançou ainda um apelo a uma maior coesão entre as unidades orgânicas “à volta da marca” Politécnico de Coimbra. Ao destacar que importa “aumentar o sentimento de pertença” à instituição, “de modo a que todos queiram ser parte na definição de estratégias participadas e discutidas”, lembrou o lema do mandato: “Juntos continuamos a construir” um IPC mais forte, mais coeso, mais integrado e mais solidário”.
Maria Manuel Leitão Marques, presidente do Conselho Geral do Politécnico de Coimbra, considerou exigentes os desafios que a nova Presidência tem à frente, referindo-se aos adultos que têm de se requalificar para o mercado de trabalho e a uma estratégia focada na internacionalização. Salientou ainda a importância de se incentivar uma maior colaboração entre as diferentes unidades orgânicas dentro do IPC e desafiou os estudantes e as associações académicas a criarem uma federação académica para uma representação única de todo o IPC.