Processamento Auditivo II

Métodos de Ensino

Avaliação contínua: Avaliação PL com peso de 30% na classificação final e a nota mínima deve ser de 9,5 valores. O desempenho do aluno ao longo das aulas e a sua presença assídua, será avaliada pelo docente que o acompanha, contabilizando 20% para a nota da avaliação da componente PL. Avaliação T/P com um peso de 70% na classificação final, e a nota mínima em cada avaliação T/P deve ser de 9,5 valores. A avaliação T/P é constituída por um trabalho (30%) e uma frequência escrita (70%).
Exame: A nota final da unidade curricular é a classificação da média ponderada da avaliação T/P com um peso de 70%, e da avaliação prática com um peso de 30%, e no mínimo deve ser de 9.5 valores em cada avaliação. Aulas práticas, onde se pretende que os alunos adquiram os conhecimentos das técnicas e metodologias de teste lecionadas. Aulas práticas em ambiente laboratorial. Resolução de exercícios práticos durante as aulas T/P e discussão de casos clínicos. Possibilidade de aulas online até 20%.

Resultados de Aprendizagem

A presente unidade curricular visa proporcionar aos alunos:
A capacidade de identificar os processos envolvidos no processamento auditivo, identificando as necessidades clínicas, de realização do treino auditivo, assim como determinar qual os métodos e modelos a adaptar consoante cada caso clínico.
O conhecimento dos modelos e teorias cognitivas relativas aos efeitos do treino pretende dotar os alunos de ferramentas que lhes permitam reconhecer todos os instrumentos disponíveis para conduzir o processo de reabilitação.

Programa

Diagnóstico Vs Treino auditivo. Neuroplasticidade no treino auditivo. Treino Formal vs Informal. Modelos e etapas de treino auditivo:
Abordagens de tratamento para indivíduos diagnosticados com CAPD (ASHA, 2005):
1. Remediação direta das competências
2. Estratégias compensatórias
3. Modificações ambientais
1. Remediação de Competências Diretas
-Remediação de competências diretas
-Formação por computador
-Treino de Transferência Inter-hemisférica
2. Estratégias Compensatórias
-Estratégias compensatórias
-Abordagens de tratamento baseadas em linguagem/curricular
3. Modificações Ambientais
-Reforço do sinal auditivo e ambiente de escuta
-Reforço do sinal auditivo
-Alterações ao ambiente de audição
-Abordagens de Gestão (Top-Down)
Avaliação da evolução do Tratamento. Protocolos adequados à idade e dificuldades dos indivíduos, interpretação dos resultados. Efeitos do treino auditivo: evidências comportamentais e eletrofisiológicas. Casos Clínicos e elaboração do relatório clínico.

Docente(s) responsável(eis)

Margarida Maria Fernandes Serrano

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

ASHA. (2005). American Speech Language Hearing Association. (Central) Auditory Processing Disorders. Retrieved Março 4, 2011, from www. URL:http://www.asha.org/members/deskref-journals/deskref/default.
Baran, J. A. (2014).Test battery principles and considerations. In G. D. Chermak & F. E. Musiek (Eds.), Handbook of (central) auditory processing disorder. Volume I: Auditory neuroscience and diagnosis (pp. 291–323). San Diego, CA: Plural.
Chermak, G. D., & Musiek, F. E. (2002). Auditory training: Principles and approaches for remediating and managing auditory processing disorders. Seminars in Hearing, 23, 297–308.
Musiek, F. E., Shinn, J., & Hare, C. (2002). Plasticity, auditory training, and auditory processing disorders. Seminars in Hearing, 23, 273–275
Schochat, E.; Carvalho, L.Z.; Megale, R.L. Treinamento auditivo: Avaliação da manutenção das habilidades. Pró-fono 2002, 14, 93–98.