Tecnologia e Farmácia Galénica II

Métodos de Ensino

Aulas teóricas e teórico-práticas expositivas com recurso a meios audiovisuais e interactivas entre alunos e professor.
Aulas práticas demonstrativas e activas com interpretação e execução de algumas técnicas que conduzam à
preparação, acondicionamento e rotulagem de medicamentos. Aplicação de alguns procedimentos de controlo das formas galénicas preparadas.
Avaliação contínua com a realização de frequência à componente teórica e com avaliação teórico-prática através da elaboração e apresentação, em forma de poster, de um trabalho de pesquisa bibliográfica.

Avaliação contínua à componente prática tendo em conta a assiduidade às aulas e o interesse e a motivação do aluno ao longo do semestre, e através de uma avaliação com execução de uma forma farmacêutica e respectivo relatório final. Em todas as avaliações o aluno deve ter como nota mínima 9,5 valores. Parte teórica 50%, teórico-prática 10% e prática 40%. A nota final é obtida pela média ponderada das três matrizes correspondentes.

Resultados de Aprendizagem

No final os estudantes deverão dominar a terminologia, os conceitos e os aspetos técnico-científicos inerentes aos medicamentos e à tecnologia farmacêutica das formas farmacêuticas. Pretende-se habilitar o aluno com
conhecimentos fundamentais acerca das formas farmacêuticas abordadas relativamente às operações a que se submetem as substâncias, às propriedades dos produtos utilizados, à composição, à aplicação e aos procedimentos de preparação e controlo de qualidade. Na componente prática o aluno deve ser capaz de aplicar autonomamente métodos racionais e científicos para a formulação e preparação das formas galénicas, de interpretar a fórmula, de conhecer o modo de associar as substâncias, as incompatibilidades que se podem originar e os aspetos fundamentais da rotulagem, conservação e armazenamento das fórmulas preparadas. Conhecer as principais formas farmacêuticas adequadas para modificar a libertação de fármacos e as suas importantes aplicações terapêuticas e/ou de diagnóstico.

Programa

Formas farmacêuticas obtidas por dispersão molecular: soluções e xaropes. Formas farmacêuticas obtidas por dissolução e evaporação: extractos. Formas Farmacêuticas obtidas por operações complexas ou múltiplas: para aplicação na pele (pomadas, cremes, pastas, geles ou pomadas-geleias, linimentos, loções, sabões, emplastros e preparações transdérmicas), para uso auricular, para aplicação retal (supositórios, enemas), para aplicação vaginal (óvulos, comprimidos vaginais), para uso oftálmico (pomadas oftálmicas, colírios), para uso nasal, para uso uretral e para uso parenteral (preparações injectáveis). Operações farmacêuticas, tecnologias de produção, equipamentos laboratoriais e industriais, aspectos biofarmacêuticos, estabilidade e controlo de qualidade. Excipientes. Rotulagem, acondicionamento e condições de armazenamento. Formas farmacêuticas de libertação controlada: conceitos, requisitos e vantagens. Lipossomas, nanopartículas, microencapsulação, micelas e microemulsões.

Estágio(s)

NAO

Bibliografia

Farmacopeia Portuguesa IX. INFARMED. 2009
Tecnologia farmacêutica – L. N. Prista, A. C. Alves, R. M. R. Morgado, vol. I, II, III – Fundação Calouste Gulbenkian
Formulário Galénico Português. ANF. 2005.
Handbook of Pharmaceutical Excipients. RC Rowe, PJ Sheskey and SC Owen (Eds.), Pharmaceutical Press, London,
2006.
Remington – A Ciência e a Prática da Farmácia. Alfonso R. Gennaro. 20ª Edição.
Guia Prático da Farmácia Magistral: Farmacotécnia, Boas práticas de manipulação, Controle de Qualidade, Aspectos
Biofarmacêuticos, Excipientes e veículos, Procedimentos operacionais padrão. Anderson de Oliveira Ferreira, 2ª
Edição, Pharmabooks
Teoria e Prática na Indústria Farmacêutica. I e II Volume. Serviço de Educação e Bolsas. Fundação Calouste
Gulbenkian. Leon Lachman; Herbert A. Lieberman; Joseph L. Kanig
Martindale – The Complete Drug Reference”. 37ª Edição. Pharmaceutical Press, 2011.
Jain K: The Handbook of Nanomedicine: Humana Press; 2012.