Métodos de Ensino
Nas aulas usa-se o método expositivo e inquisitivo durante a explicação dos assuntos teóricos. Sempre que possível, serão
implementadas metodologias ativas em aula centradas no aluno, nomeadamente a sala de aula invertida. Esta solução, que requer uma
preparação prévia das alunas e dos alunos, permite uma utilização mais eficaz das horas de contacto. Durante as aulas, são utilizadas
atividades interativas, através de plataformas digitais pedagógicas, objetivando uma maior participação e interesse das alunas e dos
alunos. Prevêem-se vários momentos laboratoriais para uma mais fácil assimilação do significado físico de várias grandezas geotécnicas.
Após identificar um problema urbano da cidade de Coimbra, ou outra, as alunas e os alunos, através de várias tarefas incluídas na
metodologia de problem-based learning, através dos quais as alunas e os alunos adquirem competências transversais ao mesmo tempo
que implementam o conhecimento que vão adquirindo ao longo do semestre, idealizem soluções práticas
Resultados de Aprendizagem
No final do semestre, as alunas e os alunos deverão ser capazes de:
distinguir os principais paramentos geotécnicos de resistência, permeabilidade e compressibilidade;
refletir os efeitos da impermeabilização de solos;
idealizar infraestruturas verdes para resolução/mitigação de problemas urbanos;
identificar e caracterizar as principais estruturas geotécnicas urbanas;
prever o comportamento de estruturas geotécnicas urbanas em função de condicionantes geométricas e geotécnicas.;
persuadir terceiros sobre possíveis riscos geotécnicos.
Em termos de competências transversais, espera-se que as alunas e os alunos sejam capazes de:
comunicar oralmente e de forma escrita;
pesquisar e resumir informação em fontes de informação fidedignas.
trabalhar em equipa
Programa
Água nos solos. Permeabilidade de solos. Percolação uni e bidimensional. Instabilidades hidráulicas.
Impermeabilização de solos. Extensão da impermeabilização de solos nas cidades. Consequências no ciclo urbano da água e no efeito de
ilha de calor urbana.
Infraestruturas verdes. Tipos de infraestruturas. Benefícios e limitações das infraestruturas verdes. Infraestruturas à escala local, regional e
global.
Resistência ao corte de solos. Noções de força de atrito e normal ao plano, tensão tangencial e normal. Critérios de rotura. Relação
tensão-deformação-resistência.
Obras em terra. Aterros e escavações. Taludes naturais e artificiais.
Estruturas de suporte. Tipos de estruturas de suporte de terras e de escavação. Noções de estabilidade externa e interna de solos.
Fundações de estruturas urbanas. Fundações superficiais e profundas. Processos construtivos.
Deformabilidade e compressibilidade. Comportamento a curto e longo prazo. Assentamentos e deformações horizontais.
Estágio(s)
NAO
Bibliografia
Coelho, S. (1996). Tecnologia das Fundações. Edições EPGE. (cota biblioteca: 7-8-116)
Cruz. F. Mecânica dos Solos – Apontamento teóricos. Elementos pedagógicos da UC.
European Commission (2011), Overview of best practices for limiting soil sealing or mitigating its effects in EU-27 – Final report,
Publications Office
Matos Fernandes, M. (2006). Mecânica dos Solos – Conceitos e Princípios Fundamentais. FEUP Edições (cota biblioteca 7-8-159)
Matos Fernandes, M. (2011). Mecânica dos Solos – Introdução à Engenharia Geotécnica. FEUP Edições (cota biblioteca 7-8-161)
Mooy, J. Green infrastructure primer. A Delaware guide to using natural systems in urban, rural and coastal settings.
Moreira, C. (2008). Dimensionamento de Muros de Suporte. Elementos pedagógicos da UC.
Moreira, C. Estruturas Flexi?veis de Contenc?a?o Perife?rica. Elementos pedagógicos da UC.
Moreira, C. Percolação bi-dimensional da água nos solos. Elementos pedagógicos da UC.