As instituições de ensino superior desenvolvem as suas atividades de acordo com os seus objetivos estratégicos, assegurando a concretização das funções de formação, investigação e extensão e garantindo os seus compromissos com a sociedade. A avaliação institucional constitui-se como um instrumento de melhoria contínua do sistema nacional de ensino superior, abrangendo o conjunto das diversas instituições (públicas e privadas, politécnicas e universitárias).
De acordo com o Regime Jurídico de Avaliação do Ensino Superior (Lei nº 38/2007, de 16 de agosto), a avaliação institucional tem por objeto a qualidade do desempenho das instituições de ensino superior e das suas unidades orgânicas, avaliando a estratégia adotada para garantir a gestão de qualidade das suas atividades, assim como o grau de cumprimento da sua missão. Para esse efeito, a avaliação institucional responde às exigências do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (Lei nº 62/2007, de 10 de setembro) e recorre a parâmetros de desempenho relacionados com a atuação das referidas instituições, privilegiando os respetivos resultados. Tem também por referencial as boas práticas internacionais na matéria, designadamente os padrões definidos pela ENQA (ESG, 2015), tendo ainda em atenção os princípios e objetivos da European Higher Education Area que vinculam a A3ES.
O Politécnico de Coimbra foi avaliado pela primeira vez com base nestes pressupostos em 2017, face ao anterior período de 6 anos, tendo tido como resultado da avaliação do seu desempenho uma decisão de acreditar com condições, pelo período de 2 anos.
Da mais recente avaliação, que decorreu durante o ano de 2023 e cuja decisão foi emanada a 07 de junho de 2024, foi atribuída pela primeira vez ao Politécnico de Coimbra a acreditação máxima atribuída pela A3ES, válida por um período de seis anos e sem condições.
De acordo com o relatório de avaliação da Comissão de Avaliação Externa (CAE), o Politécnico de Coimbra evidencia um bom desempenho, com melhorias significativas em todas as dimensões que representam a sua missão. A CAE considera que é notório que o Politécnico de Coimbra tem vindo a percorrer “um caminho assente numa cultura e gestão estratégica fortes, que tem impulsionado a marca Politécnico de Coimbra e consolidado a sua reputação institucional enquanto IES ligada ao território local, nas suas pessoas e empresas, mas com projeção internacional”, acrescentando que “No IPC respira-se qualidade e ambição”.
Para o presidente do Politécnico de Coimbra, Jorge Conde, este é o resultado de “um trabalho sistemático, que nos últimos anos levou a uma consolidação do trabalho entre as escolas e os serviços, permitindo um maior crescimento organizacional da instituição”. “Não significando que está tudo bem, significa que estamos no rumo certo, rumo que tem de ser mantido para que se garanta a qualidade e ambição necessárias à repetição do processo dentro de seis anos”, acrescenta o responsável.